If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Conteúdo principal

Reflexão especular e difusa 2

Reflexão especular e difusa 2. Versão original criada por Sal Khan.

Quer participar da conversa?

  • Avatar mr pink orange style do usuário Akaelle Omitti
    Fiquei um pouco confusa. O fato da maçã absorver tudo, exceto a luz vermelha tem a ver com a reflexão difusa?
    (2 votos)
    Avatar Default Khan Academy avatar do usuário
    • Avatar blobby blue style do usuário Gustavo Globig
      É que a parte branca é onde vem a maior fonte de luz, pelo o que entendi, e nós receberíamos aquele ponto nos nossos olhos. Mas não existe um ponto; ele reflete o branco para todos os lados, mas sua "localização" pareceria mudar na mação de acordo com a posição na qual a enxergamos. A cor vermelha são reflexos difusos, aleatórios, que estão muito mais em massa que a cor branca, assim, por conta de reflexão difusa, a mação pareceria quase toda vermelha, e não branca. Que eu entendi seria isso sabe.
      (1 voto)
  • Avatar blobby green style do usuário Renato
    Por que enxergamos o ponto que sofre reflexão especular na cor branca (cor da fonte de luz) e não vermelha como no resto da maçã? A maçã reflete a cor vermelha apenas na reflexão difusa? Por quê?
    (1 voto)
    Avatar Default Khan Academy avatar do usuário
Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy.

Transcrição de vídeo

RKA5MP - Eu quero falar um pouco mais sobre reflexão e, em particular, sobre a reflexão regular e difusa. E, para começar, eu quero fazer uma pequena correção no último vídeo. Na verdade, é uma correção bem interessante, pois nessa imagem aqui, quando eu falei sobre uma reflexão dupla, eu falei sobre a luz do Sol que atingia esse lago, e o reflexo regular saindo da superfície desse lago e, então, refletindo na superfície desse remo para chegar aos nossos olhos. E, quando eu informei onde o raio passava, no último vídeo eu disse: "Ele parte do Sol para esse ponto na superfície, pois foi ali que vimos o reflexo e, portanto, daquele ponto para esse ponto no remo, e, em seguida, para os nossos olhos." A correção aqui, e alguns apontaram isso nos quadros de mensagem aqui, foi uma ótima sacada, é que esse é o ponto onde a luz está refletindo em direção aos nossos olhos. E, porque nós o vemos, nós vemos o Sol ali, portanto, essa luz bem aqui está incidindo diretamente nos olhos de alguém. Vou desenhar o olho de uma pessoa aqui. Nossos olhos, seus olhos estão meio que surgindo diretamente da página. A luz que foi refletida aqui vai ser refletida de modo um pouco mais superficial. Portanto, ela veio do Sol e, obviamente, isso não será exato, mas ela veio do Sol. Provavelmente, tinha um ângulo de incidência, ou o ângulo entre o raio e a superfície, um pouco mais agudo, então teria atingido o remo e, em seguida, chegaria ao seu olho. Agora, eu quero esclarecer que nós não enxergamos o Sol no ponto em que foi refletido, porque aquela luz, a imagem do Sol, está sendo projetada no remo e, daí, chega aos seus olhos. O ponto em que vemos o reflexo do Sol, aquela luz, vem diretamente ao seu olho, não precisaria ser refletida pelo remo, portanto, essa é uma boa e interessante sacada quando vocês pensam sobre reflexão dupla. Outra coisa, que eu queria comentar com vocês é quando vocês têm ambas as reflexões, regular e difusa, ocorrendo ao mesmo tempo. E nós vemos isso presente em todo lugar. Toda vez que vocês veem um objeto brilhante, e não é um espelho, mas um objeto brilhante, nós vemos isso bem aqui na maçã. Então, você pode ver essa parte branca bem aqui, o que todos nós já vimos em uma maçã bem lisinha. E isso, na realidade, é o reflexo da fonte de luz real, onde todo o restante tem somente a cor da maçã. Então, vamos pensar sobre o que está ocorrendo aqui. Então, se eu fosse desenhar a superfície da maçã, vou desenhá-la em uma cor neutra. Então, nós temos a superfície da maçã bem aqui. E talvez eu a desenhe com um leve círculo, só para vocês visualizarem que isso é uma maçã circular. Vocês têm uma fonte de luz. Então, vocês têm uma fonte de luz aqui, portanto, ela está emitindo luz em alguma direção sobre a superfície da maçã. E o que está acontecendo na superfície da maçã? Duas coisas estão ocorrendo: uma parte da luz está refletindo de forma regular, ou outra forma de considerar isso é que ele está mantendo sua imagem, parte dela, mas não toda. Então, eu vou desenhá-la. Então, se vocês estiverem chegando com esse ângulo de incidência, vocês vão partir com aquele ângulo de reflexão. E vocês chegaram com aquele ângulo de incidência e vão partir com aquele ângulo de reflexão. Eu estou fazendo linhas pontilhadas para demonstrar que não é toda a luz que está sendo refletida daquele modo, apenas um pouco da luz obtém aquela reflexão regular. Se uma parte dessa luz fosse atingir o seu olho, vou desenhar um rosto adequado, então, digamos, que isso aqui é o rosto de uma pessoa. Aquelas são suas orelhas, os seus cabelos, e aquilo são suas sobrancelhas, aquilo é o bigode dela. Então, essa pessoa verá uma versão razoavelmente boa fonte da luz, o que nós vemos aqui, mas o que está acontecendo com o resto da maçã ou até mesmo aqui, é que um pouco dessa luz está refletindo de modo regular, está, de certa forma, mantendo a imagem da luz. Um pouco disso também está ficando um pouquinho distorcido, mas o restante da luz e, eu vou ser claro aqui, uma parte dela está sendo absorvida pela superfície da maçã, mas o restante dela está refletindo a luz vermelha. O que nós vemos é o que a maçã não absorve, o que a maçã está refletindo. Ela absorve tudo, exceto aquela luz vermelha. E, vejam, há um monte de sombras diferentes aqui, está refletindo de modo difuso. Então, a luz pura incide aqui. Uma parte daquela luz pura é refletida de forma regular ou simplesmente mantendo a imagem. E uma parte dela, pelo fato da superfície da maçã não ser perfeitamente lisa, está seguindo em todas as direções. Uma parte está se propagando assim. Outra assim. Outra está se propagando desse jeito, e isso está ocorrendo em cada ponto da maçã. Portanto, aquela fonte de luz, vou desenhar um pouco mais da fonte de luz, então, raios incidindo aqui, raios incidindo. Mas, cada ponto da maçã também está sofrendo essa reflexão difusa, que está refletindo apenas a parte vermelha do espectro, absorvendo toda a outra parte. Então, o que você vê, o ponto onde você obtém as reflexões especulares puras, esse é o ponto que tem um aspecto brilhante, onde você pode meio que ver a fonte de luz. E de cada outro ponto da maçã, estamos apenas obtendo a luz vermelha difusa. É por isso que se você mover a maçã ou se você mudar o ponto que está olhando na maçã, aquele ponto de reflexão vai parecer como, se eu começo a olhar nessa direção, eu vou obter um ponto de reflexão diferente. Pois, digamos que esse é o globo ocular de uma pessoa bem aqui, então essas são suas sobrancelhas, e esse é o globo ocular, esse é o nariz. Você tem uma ideia geral. Então, digamos que essa pessoa, aquelas são suas orelhas, eu não quero me ater muito no desenho. Então, digamos que essa pessoa está agora olhando para essa maçã gigantesca, agora, relativa a ele. Ele não vai enxergar essa mancha branca ali. Ele vai enxergar a mancha branca no ponto onde parece que ele está recebendo o ângulo reto, onde os raios estão incidindo. Então, digamos que a fonte de luz está acima de nós. Portanto, a fonte de luz está incidindo diretamente para baixo, bem na maçã. Então, ela reflete aqui assim. E, se traçarmos a reta perpendicular à superfície da maçã, então esse será o nosso ângulo de incidência e esse o ângulo de reflexão. E podemos desenhar isso. Podemos desenhar isso, essa normal à superfície da maçã. Esse é o ângulo de incidência e esse é o ângulo de reflexão. Portanto, naqueles pontos, naquele ponto bem ali, ele está recebendo um pouco da reflexão regular, mas se todos os outros pontos da maçã, então aqui, a reflexão regular ocorreria desse jeito, mas em direção aos olhos dele, ou seguiria para lá e não em direção aos olhos dele. Mas, vocês também têm um pouco das reflexões difusas daquele ponto. Uma parte daquilo vai em direção aos olhos dele no que diz respeito à luz vermelha. A parte vermelha da frequência está chegando aos olhos dele a partir de todas essas outras reflexões aleatórias. Ele enxergaria esse reflexo mais ou menos aqui e toda essa outra parte da maçã iria parecer vermelha. Nós, consideramos que estamos nesse lado da maçã, nós vemos o ponto de reflexão. A luz está descendo diretamente da nossa fonte de luz, batendo bem aqui e voltando diretamente em direção aos nossos olhos. Também está incidindo sobre esses outros pontos, mas aqueles outros pontos estão partindo diretamente para outro lugar onde nossos olhos não estão e, em vez disso, estamos apenas enxergando a parte difusa, que está efetivamente chegando aos nossos olhos. Enfim, espero que isso tenha preenchido algumas lacunas do vídeo anterior.