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Ciências EF: 8° ano
Curso: Ciências EF: 8° ano > Unidade 7
Lição 3: Fenômenos meteorológicos e a previsão do tempoFenômenos meteorológicos naturais
Introdução
Não sei em qual cidade você mora e como é o clima aí, mas quando eu morava em Curitiba eu precisava me vestir praticamente como uma cebola.
Calma, já te explico!
A cebola tem várias camadas, certo?
Eu fazia uma analogia que tinha de usar várias camadas de roupas para ir tirando e colocando conforme a temperatura variava ao longo do dia – de verão a inverno, tudo no mesmo dia. Isso sem contar que o guarda-chuva tinha de estar sempre a postos.
Mas é importante dizer que as chuvas e tempestades, o arco–íris, a neve, a geada, o granizo, a neblina e as nuvens, os ventos e até mesmo os furacões, entre outros, são fenômenos meteorológicos naturais.
Vamos conhecer mais um pouco tais fenômenos.
Fenômenos meteorológicos naturais
- Aurora boreal e austral – fenômeno visível nas proximidades dos polos Norte (aurora boreal) e Sul (aurora austral), resultado da interação das partículas emitidas pelo Sol com as presentes na atmosfera terrestre. As auroras ocorrem nos polos devido ao campo magnético terrestre que atrai as partículas solares para essas regiões.
- Arco-íris – fenômeno natural que acontece quando a luz solar é refratada nas gotículas de água da chuva que estão suspensas na atmosfera.
- Granizo – é formado quando gotas de água da chuva são levadas pelos ventos para camadas mais altas e frias da atmosfera, onde congelam. Ao congelarem elas começam a cair, mas podem ser levadas novamente para cima pelos ventos ganhando mais uma camada de gelo. Esse processo continua se repetindo até que os granizos ficam pesados demais para serem levados pelo vento e acabam caindo em direção à terra. Observe as camadas de gelo na foto do granizo.
- Neve – são cristais de gelo formados nas nuvens quando a temperatura está entre menos 20 e menos 40°C. Os flocos de neve são formados durante a queda dos cristais de gelo – nesse processo eles se umidificam, juntam-se e congelam novamente na forma de floco.
- Geada – é o congelamento do orvalho devido à baixa temperatura do ar (em torno de 0°C) associada ou não a ventos polares fortes e constantes. O orvalho congelado forma uma fina camada branca sobre as superfícies expostas. Quando ocorre sobre as plantas provoca sua morte devido ao congelamento da seiva.
Mas esses não são os únicos fenômenos meteorológicos naturais; seguem alguns outros exemplos.
As chuvas estão entre os fenômenos meteorológicos naturais em todas suas intensidades, desde uma garoa fina até as trombas d’água e tornados, passando pelas tempestades com ventos fortes, granizos, relâmpagos e trovões.
Temos ainda as consequências dos centros de alta e baixa pressão, por exemplo, os ciclones (centros de baixa pressão) e os ventos e vendavais.
Cabe ressaltar que ventos fortes e turbulentos podem causar tempestades de areia nas áreas desérticas.
Todas as manifestações das nuvens também são fenômenos naturais, desde os nevoeiros até as gigantescas Cumulus nimbus.
Por fim, gostaria de falar rapidamente do efeito estufa.
Esse efeito é, em parte, um fenômeno natural e sua ocorrência possibilitou a vida na Terra, pois a presença de determinados gases na atmosfera mantém o calor do nosso planeta. Para você ter uma ideia, sem a presença desses gases a temperatura média anual da Terra seria aproximadamente 18 graus negativos e não os atuais 15°C.
O problema do efeito estufa é o aumento de sua intensidade como consequência do aumento da quantidade de gases que retêm calor na atmosfera, fruto das ações antrópicas.
Se você quiser aprender mais sobre o efeito estufa, leia o artigo intitulado Efeito estufa no 7º. Nas referências você encontra o link para ele.
Referências
Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Acesso em: 06/05/2019.
Instituto Nacional de Meteorologia. Acesso em: 06/05/2019.
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos. Acesso em: 06/05/2019.
Indicação de leitura
Referências das figuras
Figura 1: Aurora boreal
Figura 2: Arco-íris
Figura 3: Granizo
Figura 4: Floco de neve
Figura 5: Geada
Figura 6: Tempestade de areia
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