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Escala do sistema solar

Neste vídeo, descrevemos a escala do nosso sistema solar. Criado por Sal Khan e NASA.

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Transcrição de vídeo

RKA3JV - E aí pessoal, tudo bem? Acredito que nós estamos começando a ter uma ideia de quão grande é o Sol, especialmente se comparado à Terra, e também, o quão distante a Terra está do Sol. E a maioria destes diagramas aqui que nós vemos em livros não mostram essas distâncias de fato. Então, quando eu mostrei o meu Sol, que tinha cerca de 5 polegadas, eu disse que a Terra tinha cerca de 40 pés à esquerda ou 40 pés à direita. Ou melhor dizendo, a sua órbita teria um raio de cerca de 40 pés. Com isso, você nem a notaria se você estivesse olhando aqui. Então, se você observar este Sol e eu desenhasse ele completo, ele teria cerca de um diâmetro de 20 polegadas. E aí esta Terra não estaria tão próxima, igual nós estamos vendo no desenho, ela estaria a cerca de 200 pés de distância, ou cerca de 60 ou 70 metros, 60 metros. E aí eu fiz uma analogia do Sol com um campo de futebol, ou seja, o Sol seria o campo de futebol e a Terra seria uma pequena bola, que você nem conseguiria notar. Estes outros planetas ainda estão mais distantes. Mas, claro, eu tenho estes dois aqui que estão mais próximos do Sol e este aqui é o Mercúrio. Mercúrio é o menor dos planetas, e nós também temos Vênus. Então, aqui Vênus. Então, Mercúrio é o menor dos planetas, mas ainda tem Plutão. Mas, na verdade, Plutão, muitas pessoas debatem se ele é um planeta ou um tipo grande de corpo solar. E aí nós temos Vênus que, provavelmente, é o mais próximo da Terra, com tamanho parecido com o tamanho da Terra. E aí nós temos Marte e Júpiter. Então, só para você saber quanto esses planetas estão distantes do Sol, você tem que saber que Júpiter está 5 vezes mais longe do que a Terra. Então, se eu fosse medir isso em escala, ele estaria a cerca de 300 metros de distância. Então, imagine que você tem o Sol como uma bola de basquete ou uma bola de futebol, e aí você tem Júpiter como uma bola de pingue-pongue, e aí, pegando a analogia do campo de futebol, eu colocaria Júpiter a 3 campos de futebol de distância do Sol. E aí nós temos Saturno, que é cerca de 9 vezes mais longe. Deixe-me colocar isso aqui em unidade astronômica. Então, se você colocar isso em unidade astronômica, nós temos a Terra com aproximadamente uma unidade astronômica. E acontece que Júpiter vai ser 5 vezes mais longe do que a Terra, então, aproximadamente 5 unidades astronômicas. E aí você tem Saturno, que é 9 vezes a distância da Terra ao Sol, então nós temos, aproximadamente, 9 unidades astronômicas, ou seja, 9 vezes a distância da Terra ao Sol. Então, isso aqui seria 9 campos de futebol de distância até o Sol. Mas, o que eu quero dizer para vocês é que mesmo estes diagramas aqui não representam totalmente estas distâncias, ou seja, eles não mostram, de fato, o quão longe estão esses planetas, ou seja, o quão pequenos são estes planetas se comparado ao Sol. E logo após Saturno, você tem Urano e Netuno. Então, Urano e Netuno. E obviamente esses dois ainda estão mais distantes do Sol. Então, isso é só para te dar uma ideia para nós começarmos a falar das galáxias e do universo. Então, mesmo que nós estejamos colocando distâncias enormes em escalas, nós temos que saber que se nós viajamos a uma velocidade de um avião a jato, nós demoramos cerca de 17 anos para viajar do Sol à Terra ou da Terra ao Sol, lembra? E aí se você multiplicar isso por 5, nós demoraríamos cerca de 100 anos para ir de Júpiter ao Sol. E se você multiplicar isso por 9, nós demoraríamos cerca de 200 anos para ir de Saturno ao Sol. Você poderia, por exemplo, ter colocado uma pessoa que já morreu há menos de 200 anos em uma viagem para o Sol, e ela ainda não teria chegado. Ou seja, são distâncias enormes, mas ainda não terminamos com o Sistema Solar. Então, apenas para dar uma ideia de escala, neste diagrama você tem o Sol no centro, e aí você tem as órbitas dos planetas, mas de qualquer jeito dá para ter uma noção de escala. Então, esta distância astronômica é a distância do Sol à Terra. E aí nós temos Marte, e temos essa cintura de asteroides aqui. Então, aqui nós temos o cinto de asteroides e, claro, nestes cintos de asteroides existem coisas bastante grandes que são consideradas quase planetas anões. E por fim, nós temos Júpiter aqui fora. E, claro, demoraria cerca de 100 anos para ir de Júpiter até o Sol. E mesmo que você pegue esta caixa, que está em unidade astronômica, aproximadamente cerca de 5 unidades astronômicas, levaria cerca de 40 minutos para a luz do Sol ir à Júpiter. Então, essa aqui é uma distância muito grande, e mesmo que essa distância seja muito grande, nós poderíamos colocar esta caixinha bem aqui. O que eu quero dizer é que toda essa caixa aqui, todo este quadradinho caberia dentro deste quadrado aqui. E nesta escala, Vênus, Mercúrio, a Terra, Marte e Júpiter têm órbitas muito parecidas. Então, quando você olha nessa escala, você não consegue diferenciar esses planetas, ou seja, eles estão tão próximos que parecem fazer parte do Sol. E aí você tem os outros planetas externos que são Saturno, Urano, Netuno e Plutão. E você também tem a cintura de Kuiper. Então deixa eu colocar isso aqui, que isso aqui é a cintura de Kuiper, que são mais asteroides, mas estão meio que congelados. E se você estiver aqui é bastante frio, porque estamos bastante distantes do Sol. Podemos até encontrar metano congelado, mas observe que mesmo aqui nós ainda não estamos fora do Sistema Solar. É só para te dar uma ideia de escala, de quão distantes estão estes planetas. E nós temos este gráfico aqui, que são as missões Voyager 1 e 2, que é o nome de um programa espacial da Nasa iniciado em 1977. Na verdade, o Voyager 2 partiu um mês antes no ano de 1977 e o Voyager 1 partiu um mês depois, em 5 de setembro de 1977. E só para te dar uma ideia de quanto essa Voyager 1 é rápida, ela viaja a cerca de 61 mil km/h, que é cerca de 17 km/s. Ele viaja a uma velocidade bem rápida, passando pela órbita desses planetas, ou seja, ganhando aceleração conforme passa pelas suas órbitas. Então, só para você ter uma ideia, isso é cerca de 38 mil milhas por hora. Então, ela viaja em uma velocidade absurda. Isso, saindo do Sistema Solar e cada vez vai aumentando mais, ou seja, quando você está dormindo, quando você está fazendo alguma coisa, essa velocidade ainda está sendo aumentada. E aí nós estamos saindo do Sistema Solar, ou seja, já ultrapassou tudo isso aqui, é cerca de 115 a 116 unidades astronômicas. E para te dar uma ideia, existem duas maneiras de pensar sobre isso. A primeira é que, se Jesus tivesse entrado em um avião a cerca de 2 mil anos, eu desenhei Jesus aqui ao lado, coloquei Jesus aqui ao lado para você visualizar isso bem. Então, se ele tivesse pego um jato indo a 1.000 km/h, isso na direção do Voyager, ele estaria se encontrando agora. Ou seja, essa aqui é uma distância muito, mas muito, muito grande. Ao mesmo tempo, mesmo que essa seja uma distância enorme, especialmente relativo a tudo que nós já falamos, mesmo relativo às regiões externas do Sistema Solar, nós ainda estamos falando em termos de uma pequena escala. Então, aqui nós temos o quão distante a Voyager está pensando em uma ideia de escala. É como se você pegasse essa caixa aqui e a colocasse aqui dentro. E quando você olha para isso você tem a Voyager aqui que se distanciou pouca coisa após estar viajando por esta velocidade incrível por 30, 33 anos. Então, isso daqui é a órbita de Sedna. Então, órbita de Sedna. E a Sedna é um objeto razoavelmente grande no externo do Sistema Solar, é um dos objetos mais distantes que nós temos conhecimento no Sistema Solar. Então, se eu estivesse olhando para essa caixa, ela poderia estar bem aqui. Então, nesta imagem você não consegue ver nada, é como se fosse um grão. E até mesmo a Voyager viajando nesta velocidade imensa, você não conseguiria ver aqui. Ou seja, você não conseguia perceber a distância. E embora você não consiga perceber esta distância, você ainda tem as influências do Sol, você ainda tem a atração gravitacional que atrai coisas para ele. Isso aqui, nós especulamos que seja nuvem de Oort. Ou seja, é aqui que os cometas se originam, é apenas um monte de coisas congeladas. E aí nós estamos começando a sair da região externa do Sistema Solar, e essa distância é cerca de 50 mil unidades astronômicas. Então, apenas para te dar uma ideia de escala, já que você ouve bastante a respeito de anos-luz, e tudo isso, anos-luz são cerca de 63 mil unidades astronômicas. Então, se você parte a um ano-luz do Sol, você acabaria na nuvem de Oort. Na verdade, a hipotética nuvem de Oort. Então, para te dar uma ideia de escala, a nuvem de Oort atualmente é que os planetas estão grosseiramente no mesmo plano. E aqui nós temos a órbita dos planetas e essas linhas são desenhadas mais finas para que seja possível você vê-las. Mas, mesmo assim, ainda são desenhadas muito grossas. Por exemplo, aqui nós temos a órbita de Plutão e todo este diagrama está nessa bolinha aqui, neste pontinho, ou seja, você mal pode ver. Então, este aqui é o diagrama completo e você pode ver a nuvem de Oort por todo lugar. É mais ou menos uma nuvem esférica que nós achamos que existe, até porque é muito difícil observar as coisas com essa distância. Então, eu espero que eu tenha dado a vocês uma ideia da escala do Sistema Solar. Então, quanto mais você vai observando as coisas de longe, ela tende a parecer com um grão. E pensando nisso, a galáxia pode ser menor do que o universo como um todo. Mas, é isso aí pessoal! Até a próxima aula!