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Evidência celular de ancestralidade comum

Que evidência celular temos para construir árvores evolucionárias e acreditar que toda a vida na Terra compartilha uma ancestralidade comum?

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Transcrição de vídeo

RKA12MC - Olá, meu amigo ou minha amiga. Tudo bem com você? Seja muito bem-vindo ou bem-vinda a mais um vídeo da Khan Academy Brasil! E, neste vídeo, eu vou conversar com você sobre a evidência celular da ancestralidade comum. Talvez a ideia mais alucinante em toda a Biologia esteja no conceito de que todas as coisas vivas que conhecemos, com base nas evidências atuais que temos, originaram-se de um ancestral comum. Então, não importa se estamos falando sobre uma célula bacteriana simples, que, na verdade, nem é tão simples assim, ou uma árvore feita de trilhões e trilhões de células, ou ainda um primata peludo feito de trilhões e trilhões de células, ou gatinhos aparentemente vestidos de agricultores que também são feitos de trilhões e trilhões de células, todos eles compartilham um ancestral em comum. Provavelmente, você já viu algo como isto aqui, que são essas árvores evolucionárias. Este exemplo aqui desta árvore está dizendo a mesma coisa que eu falei antes, que tudo o que nós vemos no mundo, todas as coisas vivas independente de qual domínio eles estejam (por exemplo, nós temos esse subconjunto de animais aqui onde nós estamos. Existem tantas espécies de animais!) Mas, enfim, todos eles compartilham um ancestral comum que viveu vários milhões de anos atrás. Você deve ser cético, afinal, somos cientistas. Então, como acreditamos nisso e qual é a evidência disso? Uma evidência disso é que, quando olhamos para o nível celular, a gente encontra muitas semelhanças entre grupos diferentes. Com isso, percebemos que seria improvável que eles se desenvolvessem de forma independente uns dos outros. Por exemplo, todas as formas de vida que conhecemos têm DNA. Todas também têm RNA. E não é só com a codificação de informações, há também processos bioquímicos que ocorrem nas células; todas elas têm alguma forma de glicólise. E um detalhe: essas não são as únicas coisas que observamos e que são comuns a todas as formas de vida. Todas as formas de vida são baseadas em células como unidades básicas, que estão ligadas por uma membrana. Então, em teoria, estas coisas aqui poderiam ter se desenvolvido independentemente umas das outras, sem ter um ancestral em comum. Mas, tendo o ancestral em comum, nós temos uma explicação muito boa do porquê observamos essas coisas. Inclusive, tem algumas coisas que são muito complexas mas que caracterizam a vida como a conhecemos. Talvez agora você deva estar dizendo: ok, eu vou acreditar nessa ideia, na ideia de que existe esse ancestral comum bem aqui, mas como construímos essa árvore? Como sabemos quando as coisas se ramificaram? Principalmente, porque alguns dos galhos dessa árvore se ramificaram centenas de milhões ou bilhões de anos atrás, e nenhum de nós estava por perto para observar isso acontecer. Mais uma vez, observamos isso através de evidências mais estruturais. Então, por exemplo, entre as coisas que classificamos atualmente como Eukaria, que é tudo isso que está nessa cor marrom, possuem organelas ligadas à membrana, que são coisas como o núcleo, ou a mitocôndria, que estudamos em muitos outros vídeos. Além disso, todos eles têm cromossomos lineares. Já em outros grupos, aqui nesta árvore da vida, nesta árvore evolutiva, vamos ver cromossomos circulares, mas é comum a todas as eucariotas cromossomos lineares. E todos eles têm cromossomos que contêm íntrons. Os íntrons são sequências de DNA que não codificam para genes que vão codificar em proteínas. Ainda estamos pesquisando sobre os íntrons, então, é importante apenas que você fique com isso aqui nesse momento, ok? Mas a razão pela qual todas essas foram classificadas juntas é porque elas têm essas semelhanças. Sendo assim, acreditamos que eles teriam formado o seu próprio ramo. Aí, com base em quão semelhantes as coisas são, nós teorizamos quando as coisas podem ter se ramificado. Agora que temos ferramentas mais sofisticadas para o sequenciamento de DNA e RNA, podemos ver quão diferentes essas sequências são e construir mais e mais árvores precisas como essa. Eu espero que você tenha compreendido tudo direitinho o que conversamos aqui. E, mais uma vez, eu quero deixar para você um grande abraço, e falar que te encontro na próxima!