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Interfase

Interfase do ciclo da célula, incluindo as fases G₁, S, e G₂. Como a célula replica seu DNA antes da mitose. 

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Transcrição de vídeo

RKA4MB - Olá, pessoal! Prontos para mais um vídeo? Vamos falar um pouquinho sobre o ciclo de vida de uma célula. Para ser mais específico, vamos falar de um pedaço desse ciclo, chamado de interfase. Interfase é o assunto de agora. E, como a gente vai ver, a interfase é a fase em que a célula passa a maior parte de sua vidinha. Então, pessoal, digamos que aqui eu tenha uma célula novinha em folha. E ela começa a viver sua vidinha. Aqui, a gente está fazendo o ciclo de vida dessa célula. E ela vai, vai, vai até chegar aqui, no determinado momento em que ela sofre a mitose, certo? Aqui, ela passa por uma mitose. Então, é uma coisa cíclica. Então, aqui vai ter uma célula nova novamente, e vai passar por tudo isso. Portanto, aqui, em verdinho, é onde acontece a mitose, ok? É claro que esse gráfico não é nada preciso, né? Mas vai nos ajudar a ter uma ideia de como funciona esse período de interfase. Bom, mas ele representa bem, porque veja que a interfase é onde a maior parte da vida de uma célula está constituída, né? É nessa fase que ela cresce, que ela produz proteínas, que ela se alimenta, que ela faz tudo que uma célula gostaria de fazer para ter uma boa vida, uma vida agradável. Já a mitose é apenas uma pequena fração de sua vida, né? Uma parte muito interessante, uma parte muito importante, mas uma pequena fração. E, neste vídeo, a gente vai falar mais sobre o que acontece na interfase, ok? Então, para isso, vamos desenhar... pegar aqui uma célula... então, aqui vem a nossa célula. Aqui ela está (só para nos ajudar a poupar um pouquinho de tempo). Pronto! E aqui, em verde, a gente coloca nossa membrana celular. Aqui dentro, logicamente, a gente vai ter todo o citoplasma ou hialoplasma. E aqui, onde eu desenhei em laranja, é nossa membrana nuclear. É ela que define quem é o nosso núcleo. E, aqui dentro, a gente tem o nosso DNA. E isso deve estar um pouco diferente do que você deve estar acostumado. Você deve estar acostumado a ver cromossomos ou DNA dessa maneira aqui no livro, não é? Mais ou menos assim, desse jeito mais condensado. Mas, durante a interfase, os cromossomos não estão assim condensadinhos, né? Inclusive, eles são bem difíceis de enxergar por um microscópio comum. Isso porque, quando a gente está na interfase, eles não estão nesse formato todo condensadinho. Eles estão na sua forma de cromatina. Vamos escrever aqui: cromatina. Então, ele fica todo aqui em um emaranhado de DNA, de proteínas (inclusive é muito difícil de ver em um microscópio comum, ok?). E tem mais uma coisinha que eu desenhei aqui e que você pode até estar me perguntando por que eu desenhei essa coisa específica e não desenhei todas as outras organelas de uma célula. Coloquei esse cara aqui, o centrossomo, porque ele vai ser muito importante quando a gente for passar pela mitose, pela divisão celular. Então, aqui está o nosso centrossomo, ok? E, olhando aqui, você pode estranhar e dizer: "poxa, mas uma célula, pelo menos as células humanas, têm 46 cromossomos. E, aqui, você parece que desenhou apenas 2". É, é verdade. Eu desenhei só 2. E eu fiz isso por conta da nossa simplicidade, para deixar mais simples o desenho e a explicação. Vamos assumir que a gente está trabalhando, aqui, com algum organismo que tenha apenas 2 cromossomos, e o processo acontece de forma análoga no organismo que tem 46 cromossomos (que é o nosso caso). Temos, aqui, nossa célula bonitinha, perfeitinha! E o que ela vai fazer? O que ela vai fazer é crescer. Ela vai se alimentar, ela vai gerar energia e vai crescer. Olha só que bonita que ela está ficando! Grandona! Olha que maravilha! Vamos dar a ela aqui um nucleozinho. Olha que maravilha seu centrossomo também! E essa fase de crescimento, aqui, é chamada de G1. Vamos mostrar, aqui, que esse aqui é o tempo da G1. É claro que diferentes células de diferentes animais, até diferentes células nos mesmos animais, têm tempos diferentes para a fase G1, ok? Bom, e agora você deve estar imaginando o seguinte: "bom, em alguma hora, esse material genético aqui vai ter que se replicar, não é verdade? Em alguma hora, essa informação que está aqui no nosso DNA vai ter que ser duplicada". E isso, de fato, vai acontecer antes da mitose. Então, vamos tentar desenhar aqui. Ótimo! Vamos colocar, aqui, o núcleo da nossa celulazinha. Aqui está a nossa célula toda formosa! Portanto, agora, esse material genético vai se replicar. Vamos ter o dobro de informação aqui. Mas, nessa parte, eu tenho que ser muito, muito, muito cuidadoso. E vamos ver como funciona. Então, vamos ver como fica. Antes, na célula, o que a gente tinha aqui era 1 cromossomo, ok? E, depois que ele se replica, a gente ainda fala que tem 1 cromossomo. Está aqui, né? 1 cromossomo. Só que com o material genético duplicado. Aqui é 1 cromossomo só; só que apenas com uma duplicação. E como que a gente vai chamar esse tipo de coisa? Bom, chamamos essas mocinhas, aqui, de cromátides... cromátides-irmãs. Então, são as cromátides-irmãs, ok? Mas não se esqueça de que o que a gente tem aqui é 1 cromossomo, ok? E e isso é 1 cromossomo. E essa coisa toda, aqui, também é 1 cromossomo, ok? Entendido? Ficamos combinados? Ótimo! Mais para frente, na mitose, essas cromátides-irmãs serão separadas, e cada uma delas vai ser um cromossomo na sua célula-filha nova, ok? Bom, olhando esses cromossomos aqui, dá para ver que tem um pedacinho onde eles ficam unidos. E será que tem um nome específico para esse lugarzinho, esse pedacinho onde as cromátides-irmãs estão unidas? E a resposta é sim. A gente chama isso de centrômero. Aqui está o nosso centrômero. Então, vamos ver como está a nossa célula depois que tudo isso acontece, né? Aqui, esse cromossomo cor-de-rosa foi replicado. Então, nós temos, aqui, ele com o dobro de material genético. Digamos que aqui está o centrômero. E o mesmo aconteceu com esse azul, né? Olha só! Ele também é replicado, ele também tem o dobro de material genético. Vamos desenhar o centrômero dele aqui também, ok? Tudo aqui, todos os dois cromossomos formados por cromátides-irmãs. E o nosso centrossomo, aqui, também se replicou. Temos, aqui, o centrossomo replicado. E aqui, onde ocorreu toda essa replicação de material genético, a gente chama essa de "fase S" da interfase (que vem do inglês "synthesis"). Portanto, aqui, vamos desenhar a fase S da interfase. Então, vamos aqui... aqui é a fase S. E, antes de chegarmos na mitose, vai ter mais uma fase de crescimento da célula. E essa nova fase de crescimento que a gente tem aqui, a gente vai chamar de G2, ok? Aqui vai ser a G2. Então, para falar um pouquinho da G2, vou copiar e colar esse núcleo aqui (copiando e colando aqui). Maravilha! Então, lembrando o que aconteceu aqui: o DNA se replicou. Temos, aqui, cromátides-irmãs do cromossomo rosinha e do cromossomo azulzinho. E também temos, aqui, o nosso centrômero, também replicado. Inclusive, agora que eu vi que não tem centrossomo nos 2 aqui. Agora, vou deixar aqui tudo bonitinho. E o que aconteceu aqui: a célula cresceu mais ainda. Olha só, que célula bem alimentada! Portanto, a passagem dessa fase para essa, a gente chama de fase G2. G de "grow" (do inglês grow, que é crescer). E, agora, ao final da segunda fase de crescimento, estamos prontinhos para realizar a mitose, ok? Então, a gente vê a mitose no próximo vídeo.