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Ciências EF: 8° ano
Curso: Ciências EF: 8° ano > Unidade 5
Lição 5: HIV e AIDSPrevenindo a infecção pelo HIV
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Transcrição de vídeo
RKA10GM - Olá, meu amigo ou minha amiga,
tudo bem com você? Seja muito bem-vindo ou bem-vinda
a mais uma aula de Ciências da Natureza. Nesta aula, vamos começar falando sobre as maneiras de minimizar o risco de contrair uma infecção pelo HIV. Sabemos que, provavelmente,
a melhor maneira de fazer isso é identificar as situações de alto risco e falar dos passos que podemos dar para nos proteger da infecção nessas situações. E antes de entrar nesse assunto,
deixe-me dizer uma coisa: não existe vacina para o HIV. Então isso se resume a modificações de certos comportamentos para reduzir o risco de ser infectado. Podemos começar com o tipo mais arriscado
de situação, que é através da atividade sexual. E, claro, estamos falando de relações sexuais, que pode ser o sexo vaginal,
anal ou até mesmo o oral. Então se qualquer parceiro sexual está infectado,
todas essas atividades sexuais representam um risco: o de transmitir o HIV dos infectados
para o parceiro não infectado. Então qual seria a estratégia para reduzir ou prevenir
a transmissão do HIV nesses cenários? Bem, poderíamos evitar totalmente essas atividades,
ou seja, a abstinência do sexo. Mas acho que não estamos dispostos
a fazer isso, certo? A abstinência, realmente, é a única maneira
de ter certeza que não seremos infectados. Vamos fazer uma lista aqui:
maneiras de reduzir ou prevenir a infecção pelo HIV. Então temos a abstinência, mas há outras opções
para reduzir o risco de transmissão, como usar preservativos. E fazer isso em qualquer um desses atos sexuais,
seja o sexo vaginal, o anal ou o oral. E, claro, também podemos fazer
coisas como fazer um sexo menos arriscado. E já sabemos que o sexo anal, por uma variedade
de razões que já falamos em outros vídeos é, de longe, a atividade sexual de maior risco
para transmitir o HIV entre dois parceiros. Então devemos ser extremamente cuidadosos
para garantir que os preservativos sejam usados em situações como essa,
para reduzir a transmissão do HIV. O sexo oral é a forma menos
provável de transmitir o HIV. Mas, novamente falando,
em todas essas três atividades, o ideal é utilizar uma barreira,
como os preservativos, para reduzir de forma significativa
o risco de transmissão do HIV. E desde que sejam usados corretamente, certo? Isso porque eles são barreiras físicas,
como se fossem vidros à prova de balas. Aliás, eles são realmente eficazes
na prevenção de transmissão de qualquer vírus de um parceiro para outro. Uma outra estratégia, falando do domínio sexual,
é reduzir o número de parceiros sexuais. E isso é por dois motivos: um deles é que quanto mais parceiros sexuais
se tem, maior é a probabilidade de se contrair HIV. Mesmo que seja uma pequena probabilidade, ainda há um risco maior de que um dos parceiros sexuais tenha sido exposto ou exposta ao HIV. Lembre-se: muitas vezes não há sintomas externos
de uma infecção pelo HIV. Então, limitando o número de parceiros
ou parceiras sexuais, tais como ter apenas um parceiro não infectado, já que, possivelmente, estaremos
em um relacionamento monogâmico, isso irá reduzir, e muito, o risco de se infectar. A outra razão pela qual limitar o número de parceiros sexuais é uma boa ideia nesse sentido, é porque quanto menor
o número de parceiros sexuais, menor será a probabilidade de ser exposto ou exposta
a qualquer outra IST. Qualquer infecção sexualmente transmissível
que não seja, necessariamente, HIV. Bem, você sabe, coisas como clamídia, gonorreia,
sífilis, herpes e daí por diante. Isso é importante porque muitas ISTs
se manifestam como feridas ou um tipo de pele rachada na área genital. Como sabemos, se temos uma pequena ruptura na pele,
pode ocorrer um sangramento. E caso aconteça esse sangramento, será muito mais fácil a transmissão do HIV de uma pessoa para outra. Então acho que podemos adicionar isso à lista: evitar ISTs e tratá-las caso seja infectado. Toquei neste assunto um pouco cedo,
mas vamos colocar na lista: realizando testes. É importante conhecermos o status do HIV,
se é positivo ou negativo. E também conhecer o status do parceiro,
se ele ou ela tem um status positivo ou negativo. Agora podemos deixar um pouco esse domínio sexual de lado e falar sobre outras formas de transmitir o HIV e como podemos preveni-las. Sabemos que é comum compartilhar agulhas
no uso de drogas intravenosas, como a heroína. Normalmente, os usuários costumam compartilhar agulhas de injeção de heroína, e essa atividade, em particular, coloca um risco
muito alto de transmitir HIV de um usuário para outro. Bem, se pensarmos sobre isso, o sangue de uma pessoa vai diretamente da ponta da agulha usada para a corrente sanguínea da próxima pessoa. E aí, aquela gotinha de sangue pode ter algum HIV. Acho que nesse caso a melhor maneira de prevenir
a transmissão do HIV é abster-se absolutamente de usar drogas. Não injete drogas. Mas se fizer isso, você deve usar apenas
equipamento estéril, com agulhas novas. Ou seja, você literalmente
vai abrir uma embalagem sozinho e você nunca deve compartilhar
o equipamento com mais ninguém. Isso vai reduzir o risco de ser infectado
pelo HIV através do uso de drogas. Esses são dois dos grupos
de atividades de maior risco: atividades sexuais e uso de drogas. Mas vamos mudar um pouco o assunto aqui, vamos falar de outras formas de alto risco de transmitir o HIV. Isso tem a ver com
a gravidez e amamentação, porque durante a gravidez e parto,
e depois, durante a amamentação, há uma chance de que, às vezes, uma mãe infectada
pelo HIV possa passar o vírus para o seu bebezinho. Bem, uma das maneiras de prevenir, ou, pelo menos, reduzir drasticamente o risco
de transmissão do HIV nesses cenários é o uso de medicamentos antirretrovirais ou ARVs. Eles funcionam reduzindo a quantidade de vírus
ou a carga viral dentro do corpo, tanto no sangue como nas secreções, que são o leite materno ou, ainda, os fluidos sexuais. Então, tomando os ARVs adequadamente, acaba-se reduzindo o risco de passar HIV para os filhos. Esse é um método bem eficaz de impedir
ou reduzir a transmissão do HIV em todas as situações que falamos até agora. Seja qualquer atividade sexual
ou qualquer uso de drogas intravenosas, apenas diminuindo a quantidade de HIV
no corpo usando os ARVs, isso vai reduzir drasticamente o risco
de transmitir de uma pessoa para outra. A última coisa sobre a qual vou conversar neste vídeo
é sobre os medicamentos chamados profilaxia pré-exposição, ou PrEP,
e ainda profilaxia pós-exposição, ou PEP. Esses medicamentos podem reduzir
o risco de ser infectado pelo HIV, seja antes ou após qualquer situação de alto risco. Vamos conversar um pouco melhor sobre isso. Bem, a profilaxia pré-exposição
é um conjunto de medicamentos que é dado às pessoas que têm risco maior
que a média de contrair o HIV. Por exemplo, pessoas HIV negativas que estão
em um relacionamento com pessoas HIV positivas. Então, além do uso dos preservativos,
eles tomam esses medicamentos. Um detalhe muito importante: esses medicamentos não podem ser utilizados
por conta própria. Como falei, além do uso do preservativo, a pessoa
pode obter drogas de profilaxia pré-exposição, que são, basicamente,
apenas ARVs que têm uma boa chance de parar todo o HIV que entra no corpo
de uma pessoa soronegativa, impedindo que o vírus infecte
uma pessoa não infectada. A profilaxia pós-exposição,
que também faz parte dos ARVs, deve ser dada rapidamente depois
que uma pessoa soronegativa foi exposta ao HIV. Talvez seja um profissional de saúde
que foi acidentalmente exposto ao HIV através de uma lesão por uma picada de agulha. Ou talvez pessoas que tenham tido relações
sexuais desprotegidas com alguém soropositivo. Esses são dois tipos de drogas, que são ARVs, que têm uma boa chance de parar qualquer HIV
que penetre no corpo de uma pessoa não infectada causando, com isso, uma infecção. Esses PEPs funcionam melhor se forem dados
dentro de uma hora de exposição. Mas eles ainda vão trabalhar por até
três dias após serem injetados no corpo. Bem, meu amigo ou minha amiga, este vídeo foi para mostrar algumas formas
de reduzir os riscos de uma infecção por HIV. Espero que tenha gostado deste vídeo. E, mais uma vez, quero deixar
um grande abraço, e até a próxima!