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Conteúdo principal

Calendários lunares

Neste artigo vamos apresentar calendários lunares produzidos ao longo da história por diferentes povos.

Introdução

Você é do tipo que usa relógio ou vive conferindo o horário no celular?
Eu não uso relógio de pulso, mas vivo olhando as horas.
Na minha casa, tenho relógio em todos os cômodos: sala, cozinha, quarto... Ah, não tenho no banheiro, mas olho as horas antes de sair e entrar nele.
Afff, eu tinha a impressão de que eu não era muito apegada às horas por não usar relógio de pulso, mas, parando para pensar (e escrever este artigo), vi que não é bem assim.
Você conseguiria viver sem ter noção do tempo?
Figura 1: Passagem das horas.
Nós, seres humanos, temos a necessidade de marcar o tempo, e isso não é de agora. Mesmo nos primórdios da humanidade, os pré-históricos já usavam o Sol e as sombras para ter noção do tempo. Isso era essencial por possibilitar sair para caçar, pescar e voltar para “casa”, ou caverna, ainda na segurança da luz do dia.
Para marcar o tempo, basta usar algum evento que se repita de maneira contínua; por exemplo, o nascer e o pôr do Sol, as fases da Lua e as estações do ano.
O estudo do Sol trouxe a noção da sucessão dos dias. Já o estudo das fases da Lua trouxe a noção de mês.
A noção de ano é mais difícil de perceber porque se dá em uma escala de tempo muito maior (hoje, sabemos que se dá em 365 dias e 6 horas). Foi a partir do advento da agricultura que os povos primitivos se deram conta do ciclo das estações, com a marcação da época de plantar e colher.
Vamos ver, neste artigo, como a Lua foi usada ao longo da história para marcar a passagem do tempo.

Calendários lunares

Foram encontrados registros de marcação do tempo baseados nas fases da Lua e datados de mais de 20 mil anos. São escavações em paredes, ossos e madeira, correspondendo aos dias entre as fases da Lua.
Figura 2: Marcação das fases da Lua – 29 marcações que correspondem a um ciclo lunar completo.
Na Babilônia, há 4 mil anos, havia um calendário com um ano formado por 354 dias organizados em 12 meses lunares. Cada mês lunar possuía, alternadamente, 29 ou 30 dias.
Os egípcios também montaram inicialmente um calendário baseado nos ciclos lunares, como os babilônios. Mas esse calendário foi substituído por outro com 365 dias em consequência de observações das inundações do rio Nilo – que eram cíclicas e se repetiam a cada 365 dias.
Esse calendário egípcio foi o primeiro da história (pelo menos de que se tem conhecimento até agora) a possuir o ano com 365 dias.
O protótipo atual de calendário lunar é o calendário islâmico.
Figura 3: Calendário lunar islâmico datado de 1022.
Sabemos hoje que o ciclo completo das fases da Lua varia entre 29 dias e 6 horas e 29 dias e 20 horas. Seu valor médio, conhecido com grande precisão, é de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,8 segundos.
Nosso calendário atual se baseia em dados astronômicos precisos do movimento de translação em torno do Sol. Cada ano possui 365 dias e 6 horas.

Referências das figuras

Figura 2: Calendar man

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