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Imagens de campo estelar e nebulosa

Imagens de Campo Estelar e Nebulosa. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA4MB - Agora que nós já tivemos alguns vídeos sobre formação de estrelas, a vida delas e também a formação de, por exemplo, gigantes vermelhas, chegou a hora de olhar e apreciar algumas das maravilhas do cosmos. Então, eu tenho, por exemplo, 3 imagens que casam perfeitamente com o que a gente aprendeu nos últimos vídeos. Essa primeira imagem aqui é da nebulosa da Águia. E ela é surpreendente! Ela é realmente isso que vocês veem: essa estrutura marrom aqui, que foi apelidada de "pilar da criação" (esse é um dos pilares da criação). É nada mais do que uma grotesca nuvem de hidrogênio, exatamente igual àquela que a gente discutiu no nosso primeiro vídeo. Só para vocês terem uma noção (pelo menos, para mim, foi incrível), a altura desse pilar da criação aqui... a altura desse pilar é... a altura desse pilar é de 7 anos-luz. Isso é imenso! Só para vocês terem uma noção, a distância entre o Sol e a estrela mais próxima, a Alpha Centauri, é de 4 anos-luz. Para aquela sonda Voyager, se estivesse apontada na direção da Alpha Centauri... (porque a Voyager é o objeto mais rápido já feito pelo ser humano)... se ela, por acaso, estivesse apontada na direção certa, ela demoraria 80 mil anos para chegar na estrela mais próxima do Sol, que fica a 4 anos-luz. E só isso aqui já tem 7 anos-luz de altura. Então, é incrível! E o legal dessa imagem é que, realmente, é como se fosse um berçário de estrelas porque essa nuvem de hidrogênio uma hora vai se colapsar, vai começar se aglutinar em outros corpos, e vão se formar novas estrelas. É exatamente como a gente falou no último vídeo. Até, por sinal, é algo meio triste, mas a gente acha que essa nebulosa não existe mais porque aconteceu uma supernova perto dela que, provavelmente, soprou todo esse gás para longe daqui. Então, provavelmente, essa nebulosa não exista mais. Ela fica a 7 mil anos-luz da Terra. Ou seja, os fótons que saíram de lá há 7 mil anos chegaram no nosso telescópio hoje; ou seja, o que a gente vê hoje através dos nossos telescópios, ou seja, essa imagem aqui é o que essa nebulosa era há 7 mil anos. Então, nós realmente estamos olhando para o passado ao olharmos para o céu. E isso também é incrível! E, agora, essa outra imagem aqui, cheia de estrelas, cheia de pontinhos brilhantes, é uma imagem de uma região do céu que fica na direção do centro da Via Láctea, a nossa galáxia, que é a região do Sagitário. E, como vocês podem ver aqui, existem alguns pontos mais vermelhos ou amarelados. Por exemplo, esse aqui; aqui, acho tem dois; também tem um aqui. Esses pontos, provavelmente, são estrelas na sua fase de gigante vermelha, como a gente havia comentado naquele nosso último vídeo. E as estrelas que estão aqui mais brancas, ou um pouquinho mais puxadas para o amarelo, são as estrelas que ainda estão na sua sequência principal, naquela fase em que ainda está se formando aquele núcleo denso de hélio etc. Só que o que também acho interessante nessa imagem é que ela apresenta para nós um outro tipo de estrela, que é, por exemplo, as que têm um brilho mais azulado... (deixe-me... acho que aqui, isso daqui parece um pouco mais azulado para mim)... as estrelas mais azuladas são as estrelas mais quentes que existem. O azul é a cor mais quente. E o que é curioso nessas estrelas é que elas são tão grandes e tão quentes que elas vão consumir o seu combustível muito rápido e vão morrer muito mais cedo do que, por exemplo, uma estrela que passou por toda aquela fase de gigante vermelha e até se tornar uma anã branca, e assim vai. Então, essas estrelas (aqui acho que tem mais uma) mais azuladas são estrelas quentes, muito quentes, e muito massivas. Só que, infelizmente, elas vão morrer antes do que uma estrela comum (no caso, uma estrela dessas gigantes vermelhas ou que vai se transformar em uma gigante vermelha). E, por último, aqui na direita, nós temos uma nebulosa planetária. Isso também é uma nebulosa, também é uma nuvem de gás, só que há uma diferença porque é uma outra escala. Isso aqui, deixe-me só escrever, então, para diferenciar: é uma nebulosa planetária. Então, aqui, a gente tem 7 anos-luz de distância. Aqui, eu não cheguei a pesquisar quanto era, mas essa distância aqui, esse raio da nebulosa, vai ser muito menor que, por exemplo, provavelmente 1 ano-luz ou 2 anos-luz. E, no centro dessa nebulosa planetária, nós vemos uma estrela que ainda está ativa, só que ela era tão grande no núcleo que ela começou a expulsar as suas camadas mais exteriores. Então, tudo isso que a gente vê aqui nessa imagem, todo esse material despejado aqui no espaço, uma hora foi a camada mais externa dessa estrela que estava aqui no centro. E essa é a maneira de reciclar elementos do universo: a estrela devolve os elementos que ela utilizou de volta para o espaço e isso forma também elementos mais pesados como carbono, oxigênio, ferro e todos os elementos que a gente vê aqui na Terra e na natureza. E essa estrela ainda não se tornou uma anã branca (que seria, no caso, o estágio final da vida dela), mas um dia ela vai se tornar, ela vai continuar a expelir material das suas camadas mais externas até que uma hora ela para e ela fica só um pontinho no céu, uma anã branca (que ainda é uma estrela quente, só que não está mais ativa). Então, eu acho que isso é surpreendente e eu acho que isso é uma das coisas que motiva as pessoas a se interessarem por astronomia e estudarem, por exemplo, esse curso de cosmologia que nós estamos fazendo aqui. E eu acho que vocês vão gostar tanto quanto eu desse vídeo. Então, obrigado! E até o próximo!