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Organelas em células eucarióticas

As células eucarióticas têm organelas ligadas a membranas. O núcleo armazena DNA. O retículo endoplasmático e o complexo de Golgi estão envolvidos na maturação e transporte de proteínas. O ATP é feito nas mitocôndrias. Os cloroplastos fazem a fotossíntese. Os vacúolos são compartimentos de armazenamento que sequestram resíduos e ajudam a manter o equilíbrio hídrico. Os lisossomos contêm enzimas que ajudam a decompor os resíduos. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA21MC - Olá, bem-vindos a mais uma aula da Khan Academy Brasil. Nesta aula, vamos fazer um tour pelas células eucarióticas. Para começar, vamos nos lembrar o que significa para uma célula ser eucariótica. Significa que dentro da célula existem organelas ligadas à membrana. E o que isso significa? Você pode entender estas organelas como subcompartimentos dentro da célula. Nesta aula, vamos destacar algumas dessas organelas ligadas à membrana que tornam as células eucarióticas. Vamos começar com alguns dos componentes que sabemos serem verdadeiros para todas as células. Então, você terá a membrana celular aqui. Essa é a nossa membrana celular. Nem todas as células são esféricas, elas podem ter formas diferentes, mas todas elas, embora haja algumas exceções sobre as quais já falamos em alguns vídeos anteriores, então devo dizer que a maioria delas terá algumas informações genéticas na forma de DNA. Esse é o nosso DNA, bem ali. Uma das principais características de uma célula eucariótica é que a informação genética estará dentro de uma organela ligada à membrana, e essa organela ligada à membrana, ou a membrana que envolve o DNA, é uma membrana nuclear. Então deixa eu desenhar a membrana nuclear bem aqui, em torno do DNA, e essa é a primeira organela ligada à membrana que vamos discutir: o núcleo. O núcleo, ao que parece, está conectado à outra organela ligada à membrana. Vamos estudar e isso em vídeos futuros, e eu vou desenhar buracos ou poros aqui na nossa membrana nuclear. esses poros se conectam a alguma coisa que é chamada retículo endoplasmático. O retículo endoplasmático é, essencialmente, algumas camadas de membrana. Imagine o retículo se estender a partir desses poros entrando em um espaço que tenha essas membranas em camadas com uma grande área de superfície, e eu não vou dar a volta completa neste núcleo, mas em muitas células o retículo contorna toda a região ao redor do núcleo, E esse é o nosso retículo endoplasmático. O que acontece no retículo endoplasmático é o processo de tradução da informação genética do DNA. Como falamos em outros vídeos, essa informação é transcrita em RNA mensageiro. O RNA mensageiro agora contém essa informação e sairá da membrana nuclear por um desses poros, e em seguida chegará a um ribossomo que está preso à membrana do retículo endoplasmático. Isso aqui é um ribossomo. Eu vou fazer um monte de ribossomos. Assim como falamos em vídeos anteriores, os ribossomos são realmente o local que pega a informação genética desse RNA mensageiro e a traduz em uma proteína. Então os ribossomos fazem a síntese de proteínas. Isso aqui é um ribossomo. Alguns ribossomos podem estar presos ao retículo endoplasmático, e alguns deles podem estar apenas flutuando aqui no citoplasma. Então isso seria um ribossomo livre. Ribossomo livre. E mesmo do ponto de vista do retículo endoplasmático, as partes do retículo endoplasmático que possuem os ribossomos aderidos são conhecidas como retículo endoplasmático rugoso. São os ribossomos que estão tornando o retículo rugoso, e ele se parece assim em um microscópio. Então, direi apenas R.E. rugoso para retículo endoplasmático, para abreviar. Você também tem partes do retículo endoplasmático onde não há ribossomos aderidos, e por isso aparecem sem grânulos em nosso microscópio. Isso aqui é um retículo endoplasmático liso, R.E. liso. Existe uma outra organela conhecida como complexo de golgi que se parece com um retículo endoplasmático, mas que está separada da membrana nuclear, então digamos que seja algo assim. Esse é um complexo de golgi. Esse complexo de golgi é muito bom para empacotar moléculas, até mesmo proteínas que podem ter acabado de ser produzidas. É nessa organela que elas são empacotadas de forma que possam ser usadas fora da célula, por exemplo. Entraremos em detalhes em outros vídeos, onde veremos melhor como uma proteína pode ir para o complexo de golgi, obter um pequeno envelope em torno dela, além de algumas modificações, e seguir seu caminho para fora de uma célula. Agora, outra. E esta é talvez uma das mais famosas organelas delimitadas por membrana fora do núcleo, é o que é conhecido como a força motriz da célula, e é a mitocôndria. Então, vou desenhar uma mitocôndria nesta célula, e outra mitocôndria. É fascinante como as mitocôndrias surgiram. Elas têm seu próprio DNA, e todo o DNA mitocondrial humano vem da nossa mãe. Isso é realmente muito interessante para rastrear a linhagem materna. É aqui nas mitocôndrias que o ATP é produzido, por isso ela é responsável por gerar a energia da célula. O que é interessante sobre elas é que os biólogos evolucionistas acreditam que os ancestrais destas organelas podem ter sido células independentes. O fato de elas terem seu próprio DNA é um forte indício. E em algum ponto de nosso passado evolutivo, estes ancestrais começaram a viver em simbiose dentro do que seriam os ancestrais de nossas células, e com o tempo eles se tornaram tão codependentes que começaram a se replicar juntos, e as mitocôndrias, de fato, tornaram-se parte dessas células eucarióticas. Agora, se essa célula eucariótica fosse uma célula vegetal, ou talvez de uma alga, você teria algo chamado cloroplasto ali. não temos estas organelas porque não fazemos fotossíntese, mas este é um cloroplasto. Se você pudesse ver o interior dele, poderia ver as pequenas pilhas de tilacoides bem aqui. E então isso aqui é um cloroplasto. E isso seriam plantas e algas, os animais não têm isso, e é aqui que ocorre a sua fotossíntese. Há também algumas organelas delimitadas por membrana que talvez sejam menos famosas do que a mitocôndria ou cloroplasto, ou com certeza o núcleo, e isso pode ser algo como um vácuolo. Nas plantas, os vacúolos tendem a ser muito grandes, então aqui temos um vácuolo. Em uma planta, este pode ser um compartimento bastante significativo. Na verdade, pode até dar estrutura à própria planta, porque ele é muito grande, ele contém água e enzimas e é visto como uma espécie de compartimento de armazenamento, mas também pode conter enzimas que ajudam a digerir e a decompor as coisas, ou seja, que podem ser usadas de alguma forma pela planta. Então, isso é um vácuolo, e eles não existem apenas nas plantas, eles também podem existir em células animais, mas nas células das plantas eles podem ser muito visíveis. Já algo que está um tanto relacionado a algumas das funções que desempenha um vacúolo, e que estão mais associadas às células animais, mas agora há evidências de que eles também existem em células vegetais, é a ideia de um lisossomo. Temos um lisossomo bem aqui. Esta organela também é um compartimento e contém toda uma série de enzimas que são úteis para a lise, para quebrar produtos residuais enquanto a célula vive, ou mesmo substâncias estranhas que podem não ser úteis para as células. Ele contém um monte de enzimas e ajuda a quebrar as coisas. Essas não são todas as estruturas nas células eucarióticas, mas são estruturas suficientes para que você possa perceber que há muitas organelas ligadas à membrana nestas células. Mesmo que eu mostrasse todas as estruturas ligadas à membrana, isso não é toda a complexidade da célula. A grande coisa a se notar é que as células são incrivelmente complexas, existem todos os tipos de estruturas aqui que ajudam a transportar e mover coisas. Se você pudesse se encolher e olhar dentro de uma célula, ela pareceria mais complexa do que as cidades mais complexas que temos. Há todos os tipos de atividades sendo realizadas, coisas sendo movidas e transportadas. A própria célula está se replicando e copiando coisas. Essa é só uma parte bem pequena sobre o estudo de citologia. Espero que tenha gostado, e até a nossa próxima aula!