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Conteúdo principal

Os relógios

Neste artigo contamos a história do desenvolvimento dos relógios, desde os gnômons até o relógio atômico.

Introdução

Como é sua relação com o relógio?
Você é das pessoas que usam relógio e vivem olhando as horas ou você não se liga tanto assim nas horas?
Figura 1: Relógio.
Você come ao meio-dia porque é meio-dia ou por que você está com fome?
Neste artigo, vamos conhecer a história do desenvolvimento dos relógios.

Desenvolvimento dos relógios

Medir o tempo sempre foi uma necessidade da humanidade desde os primórdios, não com a precisão de segundos que temos hoje, mas com a segurança de poder chegar em casa após uma caçada ou viagem ainda com o dia claro.
Provavelmente, os babilônios foram os criadores dos primeiros relógios, os gnômons, que mostravam a passagem do dia pela sombra de uma vareta fincada no solo. Eles originaram os relógios de sol, que se diferenciavam dos gnômons apenas por possuírem uma marcação aproximada das horas.
Tanto os gnômons quanto os relógios solares necessitavam da sombra para indicar o tempo ou as horas; assim, funcionavam apenas durante a parte iluminada do dia. Essa limitação fez com que fossem inventados outros instrumentos para medir o tempo.
Figura 2: Relógio de sol.
Segundo registros históricos, por volta de 600 a.C. surgiram os relógios d'água e as ampulhetas ou relógios de areia.
Figura 3: Ampulheta.
Não existe consenso entre os historiadores acerca da época em que foi criado o primeiro relógio mecânico, baseado em pesos e engrenagens. Alguns dizem que foi em 725 a.C., por um monge budista, outros dizem que foi próximo ao ano 850 d.C. Uma enorme diferença!
Os primeiros relógios mecânicos não tinham precisão na marcação das horas, atrasavam e precisavam de ajustes e energia para funcionar – fosse dando corda, fosse inserindo baldes e mais baldes de água.
Figura 4: Relógio de engrenagens e pesos, que funciona à base de água.
Mas, com a Revolução Industrial, surgiu a necessidade de medir o tempo de trabalho dos empregados e, assim, a demanda por relógios mais precisos.
Então, em 1830, foi criado o primeiro relógio elétrico, que funcionava com um pêndulo na base (Figura 5).
Figura 5: O primeiro relógio elétrico.
Em 1930, foi criado o primeiro relógio que não precisava de corda, pois funcionava com cristais de quartzo. Porém, foi apenas no século XX que os relógios adquiriram suas características atuais, ou seja, as de serem pequenos, práticos e econômicos.
Todavia, a precisão desejada nas medidas de tempo só foi alcançada com o desenvolvimento dos relógios atômicos. A margem de erro de um relógio atômico é de apenas alguns segundos em milhões de anos, enquanto um relógio de pulso comum de quartzo atrasa ou adianta, em média, um segundo por dia.
Atualmente, existem na Terra 150 relógios atômicos; um deles fica no Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia nos Estados Unidos (Figura 6).
A hora mundial, com precisão de alguns segundos em milhões de anos, é dada como a média das horas marcadas nesses 150 relógios.
Figura 6: Relógio atômico padrão.
Na vida cotidiana não é necessário esse grau de precisão, mas que precisamos medir as horas com algum grau de certeza, isso é fato!

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