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Ciências EF: 8° ano
Curso: Ciências EF: 8° ano > Unidade 5
Lição 3: ISTs causadas por bactérias- O que é gonorréia?
- O que é clamídia?
- Clamídia – diagnóstico, tratamento e prevenção
- O que é sífilis?
- Sífilis terciária
- Sífilis congênita
- O que é cancro mole?
- O que é vaginose bacteriana?
- Infecções sexualmente transmissíveis causadas por bactérias
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Clamídia – diagnóstico, tratamento e prevenção
Nesta videoaula abordamos os sintomas, diagnóstico, tratamento e formas de prevenção da clamídia.
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Transcrição de vídeo
RKA - Olá, alunos da Khan Academy!
Vamos iniciar mais uma aula de ciências em que vamos falar
sobre um assunto muito importante, a clamídia. Achou estranho esse nome?
A clamídia é uma IST: Infecção Sexualmente Transmissível. Porém, uma pessoa que tenha clamídia
pode realizar doações de sangue, porque ela não é transmitida desta forma. Apesar de ser a IST mais relatada no mundo,
o número de pessoas com clamídia provavelmente é bem maior do que as notificações existentes, porque a infecção é assintomática em até 50% dos homens e em 70% das mulheres. Quando os sintomas estão presentes, há corrimento amarelado ou claro, sangramento espontâneo ou durante as relações sexuais e dor ao urinar ou durante as relações sexuais ou no baixo ventre, o chamado "pé da barriga" em mulheres. Nos homens, há a ardência ao urinar, corrimento uretral com a presença
de pus e dor nos testículos. Mas, apesar de na maioria das vezes a infecção atingir os órgãos internos nos sistemas genitais,
a infecção também pode afetar a garganta e os olhos, se for praticado sexo oral. Se a bactéria subir pelo sistema reprodutor da mulher, além de causar dores na região
do baixo ventre, ou seja, no pé da barriga, ainda pode causar anormalidades na menstruação. Em gestantes,
o problema é ainda maior, porque pode causar parto precoce, morte do feto, doença inflamatória pélvica pós-parto
e gravidez ectópica, que é aquela que se desenvolve
fora do útero, ou seja, nas tubas uterinas ou na cavidade abdominal. Por essa IST se apresentar assintomática muitas vezes, o diagnóstico da infecção
pela Clamidia Trachomatis ainda é crítico porque, em geral, as pessoas só procuram o médico quando surgem os sintomas ou algumas complicações. E qual profissional procurar? O ginecologista é mais procurado
entre as mulheres e o urologista, entre os homens, mas infectologistas e clínicos médicos
também podem realizar o diagnóstico, que se dá através de exames laboratoriais que envolvem amostras de urina da secreção uretral ou da secreção do colo do útero. Se o indivíduo pratica sexo anal, amostras colhidas do reto também podem ser solicitadas. A partir do momento que os resultados dos exames são positivos para a clamídia, o tratamento é iniciado com antibióticos que
devem ser receitados pelo médico. Se o paciente realizar todo
o tratamento de forma correta, é possível erradicar completamente
a bactéria Clamidia Trachomatis do organismo. Como complemento para o tratamento, o indivíduo não deve praticar relações sexuais desprotegidas. Desta forma, apesar de ser comum
e perigosa, a clamídia tem cura. Por isso, não se deve deixar de procurar um médico quando os sintomas aparecerem. Se a clamídia não for tratada, a infecção
pode evoluir e apresentar complicações como a infertilidade, que é a dificuldade para ter filhos,
dor crônica na região pélvica, que é aquela dor no pé da barriga,
dor durante as relações sexuais, gravidez tubária, que é aquela que ocorre na região
das trompas, e complicações na gestação. Portanto, o melhor é prevenir a contaminação,
não só de clamídia, mas também de outras ISTs, inclusive outras que não têm cura, como a AIDS.
A melhor forma de prevenir a infecção é usar preservativo durante as relações sexuais. Porém, outras medidas podem
ser tomadas, como idas regulares ao médico quando se tem uma vida sexual ativa e realizar o tratamento dos parceiros sexuais se for constatada a infecção por clamídia. Apesar da sua alta transmissibilidade, a clamídia é uma IST que tem cura
quando tratada de forma correta. Por isso, a melhor maneira de lidar
com esta e outras ISTs não é pensar no assunto somente
quando se está infectado, mas, sim, prevenir a sua ocorrência. É isso aí, alunos. Vamos nos informar e evitar as ISTs. Até a próxima aula de ciências!