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Reprodução assexuada

É possível um ser vivo, animal ou vegetal, se reproduzir sem um parceiro? Sim, é possível através da reprodução assexuada. Como se dá essa reprodução? É o que veremos neste artigo.

Introdução

Digamos que você está perdido sozinho em uma ilha deserta (deserta mesmo!) e você precisaria da ajuda de outros seres humanos para sobreviver. O que você faria? Como você produziria outros seres idênticos a você?
Se você fosse uma bactéria, por exemplo, essa situação não seria nem um pouco problemática. Você conseguiria se reproduzir de forma assexuada, e poderia até povoar a ilha inteira.
Na natureza todos os procariontes e vários eucariontes se reproduzem de forma assexuada. Há muitas formas de fazer isso; por brotamento, fragmentação, fissão binária e esporulação.
Neste artigo veremos esses processos.

Brotamento

O brotamento é a reprodução assexuada na qual parte do corpo do ser inicial cresce até que o broto se solta e origina um novo ser, menor do que o inicial.
Os corais e as hidras se reproduzem por brotamento.
O brotamento de uma hidra é mostrado na Figura 1. Primeiramente é formado um broto no corpo tubular da hidra adulta. O broto desenvolve a boca e os tentáculos e então se solta da hidra adulta, buscando um local apropriado para ficar.
Figura 1: Processo de brotamento de uma hidra. Crédito: A.houghton19, CC-BY-SA-4.0. Acesso em: 04/10/2018.

Fragmentação

A fragmentação é o processo de reprodução assexuada em que o indivíduo inicial se divide em duas partes e, se ambas as partes forem grandes o suficiente, cada uma delas se regenerará originando um novo indivíduo.
A fragmentação ocorre naturalmente para a reprodução, mas pode acontecer também após algum acidente ou danos causados por predadores.
As esponjas, alguns cnidários, turbelários, equinodermos e anelídeos se reproduzem por fragmentação.
Algumas estrelas do mar podem, inclusive, gerar uma nova estrela a partir de um único braço quebrado ou de um pedaço de seu disco central.
A Figura 2 mostra o processo de crescimento de uma nova estrela do mar a partir de um braço que foi quebrado.
Figura 2: (a) Linckia multifora, uma espécie de estrela do mar que se reproduz por fragmentação. Neste processo uma nova estrela cresce a partir de um braço quebrado (b). Credito: imagem modificada de Dwayne Meadows, NOAA/NMFS/OPR. Acesso em: 04/10/2018.

Partenogênese

Nesse processo de reprodução assexuada um ovo não fertilizado gera o indivíduo. Dependendo da espécie, os machos são gerados por esse processo, enquanto que as fêmeas são geradas pela reprodução sexuada.
A partenogênese ocorre em invertebrados como, por exemplo, abelhas, formigas e vespas.
Essas três espécies usam a partenogênese para gerar os indivíduos machos. Já as fêmeas são fruto dos óvulos fertilizados, ou seja, da reprodução sexuada.
Alguns vertebrados, como alguns tipos de répteis, anfíbios e peixes também se reproduzem por partenogênese.
Esse tipo de reprodução já foi observada em espécies nas quais os machos e fêmeas foram definitivamente separados por barreiras terrestres ou marinhas.
Figura 3: Um dragão de Komodo bebê, nascido por partenogênese. Crédito: Neil, CC-BY-SA-3.0. Acesso em: 04/10/2018.

Fissão binária

A fissão binária também é uma forma de reprodução assexuada, ou seja, não envolve a produção de óvulo e esperma nem a mistura do material genético de dois indivíduos.
Exceto nos casos de mutações raras ou alterações na sequência de DNA, a fissão binária produz células filhas geneticamente idênticas à célula mãe.
Na fissão binária o organismo se divide em dois e, se necessário, regenera as partes faltantes nos dois novos organismos.
A planária sofre fissão binária. Ela pode se dividir em cauda e cabeça e regenerar a cabeça e a cauda faltantes em cada um dos novos organismos.
Os pepinos do mar e as anêmonas do mar também se reproduzem pelo processo de fissão binária.
Figura 4: Planária. Crédito: Mike6271, domínio público. Acesso em: 04/10/18.

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