Explorando eventos | Parte I

RKA - E aí pessoal, tudo bem? Nesta aula, nós vamos explorar eventos. Mas, antes disso, você precisa saber o que é um evento aleatório. Ou seja, nada mais é do que um fenômeno que, quando nós repetimos várias vezes de forma semelhante, possui resultados imprevisíveis. Por exemplo, no lançamento de uma moeda, você nunca vai saber se vai cair coroa ou cara. E, por isso, nós não podemos afirmar com exatidão, se lançarmos uma moeda dez vezes, quantas vezes irá cair cara ou coroa. Enfim, o que eu estou falando é que, em um evento aleatório, você não pode prever o que vai acontecer. Por exemplo, aqui na nossa moeda, se nós lançarmos, nós não sabemos se vai cair cara ou coroa. Agora, vamos pensar em outra coisa chamada espaço amostral, que nada mais é do que todas as possibilidades em um experimento aleatório ou em um evento aleatório. Como assim? Vamos imaginar esta sala de aula aqui. O espaço amostral são todas as possibilidades, ou seja, qualquer coisa que eu te perguntar a respeito dessa sala de aula, você vai ter que analisar todos os alunos. Então, o espaço amostral aqui são os alunos, ou seja, todas as possibilidades. Quer ver como isso vai ficar mais fácil? Por exemplo, é como se esse professor aqui fosse escolher algum aluno para resolver um exercício e ele determinasse algum critério para isso. Ele poderia escolher todos esses alunos aqui mas, dependendo do critério, alguns teriam mais chances e outros menos chances. Uma outra forma de ver é olhando para a população de uma cidade do Brasil. Aqui nós temos este mapa do Brasil. O que eu quero dizer é que um espaço amostral nada mais é do que um conjunto de todas as possibilidades de um evento aleatório. E, pensando nisso, aqui nós temos alguns alunos e temos a professora Márcia. E ela deseja realizar uma atividade, só que ela precisa de ajuda de uma dessas crianças. E aí eu te pergunto, como ela poderá escolher a criança e, mais além, quais instrumentos ela poderá utilizar para fazer essa escolha? E se ela fizer um sorteio? Como pode fazer para garantir que todos os alunos possam ser sorteados? E mais ainda, nesse sorteio, será que é possível saber quem é mais provável ou menos provável de ser sorteado? Bem, para poder escolher a criança, ela tem vários meios. Como eu falei, pode ser sorteio, tirar par ou ímpar, por exemplo, por ordem alfabética. Enfim, ela tem vários meios para fazer essa escolha. E caso ela queira fazer um sorteio, ela pode anotar o nome dos alunos em um papel e pedir para alguém escolher. E assim, é uma forma de garantir que todos esses alunos aqui participem do sorteio, ou seja, todos esses alunos representam o espaço amostral. E aí eu te pergunto. O que é mais fácil de sair nesse sorteio, o nome de uma menina ou o nome de um menino? Se você olhar no desenho, nós temos dois meninos. Então, dois meninos na sala de aula da professora Márcia. Agora, se nós contarmos as meninas, nós temos uma, duas, três e quatro meninas. Então, quatro meninas. E como tem mais meninas significa que a chance das meninas serem sorteadas é maior do que a dos meninos. E é isso que eu quero que você entenda. Em um evento aleatório, você não consegue prever o resultado. Você não consegue saber antes de acontecer, mas você pode dizer qual tem mais, qual tem menos e quais têm a mesma chance de acontecer. Nesse caso, eu sei que tem mais chances da professora Márcia sortear as meninas porque tem mais meninas. Ou seja, tem um total de quatro meninas, enquanto nós temos um total de dois meninos. Então, tem mais chances das meninas serem sorteadas e menos chances dos meninos serem sorteados. Mas, é isso aí, pessoal. Até a próxima aula!