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Regulação pós-transcricional

Versão original criada por Tracy Kim Kovach.

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RKA21MC - Alô, alô, moçada! Tudo bem com vocês? Hoje nós vamos conversar sobre a modificação pós-transcricional, que é aquela que acontece com o RNA mensageiro após ter sido transcrito a partir da fita molde de DNA. Depois de transcrita, essa fita de RNA mensageiro precisa ser arrumadinha para sair do núcleo em grande estilo e ser traduzida no citoplasma. Após sofrer essa arrumação, que nada mais é do que modificações pós-transcricionais, ou seja, modificações que vão acontecer após a transcrição, o RNA mensageiro é dito maduro. Essas modificações acontecem apenas com organismos eucariontes e são importantes pois auxiliam na estabilização do RNA mensageiro, protegendo-o de degradações prematuras antes de ser traduzido. Veja, o DNA foi transcrito, base por base, em RNA mensageiro. Observe que há segmentos chamados de éxons, que são regiões que codificam proteínas, e segmentos que não são codificantes chamados íntrons, que não codificam proteínas. Os íntrons precisam ser retirados, cortados do RNA mensageiro, e quem faz isso é uma maquinaria que já vimos chamada de spliceossomo, que atua como uma tesoura de corte de cabelo. Ela envolve o íntron e o separa do RNA mensageiro, e então conecta os dois éxons adjacentes que estão nas extremidades, unindo-os. Bom, o nosso RNA mensageiro está ficando elegante para sua saída do núcleo, mas ainda não está pronto. A eles são adicionadas as regiões e suas extremidades. Na região cinco linha é adicionada uma estrutura chamada de CAP cinco linha, se ligando ao grupo fosfato. e na região três linha é adicionada uma cauda poli-A na hidroxila terminal. Essas adições nas extremidades protegem o RNA mensageiro de exonucleases, integrado a um RNA estranho, atuando também como marcadores que indicam que o RNA mensageiro com essas modificações é do próprio organismo e não de um organismo estranho. O CAP cinco linha também tem função importante no momento da ligação do ribossomo para tradução e na sinalização desse RNA mensageiro para ser exportado do núcleo para o citoplasma, o que quer dizer cauda poli-A. Isso se refere a uma poliadenilação na qual múltiplos monofosfatos de adenosina, ou seja, adeninas, são adicionadas para atuar protegendo as extremidades de exonucleases, aumentando o tempo de vida desse RNA mensageiro. Também é um sinalizador importante no momento da exportação desse RNA mensageiro do núcleo para o citoplasma. A cauda poli-A também ajuda na transcrição, sinalizando a terminação para o RNA polimerase. A poliadenilação é catalisada por uma enzima chamada de poliadenilado polimerase, e tem aproximadamente 250 nucleotídeos de comprimento. O ponto principal que estamos tratando dessas modificações é, portanto, a proteção contra a degradação desse RNA mensageiro, tudo bem? Uma vez que o RNA mensageiro sofreu essas modificações, ele está apto, prontinho para sair do núcleo para ser traduzido no citosol pelos ribossomos. Só por curiosidade, existe um outro processo capaz de modificar o RNA mensageiro e editar sua sequência, mas é mais raro e é caracterizado por várias enzimas, e é conhecido como edição de RNA. Esses eventos podem incluir inserção, deleção e substituição de bases de nucleotídeos no RNA mensageiro. Uma dessas enzimas é chamada de adenosina desaminase, e atua convertendo resíduos de adenosina para inosina, que é capaz de se emparelhar com adenina, citosina e uracila por meio de uma reação química chamada desaminação hidrolítica. Outro tipo de edição é chamado citosina desaminase, o que ocorre é a desaminação da citosina e a transforma em uridina por meio da citidina desaminase. A edição de RNA está sendo amplamente estudada em relação a doenças infecciosas porque o processo de edição altera as enzimas virais e sua função. Há sempre algo de importante a ser descoberto na biologia molecular, e esse novo conceito de edição de RNA é algo novo quanto ao assunto modificações pós-transcricionais. Bons estudos e até logo!