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Exocitose

Introdução à exocitose!

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Transcrição de vídeo

RKA - Vamos falar um pouquinho sobre exocitose. Exocitose é um mecanismo pelo qual a célula é capaz de lançar moléculas maiores que podem ser usadas no resto do corpo por outras células ou pode ser parte da matriz extracelular. Para entender como isso funciona é, na verdade, o reverso da endocitose. Nós vamos produzir algumas proteínas no retículo endoplasmático. Este é o nosso exemplo clássico. Essas proteínas, então, irão sair em suas próprias vesículas e se unirão ao aparato de Golgi, onde são processadas. Então, as proteínas são processadas no aparato de Golgi, bem aqui, e, eventualmente, elas vão sair desse aparato em novas vesículas, irão até a membrana extracelular da célula, a membrana plasmática, e lá essas vesículas se unirão à membrana e, ao fazerem isso, elas liberarão o que contêm, que são as proteínas. Isso é exocitose. Há outros casos em que as vesículas se unem parcialmente à membrana plasmática, liberam o conteúdo e depois saem novamente, mas o método clássico é aquele em que a membrana se une à membrana plasmática. Esta aqui é a membrana plasmática depois que a membrana da vesícula se uniu. Eu desenhei a membrana da vesícula em laranja, bem aqui. Então, agora ela se uniu e liberou o que continha: liberou as proteínas para que elas possam ser utilizadas em outro local no corpo. O que quero que fique claro é que esta membrana, e falo isso várias vezes em outros vídeos, mesmo que eu a tenha desenhado como uma linha aqui, isso, na verdade, são duas camadas de fosfolipídios. Então, se déssemos um zoom ela se pareceria assim: é uma bicamada fosfolipídica. Então, alguns fosfolipídios que eram parte da membrana plasmática original e alguns fosfolipídios aqui na minha caixinha, onde eu desenhei a caixinha, que eram parte da membrana da vesícula. Quero ressaltar que estas linhas, estas membranas que estou desenhando, são bicamadas de fosfolipídios, só pra ter certeza que estamos visualizando isso da maneira correta. E isso é o que é a exocitose. Uma coisa que eu acho interessante é que quando você aprende isso pela primeira vez, você vê um diagrama como esse e assume: "Ok! Estas bolhas com essas membranas se dirigem aleatoriamente e eventualmente atingem a membrana plasmática, onde se unem à membrana e liberam seu conteúdo. Mas, na verdade, não é tão caótico. Elas podem seguir trilhas. Lembre-se o que falamos sobre citoesqueleto: que não é desenhado o suficiente provavelmente porque torna os desenhos bem bagunçados, mas sempre que pensamos em uma célula, há toda uma estrutura nela: microfilamentos, microtúbulos, filamentos intermediários, que não só dão estrutura à célula, mas podem ser usados como transporte. E essas vesículas... elas podem transitar por essas estruturas. Você poderia ter, na verdade, proteínas que utilizam ATP para ativamente levar a vesícula e seus conteúdos. Então, é um tipo de transporte. É realmente como uma fábrica: levar as vesículas em direção à membrana plasmática para que o conteúdo possa ser liberado. Sempre que penso nisso é fascinante! Estas células são um universo por elas mesmas e elas não são apenas partículas, elas têm toda esta estrutura, todas estas proteínas que estão em um escala tão pequena e são capazes de fazer todo esse elaborado processo! O que eu acabei de mostrar é uma exocitose clássica. Você verá esse processo quando você tem proteínas e lipídeos sendo produzidos pela célula e que precisam ser liberados de alguma forma. Este processo também ocorre com neurônios. O sinal químico quando você passa de um neurônio para o outro, eles têm a exocitose de neurotransmissores que irão ativar o próximo neurônio. Então, é um processo muito, muito importante! Nossos corpos não funcionariam de forma apropriada, ou não funcionariam de forma alguma se não houvesse a exocitose.