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Aplicação da equação de Hardy-Weinberg

A equação de Hardy-Weinberg pode ajudar a estimar as frequências alélicas em uma população. As frequências alélicas dominantes (p) e recessivas (q) e as frequências genotípicas podem ser calculadas usando a equação p² + 2pq + q² = 1. Neste vídeo, a cor dos olhos é usada como exemplo para determinar frequências alélicas e distribuições genotípicas. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA4G - Vamos continuar com a ideia da simplificação de que há um gene para a cor do olho e que ele só tem duas variações. Ele tem a variação dominante, responsável pela cor de olho castanho, e uma variante recessiva, que codifica a cor do olho azul. Assim, se qualquer um dos seus dois alelos é um "A", você terá olhos castanhos. O único jeito de ter olho azul é ter um "a". É ser homozigoto paralelo recessivo. Agora, vamos dizer que se tem uma população. É uma população grande, uma que está de acordo com todas as premissas do equilíbrio de Hardy-Weinberg. Vamos dizer que observamos que 9% da população tem olhos azuis. Então, agora nós estamos falando de fenótipo. Você pode ver que eles têm olhos azuis. Baseado nisso, podemos descobrir "P", que é a frequência do alelo dominante. E podemos descobrir "q", que é a frequência do alelo recessivo. Eu encorajaria você a pausar este vídeo e pensar: baseado no que vimos sobre a equação de Hardy-Weinberg, podemos descobrir "P" e "q", dadas essas informações? Bom, vamos rever a equação de Hardy-Weinberg. Nós a trabalhamos em um vídeo anterior, mas vou reescrevê-la agora. A equação diz: A frequência de alelos paralelo dominante ao quadrado (P²) mais 2 vezes a frequência do alelo dominante (2P) vezes a frequência do alelo recessivo (q) mais a frequência do alelo recessivo ao quadrado (q²) é igual a 1. E nós vimos que isto vem da ideia de que "P" + "q" é igual a 1. Há 100% de chance de que se você escolhesse um gene ao acaso, esse gene seria uma dessas duas variantes. Agora, nós dizemos que 9% têm olhos azuis. O que isso significa? Bom, o único jeito de ter olhos azuis é se o seu genótipo é homozigoto recessivo porque, se você tem um "A", aqui, então você terá olhos castanhos. Então, podemos afirmar que 9% têm esse genótipo ou podemos dizer que a frequência da população deste genótipo é de 9%. Mas já vimos que isso é exatamente o que este termo aqui, este termo "q²", é. Esta é a probabilidade de ter dois alelos recessivos. Claro que, aqui, "q" é a freqüência do alelo recessivo. Então, nós poderemos dizer que "q²" é igual a 9% ou, outra forma de pensar sobre isso, é 0,09. 9% têm esse genótipo. Isto é o que este termo nos fala. Então, nós podemos resolver para "q". Se "q²" é igual a 0,09, então, "q" será a raiz de 0,09, que é igual a 0,3. E assim, seremos capaz de descobrir a frequência do alelo recessivo. E eu poderia escrever isso em uma porcentagem: 30%. Se você está olhando para os genes da população, 30% representa o alelo recessivo ou a variante recessiva. Baseado nisso, nós podemos descobrir qual porcentagem expressa o alelo dominante. O restante dos genes devem representar o alelo dominante, porque nós estamos assumindo que há apenas duas variáveis. "P" + "q" é igual a 100% ou "P" + "q" é igual a 1. Então, "P" deve ser igual a 70%. Baseado nisso, nós podemos aprofundar um pouco mais aqui. O que é "P²"? "P²" será 70% ao quadrado, ou 0,7². Então, bem aqui, 0,7² é igual a 0,49. Um jeito de pensar sobre isso é, baseado nisso... E de novo, é uma equação simples, mas estamos começando a formar ideias bem claras que aparecem baseadas, apenas, nessas informações. Nós agora somos capazes de dizer que 49% da população terá um genótipo de "A". Eles serão homozigotos dominantes. E podemos descobrir isso aqui: 2 vezes "P" vezes "q" será 2 vezes 0,7 vezes 0,3. Vamos ver. Isto, aqui, será 2 vezes 0,21. Então, aqui será 0,42. Ou, outro jeito de pensar sobre isso é que 42% da população terá o genótipo de "Aa". E você pode ver que todos se somam e dão 100%. 49 + 42 é igual a 91% mais 9% é igual a 100%. Então, nós pegamos uma informação, que aqui é baseada no que sabemos sobre a frequência de alelos, e fazemos algumas presunções. Nós podemos obter muito mais conhecimento sobre essa população e isso é muito útil na vida real. Quando as pessoas pensam sobre... vamos dizer, um alelo recessivo que pode causar algum tipo de doença, baseado na incidência desta doença, as pessoas podem começar a pensar coisas como "que porcentagem da população é o transmissor?" Então, isto é realmente útil na vida real.