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Direção da corrente

O sinal positivo para a corrente corresponde à direção para a qual uma carga positiva se moveria. Em fios de metal, a corrente é carregada por elétrons carregados negativamente, assim a seta que indica corrente positiva aponta para a direção contrária a que os elétrons se movem. Esta tem sido a convenção faz 270 anos, desde que Ben Franklin marcou cargas elétricas com sinais + e - . Esta convenção foi definida cerca de 150 anos antes da descoberta do elétron. Versão original criada por Willy McAllister.

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Transcrição de vídeo

RKA1JV - No vídeo passado, nós vimos a corrente elétrica indo para o pólo positivo, ou seja, quem percorre o fio são os elétron. Em uma solução iônica como o cloreto de sódio, nós vimos que tanto o sódio anda dentro da solução, como o cloro anda dentro da solução. Ou seja, tanto a parte positiva anda na solução como a parte negativa anda na solução. O que nós vamos ver, nesse vídeo, é o sentido convencional da corrente elétrica. O sentido convencional da corrente elétrica é do maior potencial da parte positiva para a parte negativa. Esse é o sentido convencional. Embora você saiba que são os elétrons que se movimentam dentro do cobre, e aqui na solução iônica tanto os íons positivos como íons negativos se movimentam, o sentido convencional da corrente elétrica é do pólo positivo para o pólo negativo e você poderia se perguntar o porquê disso. Quem convencionou foi Benjamin Franklin. Benjamin Franklin foi quem deu o nome positivo e negativo para a corrente elétrica. O positivo eram as cargas que se chamava vítrias, por Duffey. E as negativas eram as cargas resinosas. Mas, Benjamin Franklin, no ano de 1747, não conhecia a estrutura atômica. Por mais de 150 anos até que apareceu o J. J. Thompson, que foi quem descobriu o elétron, que pode se verificar que quem se movimentava eram os elétrons, ou seja, em 1897. Daqui para cá se passaram 150 anos de estudos em que o maior potencial era a parte positiva e o menor potencial era parte negativa. Para 2017, são mais 120 anos adotando o sentido convencional. Você poderia se perguntar: "Por que a gente não muda tudo? Não muda para colocar o sentido real da corrente elétrica?" Simplesmente porque não faz diferença nenhuma. Se você tem aqui vários elétrons, e tem uma lacuna aqui, você verifica que são os elétrons que se movimentam. Por exemplo, se esse elétron vai ocupar essa lacuna e essa parte vai ficar onde vai faltar o elétron, vai ficar dessa forma aqui. Agora esse elétron se movimenta para cá, então, a lacuna fica aqui, esse é o sentido convencional. Enquanto o sentido real é da esquerda para a direita, que é a movimentação dos elétrons, o sentido convencional é da direita para a esquerda. Nós chamamos essa parte de maior potencial e esta parte de menor potencial. Verifique que os elétrons saem ou são repelidos pela parte de menor potencial e vão para a parte de maior potencial, enquanto as lacunas, que seriam as partes positivas, vão do maior potencial para o menor potencial. Portanto, não faz diferença. Depois de 150 anos, mais 120, 270 anos de estudos sobre toda a parte de engenharia elétrica, tendo por convenção o movimento do maior potencial para o menor potencial, não faz sentido modificar o sentido convencional da corrente elétrica. Uma vez que o estudo é o mesmo, ou seja, tanto faz você dizer que está faltando um elétron como chegou um próton, embora o próton não se movimente. Em um fio, você tem a movimentação das cargas negativas, que é o sentido real, e você tem o sentido convencional, que é das cargas positivas. Que vão do maior potencial para o menor potencial. É como se aqui fosse mais (+), por isso que é atraído pelos elétrons, e aqui fosse um menos (-), o sentido convencional é do positivo para o negativo enquanto o sentido real é do negativo para o positivo. Mas vamos adotar o sentido convencional.