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Conheça Carl Stenoien!

Conheça Carl Stenoien, ecologista de insetos e decatleta!

Oi, eu sou Carl Stenoien!

Que tipo de trabalho você faz?

No Laboratório Monarca da Universidade de Minnesota, eu estudo as borboletas e os seres que as comem. Especificamente, estudo as vespas parasitoides, que são um tipo de parasita letal. As vespas parasitoides são extremamente diversificadas. Na verdade, existem mais espécies de vespas parasitoides que todos os mamíferos, peixes, aves, répteis e anfíbios combinados! A maioria das pessoas nunca ouviu falar deles, mas eles estão por toda parte e possuem papéis importantes na regulação dos ecossistemas.
Carl, no campo, com uma rede para borboletas.
As vespas parasitoides não picam as pessoas e a maioria delas é muito pequena. Elas põem seus ovos em outros insetos, e esses descendentes consomem o hospedeiro a partir de seu interior. Se você quer aprender mais sobre eles, pode assistir a este webinar. Tenho interesse na evolução desses parasitoides, especialmente em descobrir por que eles atacam determinados hospedeiros, mas não atacam outros.
Como estudante de pós-graduação, passo meu tempo trabalhando em muitas coisas diferentes, principalmente em projetos e desenvolvimento de experimentos no laboratório e fora dele. Também analiso dados e escrevo trabalhos científicos no meu computador e dou aulas de biologia na faculdade.
Este é o meu canal no Youtube: https://www.youtube.com/c/carlstenoien. Ali estão vários vídeos de borboletas passando por metamorfose (como este e este), e também vídeos das vespas parasitoides que eu estudo (aqui e este).

Como você se interessou pela Biologia e o que você estudou?

Quando criança, uma das minhas atividades favoritas no café da manhã era ler os rótulos que traziam informações sobre nutrição nas caixas de cereais, pacotes de leite, ou qualquer outra coisa que estivesse sobre a mesa. Sempre me interessei por biologia humana, especialmente a biologia dos atletas (coisas como exercício, nutrição e sono) e, quando entrei na faculdade, meus planos eram de me tornar médico de medicina esportiva. No entanto, durante a minha primeira aula de biologia, percebi que muitos outros organismos apresentam comportamentos, fisiologia e história evolutiva ainda mais interessantes que os humanos! Nesse ponto, meu foco passou da medicina esportiva para a ecologia e a biologia evolutiva.
Durante os verões entre meu primeiro e último ano da faculdade, tive a sorte de viajar para a Fazenda Experimental Blandy na Virgínia e participar de um programa de pesquisa para alunos de graduação. Decidi estudar a ecologia das doenças de anfíbios e de insetos predadores nos ecossistemas de água doce. Eu me divertia muito, andando com dificuldade pelos pântanos e brejos e recolhendo centenas de organismos interessantes a cada lançamento da rede. Nesse projeto, percebi como são variados e interessantes os parasitas, e como são relativamente poucos os cientistas que os estudam. Um livro, em particular, que me deixou viciado em parasitas é Parasite Rex, por Carl Zimmer, e eu o recomendo a todos que se interessarem pelo assunto.

O que você gosta de fazer no seu tempo livre?

Embora eu não tenha entrado para a medicina esportiva, ainda sou um grande defensor de atividades físicas! Vou de casa ao trabalho de bicicleta e pedalo de 3.000 a 5.000 km por ano; jogo nos campeonatos de futebol e me sinto ótimo quando estou correndo e malhando.
Enquanto estava na faculdade, competi no atletismo em um evento chamado decatlo, que envolve 10 eventos diferentes ao longo de 2 dias (da prova de arrancada à milha, do lançamento de dardo ao salto com vara).
Carl participando do salto com vara.
Minha esposa, Karen, e eu adoramos caminhar, acampar, viajar e relaxar com os amigos. Também estou aprendendo a fotografar insetos!
Fotografia de Carl de um Louva-Deus.

Qual é o seu conselho para pessoas interessadas em biologia?

A Biologia requer muito mais matemática e habilidades quantitativas do que muitas pessoas pensam, especialmente porque somos capazes de coletar conjuntos de dados mais complexos do que nunca, não importando se estudamos genes, células, organismos, ou ecossistemas. Se eu pudesse voltar no tempo, teria prestado mais atenção em matemática e estatística durante o ensino médio e superior. Acredite ou não, costumo usar os vídeos da Khan Academy quando preciso reciclar algum cálculo ou teoria das probabilidades!

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