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Uso de heredograma para determinação da probabilidade de manifestação de característica recessiva ligada ao sexo

Os heredogramas podem ser usados para determinar a probabilidade de descendentes exibirem um traço recessivo ligado ao cromossomo X, como o daltonismo. Examinando os genótipos e utilizando um quadro de Punnett, a probabilidade de daltonismo nos descendentes pode ser calculada. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA21MC - Alô, alô, moçada! Tudo bem com vocês? Hoje nós iremos avaliar este heredograma aqui que trata sobre a característica de daltonismo presente em três gerações dessa família. Em vídeos anteriores, vimos que a convenção gráfica do quadrado representa o indivíduo do sexo masculino e um círculo, o feminino. Se o quadrado ou o círculo estiverem coloridos, significa que ele exibe o traço, que neste caso é o daltonismo. Então, João exibe daltonismo e seu fenótipo é daltônico, enquanto Ana não apresenta daltonismo. O daltonismo é um traço recessivo ligado ao cromossomo x. Se Bárbara está esperando outro filho, qual é a probabilidade de que seja daltônico? Pause o vídeo e veja se você consegue descobrir isso por sua conta. Tudo bem? Vamos retomar agora e resolver esse caso juntos, ok? Então eles estão se perguntando se esse próximo filho aqui tem a probabilidade de ser daltônico. Para nos ajudar com isso, podemos tentar descobrir os genótipos de Carlos e Bárbara. Então, para Carlos é bem simples. Ele é homem, sabemos disso porque ele está representado por um quadradinho, e ele apresenta o traço, ou seja, é afetado, já que ele está preenchido. E como já vimos, o daltonismo é uma condição recessiva ligada ao cromossomo X. Então, vamos escrever aqui um "d" minúsculo para a condição daltônico, e um "D" maiúsculo para a condição não daltônico. Então, como Carlos tem um fenótipo daltônico e ele só tem um cromossomo X ao qual o traço daltônico está ligado, então ele deve ter um alelo recessivo bem aqui. Portanto, esse aqui é o genótipo de Carlos, tudo bem? Mas e a Bárbara? Nós sabemos que a Bárbara vai ter dois cromossomos X porque ela é mulher, e sabemos que ambos não podem ser "d" minúsculos porque a Bárbara não apresenta daltonismo. Então como a gente pode descobrir o real genótipo da Bárbara? Bem, nós poderíamos olhar para os pais dela. João terá o mesmo genótipo de Carlos no que diz respeito ao daltonismo. O genótipo de Ana, mãe de Bárbara, nós não sabemos. Sabemos, porém, que a Ana é uma mulher, logo ela possui cromossomos X, tudo bem? A Bárbara não é daltônica, e para isso ela teria que ser recessiva para a condição, portanto a Bárbara recebeu um cromossomo X daltônico do seu pai e um cromossomo normal da sua mãe. E agora sabemos os dois genótipos e podemos usá-los para descobrir os resultados para a sua prole. Por exemplo, Carlos pode contribuir com o cromossomo X que tem um alelo daltônico ou um Y, e Bárbara, bem aqui, pode contribuir com um X que tem o alelo daltônico que veio do seu pai, e um cromossomo X que não tem o alelo daltônico que veio da sua mãe. Bárbara, portanto, é portadora do alelo do daltonismo. Então a gente vai desenhar aqui um quadrado de Punnett. Temos quatro resultados possíveis para os seus filhos e são todos igualmente prováveis. Então você pode ver o cromossomo X de Bárbara, que tem o alelo daltônico, e o cromossomo X de Carlos que tem o alelo daltônico. E quais possibilidades nós temos? Um indivíduo que poderia ter o X daltônico de Bárbara e o X daltônico de Carlos, um X de Bárbara com o alelo daltônico e o Y de Carlos, o cromossomo X sem o alelo daltônico de Bárbara e o cromossomo X daltônico de Carlos, e o cromossomo X não daltônico de Bárbara e o Y do pai. Portanto, há quatro cenários. Em quais deles a prole é daltônica? Então, aqui nós temos uma mulher daltônica. Ela tem os dois alelos recessivos, de modo que ela vai ser daltônica. Aqui nós temos uma mulher portadora, mas sem um fenótipo daltônico. Aqui a gente pode ter um homem daltônico, porque ele tem apenas um cromossomo X e esse x tem o alelo daltônico. E este homem é um homem não daltônico. Então, de quatro possibilidades, duas delas podem ser de filhos daltônicos. Então, dois de quatro seria uma probabilidade de que cinquenta por cento da prole será daltônica. Por hoje é só. Bons estudos e até a próxima aula!