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Curso: Cosmologia e astronomia > Unidade 1
Lição 1: Escala da Terra, do Sol, da Galáxia e do UniversoEscala dos pequenos
De abelhas a células, vírus e átomos - entendendo a escala do muito pequeno. Versão original criada por Sal Khan.
Quer participar da conversa?
- Nosso Sol gira em torno de alguma outra estrela, ou nossa galaxia gira em torno de algo como o centro do universo?(4 votos)
- Na verdade todas as estrelas do nossa galáxia giram em torno de um corpo super massivo localizado no centro dela. A nossa galáxia por sua vez gira em torno do centro de massa do aglomerado de galáxias locais. Não há como dizer se os corpos celestes giram em torno de algo que seria o "centro" do Universo, se fizerem isto este centro deve ser o centro de massa do Universo.(8 votos)
- ainda esta em ingles, se possivel traduzir por favor ;)(3 votos)
- I believe that dust mite size is not right.
How is possible the human hair wire diameter be small Then it , due we can see the human hair , but we can't see the dust mite by our own eyes ?(3 votos) - mt bom ,mas pq nao nao tem legenda em portugues?(2 votos)
- você opta por essa questão em configurações de legenda(1 voto)
- The smallest thing that we know is aproximately (10^-16)m and The biggest are the quasares, right?
My question is if there isn't anything smaller than what we know. We are really nearer to the smallest thing that exists than to the biggest?
Where are our position in the scale of existing things?
Hope to had been clear.
Thanks!(1 voto) - Tem algum recurso disponível pra traduções dos vídeos?(1 voto)
- E foda !quando sai a legenda em portugues?(0 votos)
- Precisamos somente de uma legenda em português para estarmos entendendo melhor este video(0 votos)
- Porque não tem legenda em português?(0 votos)
- Tem uma opção de traduzir as legendas no youtube. É só clicar no botão de configurações no vídeo e logo em seguida no idioma da legenda, em baixo vai ter a opção para traduzi la.(1 voto)
- adorei o assunto sobre as galaxais(0 votos)
Transcrição de vídeo
RKA3JV - Olá! Vamos iniciar mais uma aula
da Khan Academy Brasil. O que eu realmente quero fazer
com este vídeo é explorar o que acontece quando chegamos
a escalas muito, muito pequenas. Antes de começarmos a pensar sobre isso, vamos nos familiarizar com as unidades. Todos nós sabemos o que é um metro. Em média, um adulto mede
um pouco menos que 2 metros. Dividindo 1 metro em 1.000 unidades
você obtém 1 milímetro. Se você já viu uma régua de metro, o milímetro é a menor medida da régua. Então, já é bem difícil de ver. Agora, se você dividisse cada
um daqueles milímetros em mil seções, você obteria um micrômetro. Outra maneira de pensar sobre o micrômetro é que ele é um milionésimo do metro. Ou seja, muito além do que
somos capazes de perceber. Se você pegasse cada um destes micrômetros e dividisse em 1.000 seções, você obteria um nanômetro. Agora, temos um bilionésimo do metro. Se você dividir isto por mil
terá um picômetro. Portanto, um picômetro é um mil
bilionésimo de um metro, ou você pode dizer um trilionésimo
de um metro. Dividindo isso por mil,
você obtém um fentômetro. Então, vemos que todas essas
são coisas inimaginavelmente pequenas. Agora que você já se familiarizou
com essas unidades, vamos explorar algumas coisas
que podemos encontrar em cada uma dessas diferentes escalas. Começaremos aqui com a foto de uma abelha. E eu arbitrariamente escolhi
algo desta escala. Eu poderia ter escolhido quase
um número infinito de coisas nesta escala, mas as abelhas têm, em média, mais ou menos 2 cm de comprimento. Esta abelha bem aqui tem, mais ou menos, 0,01 da média do comprimento
de humanos adultos. A abelha é algo que nós podemos
relacionar com muitas coisas, porque todos nós já vimos uma. Agora, eu vou ampliar alguma coisa que
é 50 vezes menor do que uma abelha. Próximo a abelha, esta coisa
iria aparecer assim. Veja bem, eu estou fazendo
isto muito grosseiramente. E isso é um ácaro e este aqui também, são ambas as figuras de ácaros. Os ácaros são criaturas estranhas, mas são interessantes
e eles estão em todo lugar, em tudo à nossa volta. Você provavelmente tem muitos
deles repousando na sua pele ou em onde quer que seja. Mas nós estamos falando sobre escalas. Estávamos falando sobre centímetros antes. Agora, nós iremos falar sobre milímetros. A média do tamanho dos ácaros
é menos que a metade de um milímetro. Ou se você quiser falar em micrômetros, seria mais ou menos 400
micrômetros de comprimento. Esta extensão, bem aqui,
é aproximadamente 400 micrômetros. Então, se você comparar com a abelha, ele tem aproximadamente um quinquagésimo
do comprimento de uma abelha. E ela vai parecer gigante
ao lado de um ácaro. Vamos ver outro exemplo com o qual
você pode estar mais familiarizado. Aqui temos uma imagem
ampliada do cabelo humano. Você pode dizer: meu Deus, esta pessoa
tem o cabelo horrível! Mas não. Se você olhasse para o seu próprio cabelo
embaixo de um microscópio eletrônico, você seria sortudo se
o seu parecesse assim. Este cabelo aqui é provavelmente
liso e sedoso. O diâmetro do cabelo
humano, em média, depende de quem é o cabelo
que você está falando, é de aproximadamente
100 micrômetros de espessura. Este é o diâmetro, isto é aproximadamente
1/4 do comprimento de um ácaro. Ou, se eu fosse desenhar um cabelo humano
em comparação com esta abelha, se pareceria com algo assim, seria aproximadamente. Eu estou desenhando o cabelo inteiro. Então, a sua largura seria da largura
disso que eu acabei de desenhar. Lembre-se, nós estamos olhando
para uma abelha aqui. Vamos ampliar mais um pouco. Então, nós começamos
com uma abelha, nós ampliamos aproximadamente
50 vezes para chegar ao ácaro. Ampliamos sobre outro fator 4 vezes para chegar à largura
do cabelo humano. Se nós ampliarmos, nós estamos no alcance
do micrômetro agora, e se ampliarmos sobre outro
fator bruscamente 10 vezes, nós chegamos à escala de células. E esta aqui é uma célula
sanguínea vermelha, a hemácia, que tem aproximadamente
de 6 a 8 micrômetros. Então, novamente, se eu fosse
desenhar uma célula em comparação com este cabelo humano, provavelmente pareceria com algo assim. Algo em uma escala similar
que nós ainda podemos relacionar é com a largura da teia de aranha que
tem aproximadamente de 3 a 8 micrômetros. Por isso, se eu fosse desenhar
alguma teia de aranha no mesmo diagrama, se pareceria com algo assim. Aqui você pode ver uma
imagem real de teia de aranha. A teia de aranha é algo
que podemos observar. Você pode tocar a teia de aranha e pode vê-la se o sol estiver refletindo
da maneira certa e se tiver um pouco de umidade nela. Mas a teia é aproximadamente a menor coisa que os humanos
conseguem observar. E esse é o tipo de alcance
dos micrômetros. Neste mesmo alcance, você começa
a ter algumas bactérias maiores. A bactéria pode estar em qualquer lugar, desde 1 a 10 micrômetros. Então, no geral, elas são
menores que células. A maioria das bactérias são menores
que a maioria das células. E só para descobrirmos onde
estamos na nossa escala, eu voltarei com ela aqui. Então, vamos lembrar como
estamos seguindo. Dividimos o ser humano por 100
e chegamos na abelha. Então, em cada uma
destas barras aqui, dividimos por 10. Isto é dividido por 10,
dividido por 10 de novo. Você dividiu o tamanho por 100,
você divide por 100 de novo, você chega a 1 milímetro. Você divide por 1.000,
dividir por 10 de novo. Você está fazendo o décimo milímetro que é do tamanho do cabelo humano. Você divide por 10 de novo, você vai para os décimos dos micrômetros. Por 10 de novo, você chega
ao alcance do micrômetro. Então, agora nós estamos
falando sobre células, nós estamos falando sobre bactérias. Agora, as coisas vão começar
a ficar realmente pequenas. Isto está em um dos
alcances do micrômetro. Mas agora nós iremos começar a entrar
na extensão das centenas de nanômetros. Lembre-se de que um nanômetro
é um milésimo do micrômetro, ou centenas de nanômetros
seriam um décimo de um micrômetro. Esta foto aqui mostra um glóbulo branco. O glóbulo branco é isso que eu
estou apontando aqui para vocês. E estas coisas bem aqui
são o vírus da AIDS. Se nós ampliarmos em um fator
de aproximadamente 100 ou 1.000, do tamanho de uma célula, você agora chegará
ao tamanho de um vírus. E todo o material genético necessário
para replicar aquele vírus está dentro de cada uma destas
pequenas cápsulas que estão aqui. Eu vou pegar a minha escala novamente. Nós estamos abaixo da escala de um vírus, então, no alcance de centenas
e centenas de nanômetros, se nós dividimos por 10, e nós dividimos por 10, você chega ao alcance
de nanômetros. E logo no alcance dos nanômetros, você chega à largura da dupla hélice
da molécula de DNA. Nesta figura ampliada, a largura desta dupla hélice
tem aproximadamente 2 nanômetros. Ou, outro jeito de pensar, é que seria 1/6 do diâmetro
de uma destas cápsulas virais. Então, esta é uma escala muito,
muito pequena. Se você quer pensar em termos de metros, você pode pôr 500 milhões deste DNA
lado a lado para chegar ao metro. Ou você pode até pensar nisso deste jeito. Este é 2 milhões de 1 milímetro. Novamente, bem pequeno. Você pode colocar eles lado a lado. Um DNA, outro DNA. Se você fizer eles se tocarem, você pode colocar 500 mil perto
um do outro em um milímetro. Então, este é um espaço
inacreditavelmente pequeno. Agora, eu te introduzo uma nova unidade que não é do tipo convencional. Este é um angstrom. E 10 angstrons é igual a 1 nanômetro. Então, a largura desta
dupla hélice de DNA, seriam 2 nanômetros
ou 20 angstrons. Agora, se nós fossemos
dividir de novo por 10, você chegaria algo que é 2 angstrons
ou 0,2 nanômetros de largura. E isto aqui é uma molécula de água. Este aqui é o oxigênio, que está
ligado aos dois hidrogênios bem aqui. Então, nós estamos ficando além
da percepção humana ou até mesmo alguma coisa além
do que nós conseguimos conceituar. Não podemos nem falar de percepção, porque estamos lidando com
coisas muito, muito pequenas aqui. Nós estamos lidando com menos
de 1/5 de 1 bilionésimo de metro. Ou 1/5 de um milésimo de milímetro, algo que eu realmente
não consigo expressar. Mas nós iremos ver algo
menor ainda que isso. Se nós fossemos ampliar um
daqueles átomos de hidrogênio, nós começaríamos
a lidar com o mundo quântico. E é difícil definir quando uma
coisa termina e uma coisa começa. Mas se nós ampliarmos
o átomo de hidrogênio e colocarmos uma fronteira
onde os elétrons poderiam ser provavelmente
mais encontrados, o diâmetro de um átomo de hidrogênio
é aproximadamente um angstrom. O que faz sentido neste diagrama também. É aproximadamente metade do diâmetro
desta molécula de água. O que é mais interessante
é que este átomo é super, mas super, super pequeno. Ele é 1 bilionésimo do metro
ou um 10 milionésimos do milímetro. Então, é algo que nós realmente
não conseguimos examinar. Uma coisa mais interessante ainda é que a maior parte do átomo
é espaço livre. Nós chegamos a alguma
coisa bem pequena aqui. E pensar que a maior parte dela
é espaço livre. Daí, se você olhar para um elétron
e tentar medir o seu raio, é realmente difícil definir
onde começa e onde termina. O elétron tem um raio
de 3 vezes 10⁻⁵ angstrons. É difícil até pensar o que é isso. O núcleo do átomo de hidrogênio,
que é na verdade só um próton, tem um raio um pouco maior. Nem se preocupe com este número bem aqui. A ideia geral é a mesma ordem de grandeza. É aproximadamente 10 milésimos
de um angstrom. É só para dar um senso de como é você ver o raio inteiro
para ser um angstrom. Como uma escala conceitual do átomo
e o quanto de espaço livre ele tem, imagine um núcleo sendo, talvez, uma bolinha de gude no centro
de um estádio de futebol. Um estádio de futebol coberto. Imagine um elétron sendo uma abelha pulando aleatoriamente
em volta de partes aleatórias daquele volume inteiro
do estádio de futebol. E, obviamente, é uma abelha quântica. Então, ela pode pular
em volta de local em local. E não é fácil prever
onde ela irá em seguida. Mas isto irá te dar uma ideia
da escala do elétron e do próton em comparação
ao átomo como inteiro. Pelo menos, dá a você um senso de como os átomos
possuem espaços vazios e até mesmo como toda
matéria realmente é. E assim, a gente finaliza nossa
aula sobre pequenas escalas. Até mais!