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Biologia AP
Curso: Biologia AP > Unidade 5
Lição 4: Equilíbrio de Hardy-WeinbergFrequência alélica
Frequências alélicas em populações e como elas diferem das frequências genotípicas. Versão original criada por Sal Khan.
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- Bom, fechei o conteúdo para saber o que seria as medalhas quando voltei o conteúdo estava em inglês e não consigo voltar o vídeo para o português... Tem algo que eu possa fazer?(3 votos)
- Na verdade o vídeo é em inglês mesmo colega, o que se pode fazer é ligar as legendas do vídeo (que por sinal estão muito bem feitas) e pedir a tradução automática do google, espero ter ajudado(4 votos)
- Alguém poderia me explicar melhor sobre essa frequência alélica?(1 voto)
- O vídeo esta em inglês e não da para entender muita coisa,mas queria muito ver este vídeo em português como coloco ele em português?(1 voto)
- Você pode colocar a legenda e depois traduzir para o português, aí no vídeo mesmo, no canto direito em baixo tem as ferramentas para fazer isso. É muito rápido mas, já ajuda!(1 voto)
- Ainda não entendi completamente o que é frequência alélica! Alguém me explica?(1 voto)
- Frequência alélica nada mais é do que a proporção de determinada região (onde você mora por acaso) demonstrar maiores características, de acordo com cada alelo dos genes da população, que geram cada fenótipo (cor do cabelo, etc). Por exemplo: você percebe isso observando as características de um Japonês por ter bastante tipos de alelos iguais existe maior chance de seus descendentes possuírem os mesmos traços faciais.(5 votos)
- onde tem o vídeo em inglês?(1 voto)
- Quando é que vão traduzir esse vídeo?(1 voto)
- este video esta em inglês, como posso mudar?(1 voto)
- Só o que da pra fazer é colocar a legenda e traduzi-la automaticamente pelo google pra portugues(1 voto)
- Oxê! Vão traduzir este vídeo para Português? ):(1 voto)
Transcrição de vídeo
RKA4G - Neste vídeo, vamos falar
sobre frequência alélica. Primeiro, vamos lembrar o que são alelos. Alelos são formas alternativas de um mesmo gene. Nós temos um alelo que veio do nosso pai
e um alelo que herdamos de nossa mãe. Quando nós pensamos em alelos,
pensamos nestas variantes destes genes: essa variante que veio do nosso pai
ou da nossa mãe e que, quando pareadas e expressas, elas são responsáveis pelas nossas características. Vamos usar, para ilustrar a frequência alélica, o exemplo mais clássico que há
nesse assunto, que é a cor dos olhos. Então, vamos dizer que em uma população,
nós temos pessoas apenas com duas cores de olhos: olhos castanhos ou olhos azuis. O alelo para olhos castanhos
é representado pelo "a" maiúsculo, ou "A", e ele, então, é a variante para olhos castanhos, que a gente vai dizer que é dominante
sobre o outro alelo para olhos azuis, que é o "a". Então, o alelo para olhos azuis, o "a", é "recessivo" diante do alelo para olhos castanhos, que é dominante. Vamos pensar em uma população artificial
e, neste caso aqui, bem minúscula e representada apenas
por dois indivíduos: Indivíduo 1 e indivíduo 2. O indivíduo 1 tem um alelo para olhos castanhos e um alelo para olhos azuis. Então, uma pessoa que tem um alelo
para olhos castanhos, não interessa qual é o outro alelo que ela está a parear, ela vai ter olhos castanhos porque ele é dominante. E a outra pessoa dessa população tem olhos azuis. Então, ela tem "aa". Mas isso aqui é só uma revisão,
você já viu isso nos outros vídeos. Nessa população de duas pessoas,
nós sabemos, então, as frequências dos seus genes para a cor dos olhos. A gente pode começar a pensar
na frequência dos genes nessa população. Então, a frequência para o gene dominante, "A", é qual? Se você me disser 50%, eu vou lhe dizer que nós estamos falando
de frequência em nível de gene, OK? Então, aqui nós temos 4 genes, 4 alelos para a cor dos olhos. E a frequência do alelo "A", olhos castanhos,
nessa população em que há quatro alelos, é 1 em 4, que é a mesma coisa do que 0,25 ou 25%. E tendo isso em mente, vamos pensar
na frequência do alelo recessivo, "a". Nessa população, o que nós já dissemos?
Que só há quatro genes. Nós temos 1, 2, 3 em 4, que é a mesma coisa do que 0,75 ou 75%. Vamos, agora, esclarecer essa questão.
A gente está falando de genes. Agora, se a gente olhar para essa população
quanto ao seu fenótipo, quanto à sua característica e pensar qual é a porcentagem da população
que há com olhos castanhos, aí, sim, essa porcentagem é de 1 em 2 pessoas. Então, é 50%. Quando nós falamos de fenótipo
nessa população, é 50%: uma tem olhos castanhos, uma tem olhos azuis. Mas quando nós olhamos para os seus genes,
para seus alelos, nós dizemos que é apenas 25% para olhos castanhos, 1 em 4, e 75% de alelos para olhos azuis, 3 em 4. Então, aqui são níveis diferentes:
esse aqui é o nível mais profundo, um nível genético de cada um dos alelos
que geram a característica. Tendo isso em mente,
que a frequência para o alelo "A" é 25% e que a frequência do alelo "a" é 75%, a gente pode começar a pensar
no equilíbrio de Hardy-Weinberg. E por convenção, a frequência para o alelo dominante é representada pela letra "P"
e a frequência do alelo recessivo é representada pela letra "q". O que acontece se eu somar P + q? Vamos lembrar que no começo do vídeo,
a gente assumiu que essa população, bem simplificada, de duas pessoas,
tem alelos para a cor dos olhos, também simplificada, de ser "A", castanho, ou "a", azul. Como eu sei as frequências desses genes, se eu somar a frequência dos alelos
para olhos castanhos mais a frequência dos alelos para os olhos azuis, eu vou ter 100% da frequência alélica nessa população. É a mesma coisa se eu dissesse que
P + q é igual a 1. Certo? É apenas uma simplificação matemática. Então, P + q é igual a 1. E a partir desse conceito aqui,
dessa ideia simples de "P" e "q", nós vamos começar o próximo vídeo tratando
sobre o equilíbrio de Hardy-Weinberg e a expressão que o representa, a equação do equilíbrio de Hardy-Weinberg.