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Nomeando íons e compostos iônicos

Compostos iônicos são compostos neutros formados por íons carregados positivamente, chamados cátions, e íons carregados negativamente, chamados ânions. Para compostos iônicos binários (compostos iônicos que contêm apenas dois tipos de elementos), a nomenclatura é feita escrevendo primeiramente o nome do ânion e depois o nome do cátion. Por exemplo, KCl, um composto iônico que contém íons K⁺ e Cl⁻, recebe o nome de cloreto de potássio.

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  • Avatar male robot hal style do usuário Mario Lamberti
    No primeiro grupo da coluna 1, ela disse q eram metais alcalinos-terrosos, não é só metais alcalinos?
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  • Avatar aqualine ultimate style do usuário Louise Galluccio
    Uma dúvida: todos os ânions receberão o sufixo eto ? Ou apenas os ânions dos Halogênios (Fluoreto, Cloreto, Brometo, Iodeto, ...)?
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    • Avatar leafers ultimate style do usuário João Biagi Santiago
      Olá Davidson Galúcio;

      Não, na verdade, nem todos os ânions recebem o sufixo “eto” ao final do nome, existem também os ânions com os seguintes sufixos: “ido”, “ato” e “ito”. Além disso alguns ânions recebem os prefixos “per” e “hipo”.
      Para facilitar a nomenclatura, podemos dividir os ânions em grupos, os monoatômicos e poliatômicos. Daí empregamos as seguintes regras:
      - Ânions monoatômicos, recebem o sufixo eto, precedidos da palavra íon, como nos exemplos a seguir:
      H(-) íon hidreto;
      S(2-) íon sulfeto;
      N(3-) íon nitreto.
      Uma exceção a essa regra é o ânion O(2-), que recebe o nome de íon óxido.
      - Ânions poliatômicos que contêm oxigênio são chamados de oxiânions e têm seus nomes terminados em ato ou ito, precedidos da palavra íon, como nos exemplos a seguir:
      NO3(-) íon nitrato; NO2(-) íon nitrito;
      SO4(2-) íon sulfato; SO3(2-) íon sulfito.
      Os prefixos são usados quando a série de oxiânions de determinado elemento se estende a quatro membros, por exemplo os oxiânions do halogênio cloro:
      ClO4(-) íon perclorato;
      ClO3(-) íon clorato;
      ClO2(-) íon clorito;
      ClO(-) íon hipoclorito.


      Espero ter ajudado. :)

      Referências:
      ATKINS, P. W.; JONES, L. Princípios de química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. Editora BOOKAMN, 3ª Edição, 2006.
      BROWN, Theodore L. et al. Química: A ciência central. Pearson Education do Brasil, 13ª Edição, 2016.
      (13 votos)
  • Avatar aqualine ultimate style do usuário epaminondas.filgueiras
    o K não é um metal alcalino-terroso e sim metal alcalino!
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  • Avatar male robot hal style do usuário Rodrigo Clemente
    Eu entendo que sejam vídeos demais para traduzir mas acho que deveriam dar prioridade aqueles referentes a nomenclatura, como este.
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  • Avatar male robot johnny style do usuário rafael borba
    Eu ainda fiquei na duvida o do porque de usar o ETO no final do Cl (cloro) e não do K (Potássio) ela rodou, rodou e não explicou de forma clara. Alguém poderia simplificar ?
    (4 votos)
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    • Avatar leafers ultimate style do usuário João Biagi Santiago
      Olá rafael borba;

      O motivo é que, por convenção, nomeiam-se os compostos iônicos com o nome do ânion (sem a palavra íon) seguido do uso da preposição "de" e do nome do cátion (sem a palavra íon). Como trata-se de um ânion monoatômico (ou seja, um ânion constituído por um único átomo) seu nome é formado pela adição do sufixo eto à primeira parte do nome, precedido pela palavra *íon*, enquanto que, o nome de um cátion monoatômico é o nome do elemento que o formou, precedido pela palavra íon. Ou seja:
      Para o composto iônico KCl, temos:
      O cátion K+, de nome: íon potássio.
      O ânion Cl-, de nome: íon cloreto.
      Que formam o composto iônico de nome: cloreto de potássio.

      Agora vamos aplicar em outro exemplo?
      Qual o nome do composto iônico AlN?

      Primeiro passo, já sabemos que trata-se de uma ligação iônica, portanto, há a formação de um cátion e um ânion. Sabemos também que o metal Al (Alumínio) é um elemento do grupo 13 (III-A) e que possui uma propenção natural a perder seus 3 elétrons de valência, adquirindo uma carga 3+, já o elemento N (Nitrogênio) pertence ao grupo 15 (V-A) da tabela periódica, e, devido sua elevada eletronegatividade, tende a ganhar elétrons adiquirindo uma carga 3-.Ambos são íons monoatômicos.
      Assim podemos supor que o alumínio será nosso cátion (espécie de carga positiva) e o nitrogênio será nosso ânion (espécie de carga negativa). Agora vamos nomear os íons e em seguida determinar o nome do composto iônico.
      Cátion (Alumínio): Como mostrado anteriormente o nome do cátion será o nome do elemento precedido de "íon" = íon alumínio.
      Ânion (Nitrogênio): Adicionamos o sufixo eto à primeira parte do nome do elemento, precedido da palavra "íon" = íon nitreto.
      Agora podemos determinar o nome do composto iônico, seguindo a regra mencionada no primeiro exemplo, temos:
      Nitreto de alumínio

      Espero ter ajudado. :)

      Referência:
      ATKINS, P. W.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed.
      (10 votos)
  • Avatar male robot hal style do usuário Davi Cordeiro
    Quais são os nomes dos grupos 1, 2, 3, 4... 18?
    (2 votos)
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  • Avatar starky tree style do usuário João Gonçalves Da Costa Neto
    No texto, a nomenclatura não está colocada na ordem inversa? Pois o Cl- é o ânion e o K+ é o cátion, tornando correta a ordem "nome do ânion + de + nome do cátion".
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  • Avatar duskpin ultimate style do usuário Gabrel Barbosa
    No caso do cloreto de potássio, qual tipo de ligação foi formada?
    (1 voto)
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  • Avatar starky sapling style do usuário Adeilson Amorim
    Embora acredite que tenha sido apenas uma confusão entre termos, acho válido a correção. Em a moça menciona que o elemento K(potássio) faz parte da família metais alcalinos terrosos, o que não é verdade, essa denominação é da família2A.
    (1 voto)
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  • Avatar leaf blue style do usuário Rogério Carvalho Amaral
    Onde posso encontrar as convenções para a estruturas químicas?
    (1 voto)
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Transcrição de vídeo

RKA - Vamos pensar em como os íons se formam tipicamente, como eles formam compostos e como que a gente vai nomear esses compostos. Vamos pegar alguma coisa aqui do nosso grupo 1 da tabela periódica, por exemplo. Nessa minha primeira coluna que eu tenho aqui na tabela, é a coluna que eu chamo dos "metais alcalinos terrosos". E eu vou começar com esse potássio que eu tenho aqui. Então vou circular aqui o meu potássio. Bom, a letra K, como vocês já sabem, é o símbolo do potássio na tabela periódica. Os elementos que eu tenho no grupo 1 vão possuir 1 elétron de valência. Então, se fosse o caso, nenhum desses elementos aqui iriam se importar em perder esse 1 elétron de valência que eles têm. Então, quando eles vão se ionizar, quando eles se ionizam, eles tendem a perder esse 1 elétron que eles têm. E eles vão se tornar um cátion que é um íon positivo. Vamos ver uma situação onde eu tenho um pouco de potássio. Eu vou fazer aqui numa outra cor, vou fazer em azul. Aqui eu tenho o potássio... Que eu vou fazer aqui. K, o meu símbolo da tabela periódica. E eu poderia simplesmente escrever K¹⁺. Mas o que que é esse 1+ que eu representei aqui? Como a gente já viu em outros vídeos, a gente pode se referir a um íon de potássio como K¹⁺, ou como um cátion de potássio. Bom, agora vamos dar uma olhada do outro lado da nossa tabela periódica. Vou mudar de cor aqui. Eu vou olhar aqui para os meus halogênios, onde eu tenho o flúor, o cloro, o bromo... Bom, os halogênios têm 7 elétrons de valência e eles adorariam ter 8 elétrons de valência. Então, esses elementos desse grupo que eu acabei de marcar, eles têm a tendência de pegar elétrons, de roubar elétrons para si. Vamos dizer que nesse exemplo aqui eu tenho o cloro. Bom, quando o cloro pega 1 elétron, ele vai ser carregado negativamente, certo? Então eu representaria o cloro dessa maneira aqui: Cl¹⁻. Bom, quando eu me refiro a um ânion, que é um íon carregado negativamente, eu posso chamar esse ânion de cloro de "cloreto". Então, eu posso chamar isso aqui de "cloreto". Vou marcar aqui embaixo, cloreto... Agora, imaginem o potássio com essa carga positiva e o cloreto com essa carga negativa. Bom, eles vão estar sendo atraídos um pelo outro e eles podem se transformar em um composto iônico. Esse composto iônico que eles formariam seria assim... Eu teria... Eu vou representar o potássio em azul como eu fiz antes. Eu teria K e eu teria o meu cloro, o meu cloreto. KCl, esse seria o composto iônico que a gente iria formar. Bom, primeiro, a gente tem... Repare que eu escrevi primeiro o potássio. A convenção diz que a gente tem que escrever primeiro o nosso íon positivo, e depois você escreve o íon negativo. Então esse composto que eu formei aqui, é o "cloreto de potássio". Então, eu vou marcar aqui. Vou fazer aqui numa outra cor, vou fazer em rosa. Eu tenho aqui o cloreto de potássio, que foi o nosso composto iônico que nós formamos com o potássio e o cloreto. Bom, agora olhem esse nome "cloreto". Automaticamente você pensa que aquilo ali é um ânion, porque em vez de eu escrever "cloro", que é o nome do elemento, eu escrevi "cloreto". Eu fiz esse sufixo "-eto" no final. Mas por que que eu não fiz uma coisa assim com meu íon de potássio? Bom, pelo que a convenção diz para gente, se alguém chegar para você e falar cloreto de potássio, você vai saber que você vai estar lidando com composto iônico. E se o cloro tem uma carga negativa de 1, o meu composto todo aqui vai ser neutro. Por quê? Porque eu vou ter aqui 1 carga positiva no meu íon de potássio, e eu tenho 1 carga negativa no cloreto. Então, se eu somar essas duas cargas, no final eu tenho um composto que é neutro. Bom, nos próximos vídeos, a gente vai falar sobre mais exemplos disso, e alguns serão um pouco mais complicados.