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Tipos de medicamentos

Nesta videoaula explicamos as diferenças dos medicamentos classificados como fitoterápicos, biológicos, alopáticos, homeopáticos e genéricos.

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Transcrição de vídeo

RKA3JV - Alô, alô, moçada! Sabia que existem diferentes classificações de medicamentos? Existem os alopáticos, homeopáticos, genéricos, existem também os fitoterápicos e os biológicos. Você sabe o que caracteriza cada um deles? É o que eu vou te explicar neste vídeo, vamos lá? Os medicamentos biológicos são produzidos a partir de materiais biológicos que podem ser tecidos de origem animal, fluidos biológicos ou material genético, manipulado, inserido ou modificado por irradiação, por produtos químicos ou por um processo de seleção forçada. Normalmente, produzidos com técnicas de Engenharia Genética, por exemplo. Atualmente, são várias as categorias de medicamentos biológicos. Entre elas, nós temos os anticorpos monoclonais, produzidos a partir de imunoglobulinas derivadas de um clone de linfócitos B, biomedicamentos obtidos a partir de organismos vivos ou de fluidos biológicos, ou até de tecido animal. Essa categoria também engloba os produtos produzidos por procedimentos biotecnológicos. Os hemoderivados que são derivados do plasma humano, probióticos, que são preparações que contêm micro-organismos em quantidade suficiente para alterar a microbiota. E, por fim, as vacinas, que são medicamentos que contêm partes de micro-organismos capazes de ativar a imunidade específica. Os medicamentos fitoterápicos são aqueles obtidos a partir de matérias-primas ativas vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais. São os que têm o princípio ativo extraído de plantas. É também cada vez mais utilizada essa classe de medicamentos, sabia? Os medicamentos alopáticos são aqueles que combatem os sintomas da doença. Por exemplo, se a doença provoca febre, o remédio alopático prescrito é o antitérmico ou aquele que abaixa a febre. Se a doença provoca diarreia, o remédio alopático combate à diarreia induzindo uma ligeira prisão de ventre. Eles são os mais usados no mundo todo, pois são os mais prescritos pelos médicos. Os medicamentos genéricos são os que contêm os mesmos princípios ativos, a mesma dosagem e a mesma forma de administração dos alopáticos, podendo ser usados como substitutos, sem nenhum problema, porque eles atuam no organismo exatamente da mesma forma que os alopáticos. A única diferença é o nome, os genéricos trazem o nome do princípio ativo e não o nome fantasia ou uma marca como acontece com os alopáticos. Por isso, hoje os médicos têm que receitar os medicamentos pelo nome do princípio ativo e não pelo nome fantasia ou nome comercial, principalmente na Rede Pública de Saúde. Eles são, normalmente, muito mais baratos por serem produzidos a partir dos medicamentos alopáticos existentes, e não precisam de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Mas, independentemente disso, eles também passam por testes e devem ser aprovados e registrados pela Anvisa antes de serem comercializados. Os medicamentos homeopáticos são aqueles que atuam de forma completamente oposta aos alopáticos, ou seja, eles não combatem os sintomas, ao contrário, eles induzem os mesmos sintomas da doença. Para isso, eles usam tinturas extremamente diluídas a ponto de conterem apenas a energia da substância que fica impressa nas moléculas de álcool ou de água usadas no processo de dinamização. A homeopatia é bastante utilizada no mundo. No Brasil, ela é inclusive um dos tratamentos oferecidos pelo SUS. Os medicamentos manipulados são aqueles produzidos em farmácia de manipulação, exclusivamente para um paciente a partir da prescrição individual de um médico. Independentemente da origem, todos os medicamentos devem cumprir as exigências legais e sanitárias de controle e comercialização conforme definidos pela Anvisa. Como, por exemplo, apresentar informações claras e precisas, em língua portuguesa, sobre as características, qualidade, quantidade de comprimidos ou volume, posologia, origem, composição, validade, entre outros dados. Bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e à segurança do consumidor. Além disso, os medicamentos manipulados como, por exemplo, os homeopáticos, devem trazer também os dados da farmácia e do farmacêutico responsável pela manipulação do produto, as indicações de posologia, os nomes dos médicos que prescreveram a fórmula e também o nome do paciente. Você viu só quantos tipos de medicamentos? Você conhecia todos eles? Bons estudos e até a próxima!