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Impactos ambientais e socioeconômicos dos fenômenos naturais

Neste artigo vamos conhecer as consequências ambientais e socioeconômicas dos ciclones a partir da descrição dos danos causados no sul da África pelo ciclone Idai.

Introdução

Não sei se você tem ou usa Facebook. Eu uso.
E o meu, durante todo o mês de março, ficou lotado com informações do ciclone Idai, que devastou Moçambique, Zimbábue e Malaui no Sul da África durante sua passagem pelo continente.
Muito triste ver a destruição provocada pelo ciclone e suas consequências ao longo do tempo, como a epidemia de cólera, por exemplo.

O ciclone Idai

O ciclone Idai devastou os países Moçambique, Zimbábue e Malaui no Sul da África em março de 2019.
Figura 1: Os países atingidos pelo ciclone Idai circulados em vermelho. Crédito: imagem modificada de Fsolda, CC-BY-SA-4.0, Wikimedia commons. Acesso em: 08/05/2019.
Ele começou como uma depressão tropical no início de março na costa Leste de Moçambique e foi ganhando força, conforme se aproximava do continente.
Figura 2: Ciclone Idai, fotografia de satélite de 13/03/2019. Crédito: NASA, domínio público, Wikimedia commons. Acesso em: 08/05/2019.
No dia 14 o ciclone Idai tocou o solo moçambicano na cidade de Beira com ventos de 177 km/h, deixando atrás de si uma rota de destruição ímpar – a destruição total ou parcial de todos os edifícios (sem exceção) da cidade onde moravam cerca de meio milhão de pessoas.
O presidente de Moçambique classificou o fenômeno como um desastre humanitário – mais de 100 mil pessoas precisaram ser resgatadas e mais de 600 mil foram diretamente atingidas por enchentes, deslizamentos e desabamentos, isso só nesse país.
Figura 3: Enchentes e deslizamentos provocados pelo ciclone Idai mostrados em tons de roxo e rosa, fotografia de satélite. Crédito: European Space Agency, CC-BY-SA-2.0, Wikimedia commons. Acesso em: 08/05/2019.
No Malaui as chuvas que acompanharam o ciclone provocaram enchentes, deslizamentos e a morte de 122 pessoas.
Depois de um mês da passagem do ciclone os três países contabilizavam as mortes provocadas pelo Idai – 602 em Moçambique, 344 no Zimbábue e 59 em Malaui. Isso sem considerar os desaparecidos.
As consequências da passagem do ciclone também já começaram a ceifar vidas, mais de 4 mil pessoas estavam com cólera no início de abril e sete já haviam morrido dessa doença. Cabe lembrar que a cólera é transmitida por água e alimentos contaminados por uma bactéria.
Há também o receio de um surto de malária na região, bem como de outras doenças que possuem mosquitos como vetores, uma vez que existem muitas poças d’água deixadas pelos alagamentos.
O desastre do Idai pode ser considerado um dos piores desastres climáticos do hemisfério Sul, atingindo mais de um milhão de pessoas.
Mas não são somente os ciclones que causam danos ambientais e socioeconômicos, os fenômenos meteorológicos que se manifestam de forma muito intensa também causam, por exemplo, as enchentes, as nevascas, as geadas, as ondas de calor, as secas e tantos outros.
Nessas horas a humanidade precisa aflorar para ajudarmos aqueles que precisam.

Referências

BBC Notícias. Acesso em: 08/05/2019.
Globo G1 notícias. Acesso em: 08/05/2019.
Agência Brasil de Notícias. Acesso em: 08/05/2019.
National Geographic Brasil. Acesso em: 08/05/2019.

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