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Biblioteca de Biologia
Controle do ciclo celular
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Transcrição de vídeo
RKA12MC – Olá, meu amigo ou minha amiga.
Tudo bem com você? Seja muito bem-vindo ou bem-vinda a
mais um vídeo da Khan Academy Brasil! E, neste vídeo, vamos continuar
conversando sobre o ciclo celular, e, em especial, sobre o
controle do ciclo celular. Algo que é importante
falar é que o ciclo celular não é o tipo de coisa que ocorre
de uma maneira bagunçada. Existem muitos regulamentos em jogo aqui. E, na verdade, existem dois lugares-chave [em] que
temos extensa regulamentação do ciclo da célula. O primeiro ponto de verificação
é bem aqui, entre o G1 e a fase S. Aqui, é feita uma regulamentação antes
de chegar ao ponto de replicação do DNA. O outro grande ponto de
verificação está bem aqui, entre G2 e a etapa em que
saltamos direto para a mitose. Existem algumas proteínas
que regulam esse processo, e duas das principais são chamadas
de quinases dependentes de ciclina. E como você deve se lembrar uma quinase
é algo que adiciona um grupo fosfato. Então, eu vou colocar aqui um sinal de mais
entre parênteses e um grupo fosfato também. A quinase vai adicionar um grupo
fosfato em outras enzimas ou proteínas para ativá-las ou inativá-las. Essas quinases dependentes de ciclina
vão trabalhar juntas com uma proteína, que, como você pode
adivinhar, o nome é ciclina. Afinal, o que mais seria, já que é [do]
que essas quinases dependem, não é? Portanto, uma coisa importante a notar é que
essas quinases dependem de ciclinas, ou CDKs, que estão sempre presentes. Todos os diferentes tipos estão
sempre presentes em uma célula, mas a sua forma padrão, ou sua função
padrão, é para elas ficarem inativas. Então, elas precisam ser ativadas
por essas proteínas ciclinas, e o ponto de regulação aqui é que vai
dizer quais são as ciclinas específicas. Então, vou escrever aqui: especificações
são feitas em momentos específicos. E, novamente, a razão pela
qual elas são tão importantes é que, quando você tem uma
quinase dependente de ciclina, ela só será ativada quando esta
estiver ligada a uma ciclina específica. É nesse ponto novamente
que esse cara está ativado, e o CDK é o negócio
final aqui deste complexo. Então, é por isso que no G1 você
vai ver a produção de ciclinas D e E. De lá, você vai ver o CDK2
ligado à sua ciclina E, e, ao mesmo tempo, você também
vai ter o CDK4 ligado à ciclina D. Essas quinases ativadas, especificamente
o complexo CDK4-ciclina D, irá fosforilar uma proteína chamada Rb. Eu vou apenas desenhar
uma pequena reação aqui, onde adicionamos um grupo
fosfato em nossa proteína Rb. Quando Rb é fosforilada, ela não pode inibir
a replicação do DNA, como geralmente é feito; o grupo fosfato torna inativo. E essa é a configuração que temos à medida que
avançamos mais adiante em nosso ciclo celular. Na fase S, temos a ciclina A produzida. A ciclina A vai complexar novamente com CDK2
mais diretamente para ativar a replicação do DNA, por isso ajuda a ativar a replicação do DNA. De forma semelhante, temos
ciclina B produzida antes, na fase G2. Afinal, qual etapa você acha que o
complexo ciclina B-CDK1 é capaz de ativar? A mitose ou a divisão celular. Portanto, é importante reconhecer que, a
fim de passar por esses pontos de verificação, você precisa ter essas proteínas cíclicas
presentes para que elas possam ir em frente e inibir proteínas que estão bloqueando a
síntese ou a replicação do DNA de ocorrer, ou então elas podem promover a produção
de proteínas que são necessárias para a mitose. Eu espero que você tenha compreendido
todo esse processo aqui direitinho. E, mais uma vez, eu quero
deixar aqui para você um abraço e falar que te encontro na próxima!