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Datação 2 com Carbono 14

Datação 2 com Carbono 14. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA1JV - No último vídeo, foi falado da ideia que, se encontrássemos um osso, vou fazê-lo aqui. Imagine que isso é um osso. Se a gente encontrasse um osso em algum lugar, e fôssemos medir o seu carbono 14 e víssemos que ele tem metade do carbono 14 esperado de se encontrar em um animal vivo ou em uma planta no nosso planeta, poderíamos dizer que uma meia-vida se passou, ou grosseiramente para o carbono 14, uma meia-vida são cerca de 5.730 anos. Eu diria que talvez se passaram 5.730 anos desde que esse osso aqui foi parte de algum animal ou que grosseiramente tem por volta dessa idade. Quando foi dito isso no outro vídeo, foi feito uma suposição e alguns de vocês pensaram sobre isso. Sobre como é que a quantidade de carbono 14 na atmosfera seria constante desde quando esse osso foi parte de um animal vivo até agora. Se vocês pensaram a respeito disso, então, se a dúvida é a quantidade de carbono 14 na atmosfera, na água, em plantas vivas e animais, se ela é constante e se ela não for? Como é que a gente calibra sua medida para descobrir o quanto do carbono-14 há relativo em plantas vivas, em animais daquela época? A gente vai fazer o seguinte: o modo que você pode fazer essa calibração é de duas formas. Uma delas é olhar para os anéis das árvores, então aqui, se o carbono 14 é constante, é a nossa pergunta. Como que nós vamos ver isso? Uma forma é essa aqui, olhar para os anéis das árvores e os anéis das árvores falam muito bem sobre o que acontece até cerca de 10.000 anos. Eu não conheço nenhuma árvore de 10.000 anos, eu acho que ninguém conhece nenhuma árvore de 10.000 anos, mas, talvez exista alguns remanescentes de árvores antigas. e seja possível olhar nesses anéis. Acredito que a maioria das pessoas está familiarizada com a ideia de que cada ano que a árvore cresce, ela forma uma outra camada de casca. Entre um ano e outro, a gente tem uma nova camada de casca. Se você olhar para essa camada de casca, só para a meia-vida do carbono -14, a gente vai conseguir descobrir o quanto de carbono-14 havia na atmosfera nesse exato período de tempo aqui. Isso é um registro da atmosfera de até 10.000 anos. Olhar para os anéis das árvores é um registro que a gente consegue olhar até 10.000 anos atrás. Isso, olhar para essas camadas é um registro que funciona até 10.000 anos. Uma outra forma de você ver se o carbono-14 é constante e o quanto havia na atmosfera e na água em tempos passados, é olhar para as estalactites e estalagmites, os espeleotemas. Você deve estar familiarizado com eles, são aquelas estruturas que surgem do solo, as estalacmites, e do teto das cavernas, as estalactites. Mas o motivo que elas são úteis é que elas são formadas por carbonato de cálcio, então elas possuem carbono. Lentamente por milhares de anos, a água na caverna deposita este carbonato de cálcio. Então, isso aqui também é um bom registro para a fração de carbono-14 em alguns desses anos. E você pode ter esse registro de até no mínimo 10.000 anos e pode ter boas estimativas de tempo até milhares de anos, até 50.000 anos. Você pode ter um registro de até no mínimo 10.000 anos e pode ter boas estimativas para milhares de anos, e aqui no caso até para 50.000 anos. Francamente, carbono-14 nem é útil para coisas além de 50.000, ou 60.00 anos atrás. Isso aqui nos dá um bom registro do carbono-14 na atmosfera, assumindo que ela é uniforme pela atmosfera. E que toda a evidência sugere que essa uniformidade na atmosfera também vale para os recursos de água e para as plantas vivas e animais. Uma outra coisa agora é olhar para isso um pouco e ver que nós estamos jogando muito combustível fóssil na atmosfera. Nós estamos mudando a quantidade e a proporção do carbono-14 muito mais rápido do que tinha acontecido em anos passados. Então, apenas para responder à pergunta que pode ter surgido na sua mente, é que provavelmente, nos últimos 50 anos, quando o uso do combustível fóssil explodiu, nós realmente mudamos a proporção de carbono-14 relativa a outros isótopos de carbono. Mas de qualquer forma, esperançosamente, isso responde a muitas das preocupações sobre as suposições que foram feitas no último vídeo sobre o carbono-14 ser relativamente constante. Que há sempre meio de olhar para trás em anos específicos e descobrir as quantidades relativas de carbono-14. E que isso é um bom jeito de estimar o quão antigo as coisas vivas são, especialmente coisas que são mais novas do que 50.000 anos.