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Uso de planilhas eletrônicas na construção de tabelas e gráficos

Aprenda a importância de planejar e executar pesquisa amostral e como criar tabelas e gráficos adequados com a ajuda de planilhas eletrônicas.

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Transcrição de vídeo

RKA Ei, pessoal, tudo bom? Hoje eu queria conversar com vocês sobre pesquisa. Uma boa pesquisa amostral para ser bem feita, tem algumas etapas. Então, uma pesquisa Quais são as etapas? Deve ser feito um bom planejamento, uma boa coleta de dados, análise adequada e uma boa divulgação de resultados. Hoje, em especial, eu quero conversar com vocês sobre esses dois últimos tópicos aqui. Sobre análise e divulgação dos resultados, principalmente a divulgação dos resultados. Nesse vídeo, vou utilizar um software livre do Google, o Google Docs. E as planilhas do Google Docs. Então, agora a gente vai lá para o Google Docs para trabalhar com alguns dados, ok? Estamos agora no Google Docs, e o que eu queria mostrar pra vocês é que, pensando em gráficos, dependendo do tipo de dado que a gente coletou, do que a gente quer mostrar, existe um gráfico mais adequado. Então, o que eu trouxe aqui para a gente trabalhar? Aqui temos uma lista de alunos que fizeram a prova e as notas de cada aluno aqui. Eu vou mostrar aqui para vocês como a gente pode gerar gráficos a partir dessa pequena tabela, de uma forma bem simples, utilizando esse software que é o Google Planilhas. Vou gerar alguns gráficos, como o gráfico de coluna, gráfico de setor e gráfico de linha, ok? Basta selecionar os dados e vir aqui. Podemos selecionar todos, na verdade. Vir aqui em Inserir, Gráfico e já temos um gráfico montado aqui. O software gera automaticamente. Esse daqui, como vocês podem ver, é o gráfico de colunas. Vocês podem olhar por aqui. Se vocês clicarem aqui nesse menu, vocês podem ver que existem vários tipos de gráficos possíveis que vocês podem gerar. Como eu disse, vou gerar três para não ficar muito extenso o vídeo. Então, já geramos o de coluna. Queremos gerar outro. Vamos gerar outro. Seleciona-se tudo, Inserir Gráfico Agora, veja que ele formou o mesmo gráfico porque o padrão aqui é gerar primeiro o de colunas, mas podemos pedir para gerar um de setor, por exemplo. Temos agora um gráfico de setor. Vou diminuir um pouco aqui para podermos visualizar todos os gráficos. Posicionar aqui para ficar certinho. Ok! Falta um tipo de gráfico agora, que é o gráfico de linhas. Novamente, selecione os dados. Para selecionar os dados, basta clicar e arrastar. Gráfico de linhas. Esse gráfico aqui. Vamos deixar em um tamanho adequado aqui para que a gente possa visualizar todos de uma vez só. Vamos dar uma olhada. Como podem ver, esses são dados das notas dos alunos. Tem uma boa variedade aqui. Tem aluno que tirou desde 1 até aluno que tirou 9. Tem vários alunos que tiraram 6, por exemplo. Vários que tiraram 7. Então, o que a gente pode ver aqui. Logo de cara, a gente pode perceber que alguns desses gráficos aqui não fazem muito sentido. Por exemplo, para essa tabela aqui da forma como gente organizou, para mim, parece que o único gráfico que faz sentido aqui é o primeiro, o gráfico de coluna. Por quê? Olha só esse gráfico de linha. O gráfico de linha geralmente é utilizado para organizar as informações de modo que a gente consiga ver o desenvolvimento de algo ao longo do tempo. Não é esse caso, porque esse daqui é apenas uma distribuição de notas dos alunos da classe. Não houve nenhum progresso, alguma evolução de algo para ser rastreado. Então, não faz sentido esse tipo de gráfico. Agora, vamos analisar esses outros dois gráficos. Como você pode ver aqui no gráfico de setor, cada aluno corresponde a uma fatia dessa pizza aqui. Alunos que tiraram notas mais altas, têm uma fatia maior. Veja o Matheus, que tinha pontuado 9 na prova, a fatia dele é a maior aqui no gráfico. O que acontece? O que o software interpretou nesse caso? Ele somou todas essas notas porque transformou isso numa porcentagem. Então, ele somou as notas aqui. E depois de somar essas notas, ele calculou quanto que o 9 equivaleria no total dessa nota. Equivale a 8,9 por cento. Então, eu não consigo pensar em algum uso pra isso nesse contexto, que é apenas um contexto de uma distribuição de notas na classe. E é por isso que esse gráfico aqui atende melhor a gente. Por quê? Porque ele facilmente consegue mostrar, assim como o gráfico de setor, quem tirou a melhor nota. A gente consegue ver aqui que é o Matheus. A maior nota não está aparecendo aqui porque eu acho que eu deixei o gráfico muito pequeno, mas tudo bem. Dá para ver pela legenda. Dá pra ver que foi Matheus que tirou a maior nota. Dá pra ver a nota dele, que foi 9. Dá pra ver uma distribuição de notas aqui. Por exemplo, dá pra ver que todas essas pessoas aqui tiraram 6, todas essas pessoas aqui tiraram 7, e assim por diante. Então, à primeira vista, esse daqui parece ser o gráfico mais adequado para essa tabela. Outra coisa que eu quero mostrar para vocês, é que, às vezes, a forma como a gente organizou os dados na tabela vai gerar gráficos que não são muito úteis. Então, o que eu quero fazer agora? Quero pegar estes mesmos dados aqui e tentar construir um gráfico que seja útil para a gente. Porque como está aqui, dificilmente vou conseguir construir um gráfico de setor útil. Então, vamos lá! Então, o que eu tentei fazer aqui? Eu simplesmente organizei esses dados de uma nova maneira. Anotei aqui as notas que ocorreram: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 9 e aqui ao lado eu fui computando quantas vezes essas notas ocorreram. Por exemplo, a nota 1 ocorreu uma vez. A nota 9 também só ocorreu uma vez. A nota 7 ocorreu quatro vezes. A nota 6, cinco vezes e assim por diante. Esse tipo de tabela vai gerar gráficos diferentes porque a gente organizou informações de forma diferente. Vamos gerar os mesmos gráficos que a gente havia gerado. Nós já temos um gráfico aqui. Vamos guardando os gráficos. Vamos gerar outro gráfico. Inserir, Gráfico Agora, vamos gerar um gráfico de setor. E agora, vamos gerar um gráfico de linha. Gráfico de linha. Vou fechar esse daqui. Um pouquinho para baixo. Vamos analisar aqui. Olha só como esse gráfico mudou. Olha como era antes. Os alunos aqui embaixo e as notas dos alunos, e olha como ele é agora: as notas aqui e a quantidade. Esse aqui é um gráfico de colunas, mostrando a distribuição das notas. Então, olhando pra cá, rapidamente eu já sei qual foi a nota mais frequente da classe, que foi 6. A maior parte das pessoas tirou 6 e a segunda nota mais frequente foi 7. Eu consigo ver essa distribuição de notas aqui. A mesma coisa acontece agora com o gráfico de setor. Agora não são mais os alunos. Esse aqui é um gráfico de distribuição de notas. Note que passa uma informação diferente do que a gente já havia feito na outra aba da planilha. E de cara, eu já consigo ver que essa cor azul clara está predominando. Então, visualmente já consigo ver que essa cor aqui, que corresponde à nota 6, foi a nota mais recorrente nessa aplicação de prova aqui. E a segunda nota mais recorrente foi essa em roxo, que é a nota 7. Eu consigo ver visualmente. Está escrito aqui também a porcentagem, mas eu nem precisava ver a porcentagem. Eu já vejo que são as notas mais recorrentes visualmente. E, novamente, o gráfico em linha continua não tendo utilidade com esse conjunto de dados porque o motivo é o mesmo - a gente não está vendo nenhuma progressão desses dados Onde esse tipo de gráfico teria mais utilidade? Vou colocar um exemplo aqui no mesmo contexto de notas. Então, imagine que algum daqueles alunos lá pegou seu boletim de matemática e português e quer analisar. Com esse tipo de dado, faz mais sentido a gente fazer algum gráfico de linha. Olha só, Por que agora faz mais sentido ter um gráfico de linha? Aqui eu tenho duas matérias e aqui tem os bimestres. Aqui tem as notas desse aluno em cada matéria no decorrer dos bimestres. Então, eu consigo ter uma visualização de progressão dessas notas no decorrer do tempo com esse gráfico. Por exemplo, esse aluno aqui começou muito bem em matemática, e matemática aqui pela legenda é a cor azul. Foi piorando, chegou até o ponto mais baixo em notas, que é 5, e depois começou a melhorar. Em português, começou com 7, piorou um pouquinho, e depois melhorou. Olha só como isso fica fácil de visualizar quando a gente tem uma progressão aqui de dados da mesma categoria. Esses são os dados da categoria português e esses em azul são os de matemática no decorrer do tempo. Então, lembre-se que para cada tipo de dado que você tem, para cada tipo de evidência que você quer produzir, vai existir um gráfico mais ou menos adequado. Então, na hora de organizar seus dados em tabelas, na hora de produzir seus gráficos, pense muito bem no que você quer mostrar para o seu leitor. Pense no que você quer evidenciar. Espero que você tenha gostado desse vídeo e nos vemos na próxima aula. Até mais!