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Ciências EF: 9° ano
Curso: Ciências EF: 9° ano > Unidade 7
Lição 3: EstrelasImagens de campo estelar e nebulosa
Imagens de Campo Estelar e Nebulosa. Versão original criada por Sal Khan.
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- Como conseguem enxergar tão longe essas galáxias? Se as estrelas são tão numerosas não tem nada que atrapalhe no caminho?(2 votos)
- Boa pergunta! Temos que lembrar que a distância entre um corpo celeste e outro, principalmente as estrelas é a uma distância gigantesca, pelo fato que não á atmosfera atrapalhando o zoom do telescópio da pra ampliar a imagem o suficiente para detectar algumas galáxias. Porem é importante lembrar que existe puera cosmica, moléculas de puera que causam vermelhidão nas imagens o que pode influenciar nos filtros de cor ( outro metodo de detecção de estrela)(1 voto)
- é possível ver essas nebulosas através do telescópio ?
como que seria uma explosão de nebulosa? é possível elas explodirem??(2 votos)- Se for um telescópio muito avançado só se for um telescópio gigantescos da NASA.(1 voto)
- Sera que algum dia os seres humanos descobriram o grande enigma do Universo?...(1 voto)
- em qual velocidade a estrela azul consome seu próprio gás ?(1 voto)
- Se o sol por ser uma estrela vermelha, pelo seu tamanho, demoraria aproximadamente quase 6 milhões de anos luz, não me lembro se é 6 ou 17,5. Uma estrela azul do seu tamanho hiperativa, calculo que a demora seria de um terço a menos, não temos dados se ela se extinguiria totalmente o seu núcleo. Ventura!.(1 voto)
Transcrição de vídeo
RKA4MB - Agora que nós já tivemos alguns
vídeos sobre formação de estrelas, a vida delas e também a formação
de, por exemplo, gigantes vermelhas, chegou a hora de olhar e apreciar
algumas das maravilhas do cosmos. Então, eu tenho, por exemplo,
3 imagens que casam perfeitamente com o que a gente
aprendeu nos últimos vídeos. Essa primeira imagem aqui é da nebulosa da Águia. E ela é surpreendente! Ela é realmente isso que
vocês veem: essa estrutura marrom aqui, que foi apelidada de "pilar da criação"
(esse é um dos pilares da criação). É nada mais do que uma
grotesca nuvem de hidrogênio, exatamente igual àquela que a gente
discutiu no nosso primeiro vídeo. Só para vocês terem uma noção
(pelo menos, para mim, foi incrível), a altura desse pilar da criação aqui...
a altura desse pilar é... a altura desse pilar é de 7 anos-luz. Isso é imenso!
Só para vocês terem uma noção, a distância entre o Sol e a estrela mais
próxima, a Alpha Centauri, é de 4 anos-luz. Para aquela sonda Voyager, se estivesse
apontada na direção da Alpha Centauri... (porque a Voyager é o objeto mais
rápido já feito pelo ser humano)... se ela, por acaso, estivesse apontada na
direção certa, ela demoraria 80 mil anos para chegar na estrela mais
próxima do Sol, que fica a 4 anos-luz. E só isso aqui já tem 7 anos-luz
de altura. Então, é incrível! E o legal dessa imagem é que, realmente,
é como se fosse um berçário de estrelas porque essa nuvem de hidrogênio uma hora
vai se colapsar, vai começar se aglutinar em outros corpos, e vão se formar novas estrelas.
É exatamente como a gente falou no último vídeo. Até, por sinal, é algo meio triste, mas a gente
acha que essa nebulosa não existe mais porque aconteceu uma supernova
perto dela que, provavelmente, soprou todo esse gás para longe daqui. Então, provavelmente, essa nebulosa não exista mais. Ela fica a 7 mil anos-luz da Terra. Ou seja, os fótons que
saíram de lá há 7 mil anos chegaram no nosso telescópio hoje; ou seja, o que
a gente vê hoje através dos nossos telescópios, ou seja, essa imagem aqui é o que
essa nebulosa era há 7 mil anos. Então, nós realmente estamos olhando para o passado ao olharmos para o céu. E isso também é incrível! E, agora, essa outra imagem aqui, cheia de
estrelas, cheia de pontinhos brilhantes, é uma imagem de uma região do céu que fica na
direção do centro da Via Láctea, a nossa galáxia, que é a região do Sagitário. E, como vocês podem ver aqui, existem
alguns pontos mais vermelhos ou amarelados. Por exemplo, esse aqui; aqui, acho tem dois;
também tem um aqui. Esses pontos, provavelmente, são
estrelas na sua fase de gigante vermelha, como a gente havia comentado
naquele nosso último vídeo. E as estrelas que estão aqui mais brancas, ou
um pouquinho mais puxadas para o amarelo, são as estrelas que ainda estão
na sua sequência principal, naquela fase em que ainda está se formando
aquele núcleo denso de hélio etc. Só que o que também acho interessante nessa imagem é que ela apresenta para nós um outro tipo de estrela, que é, por exemplo, as que
têm um brilho mais azulado... (deixe-me... acho que aqui, isso daqui
parece um pouco mais azulado para mim)... as estrelas mais azuladas são as estrelas mais
quentes que existem. O azul é a cor mais quente. E o que é curioso nessas estrelas é
que elas são tão grandes e tão quentes que elas vão consumir o seu combustível
muito rápido e vão morrer muito mais cedo do que, por exemplo, uma estrela que passou
por toda aquela fase de gigante vermelha e até se tornar uma anã branca,
e assim vai. Então, essas estrelas (aqui acho
que tem mais uma) mais azuladas são estrelas quentes, muito quentes, e muito massivas. Só que, infelizmente, elas vão morrer antes do que uma estrela comum (no caso,
uma estrela dessas gigantes vermelhas ou que vai se transformar
em uma gigante vermelha). E, por último, aqui na direita, nós
temos uma nebulosa planetária. Isso também é uma nebulosa,
também é uma nuvem de gás, só que há uma diferença porque
é uma outra escala. Isso aqui, deixe-me só escrever, então, para
diferenciar: é uma nebulosa planetária. Então, aqui, a gente tem
7 anos-luz de distância. Aqui, eu não cheguei a pesquisar quanto era,
mas essa distância aqui, esse raio da nebulosa, vai ser muito menor que, por exemplo,
provavelmente 1 ano-luz ou 2 anos-luz. E, no centro dessa nebulosa planetária,
nós vemos uma estrela que ainda está ativa, só que ela era tão grande no núcleo que ela
começou a expulsar as suas camadas mais exteriores. Então, tudo isso que a gente
vê aqui nessa imagem, todo esse material
despejado aqui no espaço, uma hora foi a camada mais externa
dessa estrela que estava aqui no centro. E essa é a maneira de reciclar
elementos do universo: a estrela devolve os elementos que
ela utilizou de volta para o espaço e isso forma também elementos mais
pesados como carbono, oxigênio, ferro e todos os elementos que a gente
vê aqui na Terra e na natureza. E essa estrela ainda não se tornou uma anã branca
(que seria, no caso, o estágio final da vida dela), mas um dia ela vai se tornar, ela vai continuar a
expelir material das suas camadas mais externas até que uma hora ela para e ela fica só
um pontinho no céu, uma anã branca (que ainda é uma estrela quente,
só que não está mais ativa). Então, eu acho que isso é surpreendente e
eu acho que isso é uma das coisas que motiva as pessoas a se interessarem por astronomia
e estudarem, por exemplo, esse curso de cosmologia que nós estamos fazendo aqui. E eu acho que vocês vão gostar
tanto quanto eu desse vídeo. Então, obrigado!
E até o próximo!