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Curso: História da vida > Unidade 7
Lição 2: Conhecendo a história da Terra, datação- Introdução à Geologia
- LEIA: Galeria — Geologia
- Fósseis, desvendando a história da vida
- Escala do tempo geológico
- Datação 1 com Carbono 14
- Datação 2 com Carbono 14
- Datação potássio-argônio (K-Ar)
- Cálculo da datação K-Ar
- O processo de datação
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LEIA: Galeria — Geologia
As características e os processos físicos da Terra.
Os Andes
Os Andes são a maior cadeia continental de montanhas do mundo e se estende por cerca de 7.000 km, ou 4.300 milhas, da ponta do Chile, no sul, até o Equador, a Colômbia e a Venezuela, no norte. O pico mais alto dos Andes é o monte Aconcágua (6.962 m/22.841 pés), na Argentina. A cordilheira dos Andes contém diversas regiões de planalto e ajuda a alimentar o rio Amazonas, o maior rio do mundo em volume.
Dobra geológica
Nessa imagem de dobra geológica nos Andes a norte de Quito, no Equador, o processo geológico que formou as montanhas é claramente visível. Quando a crosta oceânica da placa de Nazca "subduziu" embaixo da placa Sul-americana, a crosta continental mais leve amassou e continuou a empurrar para cima, o que acabou formando os Andes cobertos de neve.
Os Himalaias
As placas tectônicas também podem formar montanhas. A maior cadeia de montanhas da Terra, os Himalaias, formou-se quando a massa de terra da Índia (acima da placa Índica) colidiu com a placa Eurasiática. Essa colisão em câmera lenta aconteceu há cerca de 50 milhões de anos, empurrando terra e pedras na direção do céu e formando muitas das montanhas mais altas do planeta, inclusive o monte Evereste (8.848 m/29.029 pés). Aqui vemos as montanhas Karakoram, uma parte dos Himalaias que inclui as fronteiras entre Paquistão, Índia e China e também o monte K2 (8.611 m/28.251 pés), o segundo pico mais alto do mundo.
Diferenciação
Nos primórdios da Terra, um processo chamado diferenciação separou nosso planeta em camadas distintas. Nessa época, a palavra-chave era densidade. Metais mais pesados e densos, como ferro e níquel, formaram o núcleo da Terra, enquanto o manto rochoso extremamente compacto (com partes fundidas) cercou o núcleo. A camada de rocha mais leve na superfície da Terra é chamada de crosta. É importante lembrar que o processo de formação e a atividade contínua criaram áreas em que diferentes materiais se misturam, como veios de metal que chegam à superfície da Terra e vulcões que bombeiam lava derretida do manto terrestre e enviam cinzas e dióxido de carbono para a atmosfera, a camada gasosa externa da Terra.
As camadas da Terra
O núcleo interno da Terra, composto de ferro e níquel, é mais quente que a superfície do Sol, mas a pressão intensa exercida sobre ele o torna um metal sólido. O metal fundido no núcleo externo gera o campo magnético da Terra e o calor intenso envia correntes de convecção para o manto rochoso. Essas correntes, também chamadas de ondas sísmicas, se movem pelo manto e causam o movimento das placas tectônicas da Terra. A crosta, uma camada relativamente fina ao redor da Terra (pense na casca de uma maçã), é composta principalmente de basalto (na crosta oceânica) e granito (na crosta continental).
Os Andes vistos do espaço
Nessa imagem do extremo sul da América do Sul, a cordilheira dos Andes coberta de neve é claramente visível ao longo do lado oeste do continente. Essas montanhas foram formadas quando a crosta oceânica mais pesada da placa de Nazca deslizou sob a placa sul-americana, empurrando para cima a crosta continental mais leve. À medida que a crosta oceânica é pressionada para baixo no manto da Terra, a "zona de subducção" torna-se uma região geologicamente ativa, propensa a vulcões e terremotos.
Placas tectônicas
A ideia de Wegener de que os continentes se moveram não foi aceita pela comunidade científica até que mais evidências fossem descobertas. O geólogo e oficial da marinha Harry Hess usou leituras de sonar do fundo do oceano, algumas feitas durante a Segunda Guerra Mundial, para demonstrar a "abertura do fundo do mar", o que ajudou a consolidar a teoria moderna das placas tectônicas. Agora os cientistas sabem que a crosta terrestre consiste em várias placas interativas que se encaixam como um quebra-cabeça. Pode haver pressão intensa onde duas ou mais placas se encontram e esses "limites entre placas" são responsáveis pela maioria dos terremotos e vulcões na Terra.
Erupção do vulcão Sarychev no Círculo de Fogo do Pacífico
Esse vulcão localizado nas Ilhas Curilas, a nordeste do Japão, é um dos muitos vulcões ativos no "Círculo de Fogo do Pacífico". Mostrado aqui nos estágios iniciais de uma erupção de 12 de junho de 2009, o Sarychev é um dos muitos vulcões encontrados ao longo da borda da placa do Pacífico. O Monte St. Helens, que teve uma grande erupção em 18 de maio de 1980, e o Monte Pinatubo, nas Filipinas, que explodiu em junho de 1991, também estão no "Círculo de Fogo do Pacífico".
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