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O ciclo biológico do carbono

Nesse artigo vamos conhecer o ciclo biológico do carbono na natureza, ou seja, as relações que existem entre o carbono, as cadeias alimentares e os processos de fotossíntese, respiração e decomposição dos seres vivos.

Introdução

Até agora já estudamos a respiração, a fotossíntese e as cadeias alimentares.
Como esses conceitos se relacionam?
O carbono está envolvido nesses três processos, você percebe isso?
Não o carbono puro, mas o carbono no gás carbônico, tanto na respiração quanto na fotossíntese – na respiração sendo exalado e capturado pelos produtores por meio do processo da fotossíntese.
Lembrando que os seres que realizam fotossíntese estão na base de toda cadeia alimentar, é possível imaginar que o carbono também está presente nessas cadeias.
Vamos primeiro fazer uma rápida revisão dos ciclos do carbono e depois vamos nos atentar ao ciclo biológico, ok?

Ciclos do carbono

A figura abaixo ilustra o ciclo completo do carbono.
Figura 1: O ciclo do carbono. Crédito: imagem modificada de Gtyogui, CC-BY-SA-4.0, Wikimedia commons. Acesso em 21/05/2019.
A parte do ciclo que envolve a terra, os oceanos e os combustíveis fósseis, ou seja, os elementos abióticos, é chamada de parte geoquímica do ciclo do carbono.
Já a parte do ciclo que envolve os seres vivos é chamada de parte biológica do ciclo do carbono. Essa é a parte que veremos agora.

Ciclo biológico do carbono

A parte biológica do ciclo do carbono envolve os seres vivos e, portanto, os processos de fotossíntese e de respiração e o fluxo de matéria e de energia nas cadeias alimentares.
Observe, na figura 1, que a parte biológica do ciclo está representada pelos termos vegetação, desmatamento e queimadas, biota marinha, reflorestamento.
Atente também que apenas a biota marinha, as florestas e o reflorestamento possuem flechas que mostram a “descida” do carbono da atmosfera, ou seja, a retirada ou sequestro do carbono.
Por que isso acontece?
Porque da atmosfera ele é sequestrado através da fotossíntese realizada pelas plantas (vegetação e florestas) e pelas microalgas do fitoplâncton ou biota marinha.
E também porque apenas as plantas realizam fotossíntese, sejam plantas terrestres ou aquáticas, sejam microscópicas ou macroscópicas.
Como e por que o reflorestamento contribui para o sequestro do carbono?
Bem, acabamos de falar que todas as plantas realizam fotossíntese, certo?
Certo!
Porém, a capacidade de realizar fotossíntese dependerá do tamanho e de quão frondosa a planta é.
Compare as duas fotos abaixo:
Figura 2: Na esquerda mostramos uma floresta e na direita uma plantação de cana-de-açúcar. Créditos: Alfonso (esquerda) e José Reynaldo da Fonseca (direita), ambos CC-BY-SA-3.0-migrated, Wikimedia commons. Acesso em 29/07/2019.
Parece meio lógico pensar que a floresta possua maior capacidade que a plantação de cana-de-açúcar de sequestrar carbono, visto que as plantas são bem maiores nas florestas.
E, pasme, isso ocorre desse jeito mesmo!
As florestas possuem entre 20 e 100 vezes mais capacidade do que as plantações de sequestrar carbono da atmosfera, dependendo da plantação considerada.
Bem, vimos até agora os processos de sequestro do carbono da atmosfera.
Agora vamos ver como os seres vivos liberam o carbono na atmosfera.
Todos os seres vivos respiram, inclusive as plantas, e durante a respiração liberam gás carbônico.
Certo, mas esse é um dos processos, mas não o único.
O carbono é o segundo elemento mais abundante no corpo humano e em outros animais. Ele participa da formação dos ossos, pele, unhas, dentes etc.
O carbono usado na construção do corpo é adquirido pela alimentação, e é liberado para a atmosfera durante o processo de decomposição depois que o animal morre.
Uma vez liberado, o carbono pode entrar novamente no ciclo biológico bastando ser sequestrado da atmosfera pela fotossíntese. E assim o ciclo biológico do carbono é fechado.
Cabe acrescentar que, quando o processo de decomposição for completo, ocorre a liberação de gás carbônico, gás metano e água
Quando a decomposição do corpo for parcial ocorre a formação de petróleo e carvão, em um processo que demora milhões de anos.

Referências das figuras

Figura 2, esquerda: Floresta

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