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Ciências EF: 6° ano
Distribuição de fotorreceptores na fóvea
Neste vídeo, exploraremos como os fotorreceptores (cones e bastonetes) se distribuem na fóvea. Por Ronald Sahyouni. . Versão original criada por Ronald Sahyouni.
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Transcrição de vídeo
RKA12 - Vamos observar como os bastonetes
e cones são distribuídos na retina. Vamos começar desenhando um diagrama
muito simplificado do globo ocular. Na parte detrás do olho, nós temos o
nervo ótico indo em direção ao cérebro. A parte detrás do globo ocular é revestida por
uma membrana especializada conhecida como retina. Esta porção com covinhas da
retina é conhecida como fóvea, e a parte da retina de onde sai o nervo ótico pela
parte detrás do olho é conhecida como ponto cego. Este é conhecido como ponto cego porque
não há fotorreceptores presentes nesta área. Vamos verificar a distribuição
dos bastonetes e cones no olho. Os bastonetes são encontrados
principalmente na periferia do globo ocular. Então, vamos usar a cor azul
para representar os bastonetes, e eles são encontrados
principalmente na periferia. E, como mencionei, não há
receptores fotoelétricos no ponto cego, porque é o ponto por
onde o nervo ótico sai. Cones, por outro lado, que vamos representar
em roxo, são encontrados em toda a fóvea. Eles são encontrados em uma
concentração muito alta perto da fóvea. Não há cones no ponto cego e há muito poucos cones,
de forma muito espaçada, ao longo do resto do olho. Então, eles são encontrados de forma
borrifada em toda a periferia do olho. Vamos verificar a fóvea para dar
sentido ao que queremos mostrar. Ampliando a fóvea, nós vemos a retina
e uma covinha na região onde está fóvea. Desenhando os bastonetes e cones, verificamos que os bastonetes
são encontrados fora da fóvea. Então, há um monte de bastonetes
no olho, especificamente na periferia. Eles meio que se alinham na
periferia do olho, e assim por diante. Cones, por outro lado, são encontrados em
uma concentração muito alta perto da fóvea. Então, na fóvea há um monte de cones, e na periferia
do olho pode até ter alguns cones de vez em quando. Assim, a razão pela qual
tem uma depressão aqui é porque os fotorreceptores estão
conectados a outros neurônios, que realmente enviam axônios
através do nervo ótico para o cérebro. E há um monte de
neurônios nesta região, e todos eles têm axônios que realmente vão para o
nervo ótico, que saem pela parte posterior do olho. Assim, quando a luz entra
no olho e atinge a fóvea, existe a vantagem de não ter axônios no caminho
da luz, o que resulta em uma resolução maior e você obtém mais raios luminosos
capazes de acertar os cones, em vez de serem absorvidos
por estes axônios. Então, se bater na periferia do olho, a luz ao
entrar deve passar por um feixe de axônios. E, quando isto acontece,
parte da energia é perdida. Menos luz, na verdade, atinge
bastonetes e cones na periferia. Mas, na fóvea, você realmente tem
luz batendo diretamente nos cones, em vez de ter que ir através de
uma camada de axônios e neurônios. Vamos olhar esta mesma imagem
de outra forma: de maneira gráfica. Tomamos o ponto inicial zero no
eixo "x", e tomamos um eixo "y". No ponto zero, localiza-se a fóvea. Observando a retina, então, no
globo ocular... a retina está curvada. Se fôssemos aplainá-la, verificaríamos que há uma pequena região
ondulada, que é conhecida como fóvea, e definimos este ponto
como o ponto zero. Ao nos afastarmos
deste ponto zero, temos uma inclinação que pode
ser de 5 graus a partir da fóvea, pode ser de 10 graus de distância da fóvea, e
assim por diante em ambas as extremidades. E vamos ter a mesma coisa
do outro lado da fóvea também. Agora, no eixo "y", o que vamos
ter é a densidade dos receptores. Este é o número de receptores
que encontramos na retina. Temos uma parte com baixa densidade de receptores
e outra com alta densidade de receptores. Temos a fóvea no centro, e a
região externa que é a periferia. Na periferia, há um nível
realmente alto de bastonetes. E, à medida que nos aproximamos da
fóvea, os bastonetes caem em número. E, quando nos afastamos da fóvea novamente,
há um número realmente alto de bastonetes. Chegamos a uma região que é o ponto
cego, onde não há fotorreceptores. E, quando chegamos do outro lado do ponto cego,
existem novamente setores com fotorreceptores. Sendo este o tipo de
distribuição dos bastonetes. Os cones têm uma
distribuição diferente. Quanto aos cones, não
há muitos deles na periferia, mas, ao se chegar na fóvea, há
um pico enorme no número de cones. E, assim que nos afastamos da fóvea,
os cones caem rapidamente em número. E, no ponto cego, não
há receptores fotoelétricos. E, do outro lado do ponto cego, há um número
muito baixo deste tipo de fotorreceptores.