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Transcrição de vídeo

RKA4JL - Eu me lembro que, quando era criança, eu costumava tirar os meus sapatos para desenhar e ficava desenhando por toda minha perna. Isso era legal. Sabe, meu pai não queria que eu fizesse algo relacionado à arte. Ele dizia: ”Talvez seja melhor você tentar arquitetura ou algo do tipo”, mas eu queria muito provar a ele que eu ganharia dinheiro e que seria possível viver fazendo algo relacionado à arte. E o que descobri bem cedo foi que, quando você combina arte com tecnologia, você consegue torná-la mais relevante, e isso me proporcionaria um emprego mais estável ou algo assim. Então, quando eu estava fazendo websites, havia algumas animações. Era possível clicar em um botão e fazer um pouco de animação, e eu pensei: ”Olha, o que são essas coisas?” E então eu fiquei ainda mais curioso com isso. Como eu queria que os meus sites ficassem ainda mais extravagantes, eu pensei: ”E se eu fizer um logo se movimentando em 3D!?" "Mas como eu faço isso em 3D?” Foi aí que eu fui a um evento chamado “Dia Nacional do Portfólio”, onde todos os tipos de escolas de arte vão observar os portfólios dos estudantes. Tinha muita coisa em 3D e isso me fez pensar em coisas como: “Eu sou um artista, e eu realmente quero ter materiais desse tipo em meu portfólio”. Foi aí que uma universidade viu meu trabalho e eles falaram: “Uau, você precisa fazer 3D”, eu disse: "O quê? 3D?" e eles falaram: ”Não, animação de computador em 3D”. Eu não sabia muito sobre tecnologia na época. Então, enquanto estive na universidade, eu era como uma esponja que absorvia e tentava aprender o máximo possível. Em uma das aulas tivemos que elaborar um curta-metragem de dois minutos e meio. O meu foi sobre um faroleiro que precisava reparar o mecanismo do farol que estava congelado, e como havia um barco indo em direção ao recife, ele precisava consertá-lo o mais breve possível. Enquanto tentava consertar o mecanismo, ele se eletrocutava e morria, só que voltava como fantasma e continuava tentando consertar o interruptor. Mas, infelizmente, ele não estava conseguindo, porque agora ele era um fantasma. Então ele se vira, porque o barco toca sua buzina, e quando olha para o chão e vê o seu corpo morto, ele fica em estado de choque. Só que ele precisa resolver o problema rapidamente, porque, caso contrário, o barco sofrerá um acidente. Ele percebe que pode entrar na lente e amplificar a luz, então o fantasma se joga na lente e se transforma em luz. Com isso, finalmente o barco consegue ver o recife e por sorte se desviar dele. Eu acho que havia algo de especial naquele trabalho, pelo menos é o que penso. Além disso, os personagens que criei me proporcionaram muita alegria enquanto os criava. Quando eu fui contratado pela Pixar, eu estive em diferentes postos de trabalho e, em um desses momentos, eu tive que fazer um pequeno vídeo do meu personagem se movimentando com várias expressões faciais. Foi aí que o pessoal da Pixar chegou em mim e disse: ”Nós queremos você fazendo 'rigging' ", e eu: "O que é rigging?" "Rigging" também é conhecido como reticulação, que é, basicamente, a criação de uma interface com uma série de botões que, quando você os movimenta, eles movimentam os personagens, fecham os olhos dele e coisas do tipo. Ah, eu amo criar robôs. Amo criá-los porque é uma espécie de continuação daquilo que eu amo fazer aqui na Pixar: criar personagens que façam as pessoas acreditarem que elas estão vivas. E para mim, os robôs são algo que me fazem pensar: "O que eu posso... o que eu posso fazer para que eles pareçam vivos por duas horas?" "E se eu pudesse fazê-los parecerem vivos por mais tempo, quem sabe por muitos anos?" E isso me deixa muito animado, muito animado. E sabe, apenas mexer em um bocado dessas coisas que eu não sei como são... Eu trabalho com o princípio básico da animação, mas ainda tem engenharia mecânica, engenharia elétrica, ciência da computação, a fabricação. Há tantas coisas que eu ainda não sei. Eu fico procurando sobre elas na internet, como se eu não tivesse assistido a uma única aula, porque eu sou uma espécie de aprendiz visual e por isso sempre busco algo inicialmente no Youtube, já que os vídeos são o que realmente me ajudam. E quanto aos textos, eu só recorro a eles quando eu não acho algum material em vídeo. Isso é como o tipo de experimento entre robôs e humanos, é uma espécie de interação que você pode ter com um ser artificial. Bem, e isso é bem legal.