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Escala intergalática

Escala intergalática. Versão original criada por Sal Khan.

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  • Avatar blobby green style do usuário Daniel Inocencio
    se o universo tiver um fim, o que vem depois deste fim...?
    (2 votos)
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  • Avatar leafers seed style do usuário davidsd13
    se o big bang ocorreu aproximadamente a 13 bilhões de anos como então conseguimos ver com o hubble uma parte do universo que está aproximadamente a 26 bilhões de anos luz....sendo que levou 26 bilhões de anos para a luz chegar até nós?
    (2 votos)
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    • Avatar leaf green style do usuário Jonathan Henrique
      Exatamente, essa data de 13 bi de anos é incerta, ela foi apenas estabelecida pq a parte mais distante do universo que podemos ver tem 13 bilhoes de anos luz de distancia. Ou seja, de lá vem a luz mais distante e antiga que conseguimos ver. O universo que conhecemos é apenas a parte visivel para nós, existe muita para ver ainda. Sempre que pudermos ver um local ainda mais além no universo o tempo do universo terá que aumentar junto. Eu não vi essa noticia ainda, mas é provavel que a comunidade cientifica ja esteja, nesse caso, conversando sobre a alteração da data do big bang. Não há nenhum dado cientifico de veracidade absoluta
      (5 votos)
  • Avatar piceratops ultimate style do usuário Tiago LPB
    Em um universo que se formou há 14 bilhões de anos luz, como ele poderia ter 28 bilhões de aos luz de distância? Sendo que esta é apenas a distância observável.
    De acordo com este cálculo, a distância observável foi formada no dobro da velocidade da luz!
    Pois em 14 bilhões de anos de idade do universo, temos um universo que já registra 28 bilhões de de anos luz de distância!
    Alguém sabe de um lugar onde eu possa esclarecer esta dúvida?
    Minha cabeça está pegando fogo! =D
    (1 voto)
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    • Avatar blobby green style do usuário igordonini
      é uma questão de simetria. Quando algo explode, a massa é dissipada diametralmente em relação ao centro. Logo, uma particula x que "andou" para até a borda da esfera numa posição com raio r, estará simetricamente posicionada em relação a outra partícula y, na borda oposta com raio também r, e as duas terão distância de 2r entre si.

      Sacou?
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  • Avatar blobby green style do usuário Cleitonjss
    pareceu que ele nao sabia oque ensinava , vídeo muito rui para ensinamento!

    se a teoria do big bang tive correta ira ter espaços vagos, onde as estrela acaba. e começa o nada

    tem uma contra versa no big bang
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    • Avatar leaf green style do usuário deril77796
      13 bilhões de anos-luz corresponde ao raio do universo. 26 bilhões de anos-luz é o diâmetro. O Big Bang expandiu o universo como uma esfera expandindo-se por todos os lados. Desse modo, o raio do universo mostra sua idade. É interessante notar que a afirmação de que o Big Bang ter ocorrido há 13 bi de anos é considerado como se a Terra estivesse no centro do universo, veja que no vídeo o superaglomerado de Virgem está no centro do universo.
      (2 votos)
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Transcrição de vídeo

RKA4MB - No último vídeo, nós estávamos maravilhados com essa foto da Via Láctea, e pensando que cada ponto, cada grão de areia, nesta imagem seria, no caso, uma estrela no céu; ou até mais distante seria, por exemplo, aqui uma galáxia inteira. Só que agora chegou a hora de aumentar ainda mais essa escala. Ainda não está bom para a gente ter uma verdadeira noção de quão grande é o Universo. Isso daqui é só a Via Láctea, mas o Universo é bem maior. E vocês vão perceber que neste vídeo eu vou usar menos analogias, porque chega uma hora que nem as analogias são suficientes para mostrar o quão grande é o Universo em que a gente vive. Mas, então, vamos começar. Então, a gente estava olhando, no último vídeo, que o nosso local na Via Láctea, que já é uma estrutura colossal, fica aqui, que fica situado a, mais ou menos, 25 mil anos-luz do centro da nossa galáxia. Isso é uma distância massiva. E a gente também viu que a Via Láctea tem de diâmetro 100 mil anos-luz e, mais ou menos, mil anos-luz de espessura. Então, agora, nós vamos para a próxima... nós vamos para a próxima imagem... (deixe-me ver se está embaixo ou no outro lado; aqui, está aqui a próxima imagem)... essa imagem aqui mostra... (deixe-me centralizá-la)... ela mostra o nosso grupo local de galáxias. Então, aqui estamos nós, a Via Láctea, e nós temos todas essas pequenas galáxias-satélites (que são galáxias que orbitam a nossa galáxia, mas recebem o nome de galáxias-satélites porque elas não deixam de ser galáxias). Cada pontinho desse, por exemplo... deixe-me pegar aqui a Pequena Nuvem de Magalhães (essa daqui)... só isso aqui, que parece ser muito pequeno, já é uma quantidade de estrelas imensurável para o nosso cérebro. Então, só essa pequena estrutura, que a gente olha no céu e vê um pequeno pontinho no céu (ou, no caso da Nuvem de Magalhães, a gente vê como se fosse uma nebulosa), na verdade, é uma galáxia que abriga milhões de estrelas e está muito distante da nossa própria galáxia. Então, a galáxia mais perto da nossa é a galáxia de Andrômeda. Com certeza, vocês já ouviram falar da galáxia de Andrômeda porque ela ficou famosa nos últimos anos porque a gente descobriu que ela está vindo em nossa direção, ou seja, em algum momento no futuro, a Andrômeda e a Via Láctea vão se chocar. Só aqui uma pequena curiosidade que não tem nada a ver com o vídeo: mas, quando isso acontecer (quando essas galáxias, de fato, se chocarem), a chance de uma estrela bater na outra, por exemplo, de colidir uma estrela é incrivelmente pequena. Ou seja, a gente até chega a acreditar (a gente pode pensar) que não vai existir colisão de estrelas durante a colisão nas galáxias. Porque, embora elas sejam recheadas de estrelas, a distância entre cada estrela é muito grande. E isso é uma coisa para vocês pensarem. Só que então, agora, por exemplo, nós estamos... nesse exato momento, nós estamos... (deixe-me clicar em "shift" e fazer uma linha reta)... nós estamos situados a 2,5 milhões de anos-luz... nós estamos situados a 2,5 milhões de anos-luz da galáxia de Andrômeda. Ou seja, a luz que saiu de Andrômeda, que chegou a nós até agora (que foi captada pelos nossos telescópios), demorou 2,5 milhões de anos para chegar até nós. Ou seja, nós estamos vendo a galáxia de Andrômeda há 2,5... como ela era há 2,5 milhões de anos. E, ainda assim, essa distância... vocês lembram qual era a distância... qual era o diâmetro da Via Láctea? Eram 100 mil anos-luz. Então, 100 mil anos-luz foram reduzidos a um mero risco que essa nova imagem aqui mostra. E a Via Láctea... a gente tinha dito ainda no último vídeo que a gente acredita que exista algo em torno de 400 bilhões de estrelas. Para vocês terem noção, na galáxia de Andrômeda, a gente estima que existam cerca de 1 trilhão de estrelas. Se cada estrela dessa abriga um planeta, pense em quantas civilizações podem estar nesse outro planeta, agora mesmo, estudando a galáxia, a nossa galáxia, a Via Láctea (que para eles deve ter outro nome), e pensando em como vai ser legal quando as duas colidirem. Ok. Enfim, agora, isso aqui não é tudo; e não é nem próximo de tudo, na verdade. Isso aqui é só nosso grupo local de galáxias (são as galáxias que estão perto de nós). Mas, agora, existe uma outra estrutura que é o nosso grupo local de galáxias. E isso recebe um nome em inglês, é "Virgo Supercluster". Mas vamos, em português, usar o nome que é "Superaglomerado de Virgem". E nós estamos dentro desse Superaglomerado de Virgem (aqui, "Virgo Cluster"). E, se a gente fosse pegar o nosso grupo local de galáxias, essa imagem aqui, e colocar nessa imagem aqui, ela seria não muito mais do que um simples traço, assim. Cada ponto nessa imagem é, pelo menos, uma galáxia, mas existem regiões de alta densidade de galáxias como, por exemplo, essas regiões mais esbranquiçadas, aqui, em que o branco fica mais evidente, que são, na verdade, regiões em que existem milhares de galáxias. Cada uma com milhões e trilhões de estrelas. E isso é incrível! Eu acho que vocês podem perceber que eu não usei mais aquela analogia de uma partícula de areia porque eu acho que chegou o momento em que a partícula de areia não representa mais o quão imenso... nosso cérebro não consegue mais computar o quão imensa é essa estrutura. Só que não para por aqui, porque nós ficamos dentro de um grupo local de galáxias, que fica dentro de um superaglomerado de galáxias, que é chamado de Superaglomerado de Virgem. Só que existem superaglomerados de superaglomerados. Então, essa imagem aqui debaixo vai nos mostrar isso. Aqui, cada ponto já não representa mais uma galáxia sozinha, mas um grupo de galáxias. E cada grupo (por exemplo, esse daqui, ou esse daqui) possui milhões ou trilhões de galáxias. E, aí, você já começa a se perder aqui. Eu também me perdi. Eu fiquei olhando para essa imagem por muito tempo antes de gravar esse vídeo. E só a imensidão disso já é espantosa. E nós, o nosso grupo local, o Superaglomerado de Virgem, fica mais ou menos aqui. Fica nessa porção aqui. Se a gente fosse olhar essa imagem aqui... deixe-me voltar para cima... neste vídeo, eu vou ficar voltando, e passando, e voltando... se a gente fosse olhar essa imagem aqui e tentasse colocar na nossa imagem de grupo local, não seria nem um grão de poeira aqui (só para vocês começarem a entender a noção de grandeza). Mas, ainda, isso não é tudo. Eu só quero que vocês percebam uma coisa (e, depois, eu vou explicar o porquê dessa coisa): como vocês podem ver aqui, nós estamos localizados... ou melhor, mais ou menos, aproximadamente, localizados no centro dessa imagem. E, agora, eu vou pular para a imagem do Universo observável. Aqui, é bem provável que cada ponto seja um superaglomerado, ou seja, cada ponto representa milhões de galáxias. Então, acho que a gente não consegue mais pensar em quantidades aqui. Para vocês terem noção, essa quantidade daqui, por exemplo, que seria mais ou menos aqui, é 1 bilhão de anos-luz. E isso daqui é o chamado Universo... deixe-me escrever: Universo observável. E nós estamos no centro do Universo observável. Eu quis que vocês percebessem que na outra imagem a gente também estava no centro, [e] eu vou explicar o porquê disso. Como vocês podem perceber, é uma esfera muito bonita. E essa esfera tem um raio peculiar, é um raio de valor bem definido, que é... por exemplo, se eu olhar para um objeto que está localizado aqui, logo na borda, e eu calcular a distância até esse objeto, nós iremos obter uma distância aproximada de 13,7 bilhões de anos-luz, que é o raio do Universo observável. E esse número, 13,7, é um número... 13,7 bilhões... é um número peculiar porque ele é quase a idade do Universo, ou seja, quando a gente olha para um objeto que está situado na borda do Universo observável... (e eu vou fazer mais vídeos só sobre o Universo observável, porque a geometria não é tão simples quanto parece)... se a gente olha para um objeto na borda do Universo observável, nós estamos vendo-o como ele era a, mais ou menos, 400 milhões de anos depois do evento que nós chamamos de Big Bang (depois do início do Universo). Ou seja, nós estamos olhando quase para o início do Universo só de olhar para um objeto que está na ponta do Universo observável. E vocês também devem lembrar dos últimos vídeos (nós já falamos sobre isso) que a luz demora um tempo para chegar. E a luz que saiu desse objeto aqui demorou 13,7 bilhões de anos para chegar até a gente. E o que é poético, o que é muito poético, é que a gente não sabe o que existe depois do Universo observável porque a luz simplesmente não chegou até nós ainda. Então, nós não sabemos se o Universo continua ali, se existem mais Universos observáveis. Ou, na verdade, existem mais Universos observáveis. Essa é a parte poética da coisa. Por exemplo, vamos supor que a gente conheça, que você tenha um amigo que mora aqui. O Universo observável para esse amigo seria uma esfera de raio 13,7 bilhões de anos-luz. Não ficou nada parecido com uma esfera isso aqui, mas seria uma esfera com raio de 13,7 bilhões de anos-luz também. Ou seja, para cada pessoa, existe um Universo observável diferente. Mas é claro que aqui na Terra não vai fazer tanta diferença. Se eu estiver ao lado do meu amigo, a gente vai ver virtualmente o mesmo Universo observável. Mas é verdade que existe um Universo observável para cada lugar em que você esteja observando no Universo. E, agora, só para finalizar esse vídeo... porque já passou um pouquinho do tempo que eu estava programado para fazer. Isso aqui é um bônus... a gente... eu só queria mostrar de onde a gente foi até onde chegou: a gente saiu da Terra (mostrando o tamanho da Terra); a gente foi até o sistema solar; depois, a gente foi até a nuvem de Oort; e, então, a gente pôde falar da nossa vizinhança interestelar. Depois disso, a gente passou para a Via Láctea (mostramos que nós estamos a 25 mil anos-luz do centro). Depois, a gente, nesse vídeo, passou para o nosso grupo local de galáxias. E, depois, a gente passou para o nosso superaglomerado de Virgem; e para o superaglomerado de superaglomerados. Ou melhor, nosso grupo local de superaglomerados. E, só então, a gente chegou no Universo observável, que é a fronteira máxima até agora, de onde a gente pode enxergar. Então, eu espero que este vídeo não tenho ficado muito confuso, mas eu acho que é um ótimo exercício cerebral a gente brincar com quantidades e grandezas do Universo. Então, até a próxima!