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Biblioteca de Química
Curso: Biblioteca de Química > Unidade 5
Lição 4: Composição molecular- Fórmulas empíricas, moleculares e estruturais
- Exemplo resolvido: calculando percentual de massa
- Exemplo resolvido: determinando uma fórmula empírica a partir do dado percentual do composto.
- Exemplo resolvido: determinando uma fórmula empírica a partir do dado de combustão.
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Fórmulas empíricas, moleculares e estruturais
Existem três tipos principais de fórmulas químicas: empíricas, moleculares e estruturais. As fórmulas empíricas mostram a mais simples proporção de números inteiros em um composto, fórmulas moleculares mostram a quantidade de cada tipo de átomo em uma molécula, e fórmulas estruturais mostram como os átomos de uma molécula estão ligados um ao outro. Versão original criada por Sal Khan.
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- Sou profissional da área técnica química. Estou precisando relembrar muitas coisas que aprendi no passado, e outras que não aprendi muito bem. Mas infelizmente os vídeos estão só em inglês. Gostaria de dizer que os vídeos de matemática são maravilhosos vou ajudar meus filhos com eles. Mas se puderem disponibilizar tradução para o conteúdo de química seria maravilhoso!!(16 votos)
- Para traduzir o idioma da legenda basta você clicar na engrenagem no canto inferior direito do vídeo.Para traduzi-la de inglês para português é só clicar em Legendas/CC > Traduzir legendas >> Português--Português(5 votos)
- Onde usar está fórmula empírica?(4 votos)
- Você usa quando se pede a formula mínima ou formula básica, que carece de informações na maioria das vezes.(2 votos)
- Ao final do vídeo eu fiquei confuso pois na formula empírica ele mostrou a quantidade de átomos assim como na formula molecular.
Sendo assim qual é a real diferença entre a formula empírica e a formula molecular?(4 votos)- Fórmula mínima / fórmula empírica: CH2 (dois hidrogênios para cada carbono).
Fórmula molecular: C2H4 (número real de átomos de uma molécula).(4 votos)
- por que foi utilizada a ligação dupla!?(1 voto)
Transcrição de vídeo
RKA1JV Existem diferentes formas
de representar uma molécula, e a gente pode começar pelo mais óbvio,
pelo nome dessa molécula. A gente pode representar essa molécula através do seu nome, por exemplo, vamos representar o benzeno. A gente vem aqui e escreve: benzeno. O problema do nome é que ele não diz muito
a respeito dessa molécula, além disso, existem outras convenções
que me dizem muito mais a respeito dela como, por exemplo, os constituintes
que formam essa molécula. Nesse caso, a gente pode utilizar a fórmula empírica. O nome "fórmula empírica" é porque o empírico
vem da observação, da experimentação, então, quando você diz que tem evidências empíricas, significa que você possui dados e que esses dados vieram através da observação de algo. A gente utiliza a fórmula empírica porque logo no início do desenvolvimento da Química, os cientistas não tinham a capacidade de observar cada um dos constituintes que formam
a molécula de forma individual. Mas eles tinham a capacidade de determinar
a proporção de cada uma dessas moléculas. Por exemplo, a fórmula empírica do benzeno é CH. Então, mesmo que a gente não saiba
quantos carbonos existem, e quantos hidrogênios existem
nessa molécula de benzeno, a gente tem a capacidade de dizer que
para cada carbono, existe um hidrogênio, e, para cada hidrogênio,
existe um carbono. Então, o legal da fórmula empírica é justamente isso, ela nos fornece a proporção entre cada um
dos constituintes que formam uma molécula. Agora, se a gente quiser saber quanto átomos que tem de carbono e quanto átomos que tem de hidrogênio, a gente pode utilizar a fórmula molecular. Então, a gente vai utilizar aqui a fórmula molecular. A fórmula molecular dá muito mais
informações para a gente, porque vai dizer quantos átomos de carbono e quantos átomos de hidrogênio existem na molécula de benzeno. A fórmula molecular do benzeno é C₆H₆, então, para cada 6 átomos de carbono,
nós temos 6 átomos de hidrogênio. Se você reparar, a proporção continua sendo a mesma. Se a gente tem 6 átomos de carbono
para 6 átomos de hidrogênio, significa que a gente ainda tem
a proporção 1 por 1, ou seja, 6 para 6 que é bem equivalente, a nível proporcional,
entre a fórmula empírica aqui. A gente poderia até escrever, por exemplo,
aqui na forma empírica, que eu tenho C₁H₁, ou seja, para cada 1 carbono,
eu tenho 1 hidrogênio e a proporção, nesse caso, é mantida, quando
eu tenho 6 carbonos para 6 hidrogênios. Agora, se a gente quiser mais
informações sobre essa molécula, por exemplo, como ela está estruturada, ou seja,
como esses átomos estão estruturados, a gente pode utilizar a fórmula estrutural. A fórmula estrutural vai dizer como
esses átomos aqui estão estruturados ou, pelo menos, vai começar a dizer como os átomos
da molécula de benzeno estão estruturados. A gente pode desenhar essa estrutura aqui
da seguinte forma, vamos lá. A gente tem 6 carbonos, a gente coloca aqui, 1, 2, 3, 4, 5, 6. E esses carbonos estão ligados,
tem uma ligação aqui. Sendo que a gente tem algumas duplas ligações, ou seja, cada dois traços desse aqui significa
que existe uma dupla ligação entre os carbonos e cada um desses carbonos está, também,
ligado a um hidrogênio. Aqui, aqui também o hidrogênio, aqui também o hidrogênio, aqui também hidrogênio,
aqui também hidrogênio. É interessante observar, também,
que essa ligação entre o carbono e hidrogênio é uma ligação covalente, ou seja,
eles estão compartilhando elétrons entre si. Apesar de não falar isso neste vídeo,
vou deixar isso para os próximos vídeos, uma ligação covalente, como eu falei, é quando eles estão compartilhando os elétrons aqui entre eles, e isso que mantém o hidrogênio próximo ao carbono
e o carbono próximo ao hidrogênio. Outro detalhe também, isso daqui é apenas
uma variação da fórmula estrutural, existe também uma forma
de representar isso aqui em 3D e isso vai me dizer, por exemplo, se cada um desses átomos aqui estão saindo da página ou não. Mas também existem outras formas
não tão explícitas assim, por exemplo, quando estivermos estudando
cadeias carbônicas em Química Orgânica, a gente pode representar o benzeno
dessa forma aqui também. Em que cada um dos vértices aqui dessa figura representa um carbono. A gente coloca aqui a ligação dupla, então, como eu falei, cada um desses vértices corresponde a um carbono, e você vai ver também que o carbono
normalmente tem 4 ligações. Se você não desenha essa ligação aqui,
significa que ele está ligado a um hidrogênio, então, por exemplo, esse carbono aqui desse vértice está fazendo duas ligações aqui e uma ligação aqui, então, tem três ligações, está faltando uma ligação. Essa outra ligação é feita com o hidrogênio, mas a gente não precisa representar o hidrogênio
aqui nessa forma, isso já está implícito. Então, o que estou querendo dizer com isso é que existem várias formas de fazer uma representação estrutural e, a gente aqui, hoje,
está vendo apenas uma delas. Afinal, essa aqui é mais comum entre todas elas. Como você pode observar aqui, nós temos
diversas formas de representar uma molécula, seja a fórmula empírica, fórmula molecular
ou a fórmula estrutural. Mas uma coisa que eu tenho que
destacar aqui com você hoje é que, às vezes, a fórmula empírica
vai dizer para a gente o número real de átomos que existem
em uma determinada molécula. Um bom exemplo disso é a água. A água, por exemplo, tem uma proporção
de 2 hidrogênios para 1 oxigênio, então, essa aqui é fórmula empírica que me diz
a proporção entre o hidrogênio e o oxigênio. Para cada 2 hidrogênios, temos 1 oxigênio, porém, a fórmula molecular também é igual, H₂O. Então, nesse caso, tanto a fórmula empírica
quanto a fórmula molecular são iguais. Ou seja, a fórmula empírica está me dizendo
o número real de átomos de hidrogênio e átomos de oxigênio que existem
em uma molécula de água. E a gente também pode fazer uma representação estrutural dessa molécula de água utilizando a fórmula estrutural. Então, oxigênio ligado a 2 hidrogênios, a gente vem aqui, e coloca um hidrogênio aqui
e um hidrogênio aqui. Espero que este vídeo tenha te ajudado a compreender as diferentes formas de representar uma molécula.