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Cor-luz e cor-pigmento

Neste artigo vamos distinguir a cor-luz da cor-pigmento. A cor-luz é a cor da onda eletromagnética - que pode ser do sol, de lâmpadas, lanterna, vela etc. - que chega a um corpo ou objeto. A cor-pigmento é a luz refletida pelo corpo ou objeto e que nos faz enxerga-lo de uma determinada cor.

Introdução

Descobrir os nomes das cores – e distingui-las – pode ser tarefa bastante difícil. Tive um carro vermelho-alpino. Não faço a mínima ideia da diferença dele para um carro vermelho, mas estava lá registrado nos documentos.
E os nomes das cores da caixa de lápis de cor? Ocre alaranjado, ocre queimado, terra, bordô, rosa-chiclete, vinho-claro, rosa-pétala, vermelho-violeta... Difícil imaginarmos as mesmas cores.
Figura 1: Lápis de cor.
Entretanto, um dos conceitos relacionados às cores é bem simples de entender; cor-luz e cor-pigmento.
A cor-luz, ou cor-energia, é aquela formada pela emissão direta de luz. Temos, por exemplo, as cores emitidas por lâmpadas (branca ou amarela) e lanternas, por canhões de luz usados em shows e teatros e por telas de televisores e celulares.
A cor-pigmento é a cor refletida por um objeto iluminado e percebida pelo olho humano, conforme mostrado na Figura 2. Ela dependerá da cor-luz usada para iluminar o objeto e da capacidade deste de absorver e refletir cada frequência de cor.
Figura 2: A cor-pigmento.

Visão humana em cores

No processo da visão, a luz entra no olho atravessando a córnea, a pupila, o cristalino e o humor aquoso, até chegar à retina. Na retina, existem dois tipos de células: os cones e os bastonetes.
Figura 3: Cone e bastonete.
Os bastonetes são sensíveis à intensidade da luz e responsáveis pelo contraste, ou seja, pelo claro e escuro da visão. Já os cones são responsáveis pela visão colorida. Os bastonetes são da ordem de mil vezes mais sensíveis à luz do que os cones. Por esse motivo, podemos perceber as formas no escuro, mas não conseguimos distinguir as cores.
Os seres humanos possuem três tipos de cones, cada um sensível a uma frequência de luz – verde, vermelha e azul. Todas as cores que percebemos no mundo são formadas da combinação dessas três cores-luz.
Os televisores coloridos usam o mesmo sistema de três cores – vermelho, verde e azul – para transmitir as imagens. Enxergamos amarelo na tela (a camisa da seleção brasileira de futebol, por exemplo) quando nela brilham os pixels vermelho e verde na mesma intensidade; enxergamos branco quando os pixels das três cores brilham. Logo, por diferentes combinações de cores e intensidades de brilho, todas as cores que enxergamos serão produzidas.
No entanto, é importante ressaltar que nomeamos as cores por meio da comparação com outras cores. Faça o seguinte experimento: pegue uma folha de papel branca, sem nada escrito. Pegue também uma camiseta sua branca. São ambas brancas, certo?
Agora, coloque as duas bem juntas, grudadas lado a lado. Continuam as duas brancas ou você acha que uma delas parece meio bege ou de um branco sujo?
Uma pessoa daltônica não possui, pelo menos, um dos cones; logo, não verá as cores como as demais pessoas.
Figura 4: Exemplo de daltonismo.

Referências das figuras

Figura 1: Lápis de cor
Figura 2: A cor-pigmento
Figura 3: Cone rode ca (Adaptada)

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