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ATP: adenosina trifosfato

Saiba mais sobre o ATP: como ele armazena energia, e como essa energia é liberada quando ele é convertido em ADP e fosfato. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA7JV ATP, adenosina trifosfato ou armazenamento de energia dos sistemas biológicos. Neste vídeo, eu quero explicar melhor por que essa molécula é chamada assim. Adenosina trifosfato. Pode parecer meio complicado esse termo se olharmos isso aqui ou a sua estrutura molecular. Mas, se a dividirmos em sistemas menores, vai parecer mais fácil de entender, e poderemos compreender o porquê de ela ser o armazenador de energia dos sistemas biológicos. Meu e seu, inclusive. Primeiro, vamos dividir o grupo adenosina de todo o restante da molécula. Então, temos aqui a adenosina que é composta pela ribose, a adenina, e aqui fora temos os três grupos fosfato. Deixe-me destacá-los para você. Aqui nós temos um grupo fosfato, o segundo grupo fosfato, e o terceiro grupo fosfato. Agora, vamos deixar isso aqui um pouco mais claro. Vamos pegar esse grupo adenosina e representá-lo por "Ad". Ele está ligado a três grupos fosfatos. Os grupos fosfatos são representados por esse "P" dentro do círculo, e a ligação é o traço. Eu também posso representar a ligação, nesse caso, uma ligação de alta energia, por esse til. Esse til significa ligação de alta energia. Mas aqui, nós vamos usar o traço. Então, a adenosina está ligada a três fosfatos. Nós temos aqui ATP: adenosina trifosfato. ATP. Agora, o que significa dizer que essas ligações, essas aqui, são ligações de alta energia? Significa que os elétrons nessas ligações possuem alta configuração de energia, e se, de alguma forma, essa ligação for quebrada, os elétrons assumirão um estado de energia mais estável, liberando energia. Vamos fazer um paralelo com uma situação aqui para ficar mais claro. Imagine que você vai saltar de um avião. Você está cheio de energia, energia potencial para o salto. E então, ao saltar, você pode liberar energia. A energia que é liberada do atrito do seu corpo com o ar, ou aquela necessária para você chegar no chão, mas você vai estar liberando energia. Agora, se você estiver sentado em um sofá, você vai estar muito mais confortável, e pode chegar a um estado de menos energia, como tirar aquela sonequinha no sofá, por exemplo. A mesma coisa a gente pode pensar para essas ligações. Se essas ligações entre os grupos fosfato forem quebradas, elas podem liberar energia e atingir um estado de menos energia do que aquela de quando estavam ligados. Uma possibilidade de isso acontecer é colocando o ATP na presença da água. Vai acontecer a hidrólise dessa molécula, a quebra na presença de água. E nós teremos, então, o grupo adenosina ligado agora a não mais três, mas sim dois grupos fosfato. Nós vamos ter ADP, adenosina difosfato. Mas aqui nós teremos, também, o fosfato que foi liberado na quebra, ligado a um grupo "H" e um íon de hidrogênio. Mas o mais importante é pensar que a energia desses elétrons, dessa ligação, atingiram um nível mais baixo. Então, eles liberaram energia. Aqui nós vamos ter também energia liberada, energia liberada na hidrólise desse grupo fosfato. Então, desse lado aqui da equação, nós vamos ter energia liberada. E, do outro lado, nós vamos ter energia armazenada. Ao estudar bioquímica, você verá muitas vezes a energia sendo utilizada para unir esse íon fosfato ao ADP, e, assim, transformar em ATP. É o caso da fotossíntese, por exemplo, onde a energia luminosa é usada para ligar o fosfato ao ADP e, assim, armazenar energia. Você também verá que os sistemas biológicos, para usarem essa energia armazenada, precisarão quebrar o ATP, e eles fazem isso, essencialmente, pelo processo de hidrólise. Essa energia pode ser usada para gerar calor, para dar prosseguimento a outras reações químicas, para mudar a conformação de uma proteína, enfim, para realizar todas as atividades de um sistema que necessitam de energia.