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Conteúdo principal

Revisão sobre ecologia de comunidades

Termos-chave

TermoSignificado
ComunidadeTodas as populações de todas as diferentes espécies que vivem juntas em uma determinada área
Riqueza de espéciesNúmero de espécies presentes em uma comunidade
Diversidade de espéciesMedida tanto da riqueza de espécies quanto do número relativo de espécies
Espécie fundadoraEspécie com um papel essencial na criação e definição de uma comunidade
Espécie-chaveEspécie que tem um efeito desproporcionalmente grande na estrutura da comunidade em relação à sua abundância
Espécie invasoraEspécie não nativa cuja introdução causa, ou pode causar, danos à nova área em que habita
Sucessão ecológicaUma série de mudanças progressivas na composição de uma comunidade ecológica ao longo do tempo
Espécie pioneiraPrimeira espécie a habitar uma área durante a sucessão
Comunidade clímaxComunidade que atingiu uma estabilidade depois da sucessão ecológica

Estrutura da comunidade

A estrutura da comunidade descreve a composição de uma comunidade e inclui o número de espécies dessa comunidade, juntamente com seus números relativos. Comunidades ecológicas distintas podem ser bastante diferentes em relação aos tipos e números de espécies que contêm.
As comunidades com a maior riqueza de espécies tendem a ser encontradas em áreas próximas ao equador, e as comunidades com a menor riqueza de espécies ficam próximas aos polos.
O mapa mostra a distribuição espacial de riqueza específica de mamíferos nas Américas do Norte e do Sul. O número mais alto de espécies de mamíferos, 179-228 por quilômetro quadrado, ocorre na região amazônica da América do Sul. A riqueza específica é geralmente mais alta nas latitudes tropicais e diminui ao norte e ao sul, atingindo zero espécies nas regiões árticas.
Riqueza específica global calculada para espécies de mamíferos. Crédito da imagem: "Community ecology: Figure 14," por OpenStax College, Biology, CC BY 4.0. Modificação da imagem por NASA, CIESIN, Columbia University.
Maiores números de espécies e abundâncias de espécies mais equilibradas levam a uma maior diversidade de espécies. Quanto maior a diversidade de espécies em uma comunidade, mais estável e capaz de se recuperar de perturbações é essa comunidade.
Os diversos fatores que influenciam a estrutura da comunidade incluem padrões climáticos, geografia, perturbações e interações entre organismos.

Espécies fundadoras, espécies-chave e espécies invasoras

Algumas espécies tendem a ter efeitos mais fortes na estrutura da comunidade do que outras.
As espécies fundadoras normalmente modificam o ambiente para que este seja capaz de suportar os outros organismos que formam a comunidade.
As espécies-chave atuam, geralmente, de formas mais diversas que as espécies fundadoras, e é mais comum que elas pertençam a níveis tróficos superiores.
As espécies invasoras podem competir com espécies nativas por recursos ou hábitat, alterando a estrutura da comunidade e potencialmente levando a extinções.

Sucessão ecológica

A sucessão pode ocorrer por diversos motivos diferentes. Na maioria dos casos, cada espécie afeta o seu ambiente de forma a permitir que outras espécies o colonizem. Ao longo do tempo, isso aumenta a complexidade do ambiente, o que geralmente também aumenta a diversidade de espécies.
Há dois tipos de sucessão, as quais se diferem em seus pontos iniciais:
  • Na sucessão primária, rochas recém-expostas ou recém-formadas são colonizadas por criaturas vivas pela primeira vez. Determinadas espécies de plantas e líquens com poucas necessidades de solo, chamadas de espécies pioneiras, são as primeiras a colonizar a área.
Foto de plantas suculentas colonizando a lava durante a sucessão primária em Maui.
Durante a sucessão primária na lava em Maui, no Hawaii, as plantas suculentas são a espécie pioneira. Imagem de OpenStax, CC BY 4.0.
  • Na sucessão secundária, uma área previamente ocupada por seres vivos é perturbada e então recolonizada depois da perturbação.
Sucessão de uma floresta ao longo do tempo. Imagem modificada de Wikimedia CC BY 3.0
Durante de um longo período de tempo, e considerando que não haja mais perturbações, uma comunidade clímax pode se formar quando uma comunidade alcança uma estabilidade e maturidade.

Erros e conceitos equivocados

  • Nem todas as espécies não nativas se tornam espécies invasoras. As espécies invasoras causam danos, ou têm o potencial para causar danos, ao seu novo ambiente. Elas afetam negativamente outras espécies ao competir com elas, afetando a sua saúde ou destruindo o seu habitat.

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