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Física - Ensino Médio
Fontes de energia
As fontes de energia podem ser renováveis ou não renováveis. Você sabe o que as diferencia? Nesse artigo vamos explicar.
A estrutura de oferta e demanda de energia, considerando todas as fontes renováveis e não renováveis e os diversos usos pela sociedade, constitui o que chamamos de matriz energética.
Estudar e compreender a evolução das fontes e demandas energéticas ao longo dos tempos é essencial para projetar futuros cenários e se preparar para eles, de modo a ter energia suficiente para garantir o avanço socioeconômico.
Um aspecto essencial a ser considerado na escolha das fontes energéticas que devem compor a matriz energética de um país é o impacto ambiental produzido pelo seu uso.
Isso porque sabemos que as ações antrópicas têm gerado sérias consequências ao equilíbrio do planeta, como a extinção de espécies e o aquecimento global.
Fontes renováveis e não renováveis
As matrizes energéticas atuais incluem fontes renováveis e não renováveis, e a proporção entre elas varia de um país para outro.
Isso porque elas dependem das características geológicas e climáticas da região.
Fontes não renováveis
As principais fontes não renováveis são as derivadas dos fósseis, que, como o próprio nome diz, não podem ser repostas na natureza. Entre elas, temos o carvão mineral, o gás natural e o petróleo.
Elas são finitas porque foram formadas pela decomposição lenta de animais e vegetais mortos ao longo de milhares ou milhões de anos.
Os impactos ambientais provocados pela utilização das fontes não renováveis são imensos, pois elas liberam poluentes durante a combustão.
Entre esses poluentes, temos o dióxido de carbono que é considerado atualmente o principal causador do aquecimento global.
Mas também são liberados o monóxido de carbono, um gás tóxico, e materiais particulados – por exemplo, a fuligem.
Em menor quantidade, são ainda liberados óxidos de enxofre e óxido de nitrogênio, ambos responsáveis pelo fenômeno conhecido como chuva ácida.
Fontes renováveis
As fontes renováveis são aquelas que não se esgotam com sua utilização.
Entre elas, temos: a energia solar, eólica, geotérmica, hidráulica e nuclear, lenha e carvão vegetal e derivados da cana-de-açúcar, como o álcool.
A lenha, o carvão vegetal e os derivados da cana são classificados como fontes renováveis porque podem ser produzidos, mas é lógico que existe uma limitação temporal em sua produção.
O impacto ambiental das fontes renováveis é menor do que o das fontes não renováveis, principalmente porque sua queima não produz dióxido de carbono.
Mas, elas causam outros impactos ambientais.
A construção de uma hidrelétrica, por exemplo, implica no deslocamento de várias espécies de animais de seu habitat natural, além do deslocamento de comunidades ribeirinhas devido ao alagamento de grandes áreas.
Apesar do Ibama ter um programa de retirada e resgate de animais nessa situação, muitos acabam morrendo.
O microclima e o regime de chuvas no entorno da barragem também é alterado.
As hidrelétricas também podem causar erosão na margem do lago, ampliando os danos à vegetação do local – lembrando que parte da vegetação ficará submersa.
De forma geral, as fontes renováveis requerem grandes investimentos iniciais para sua utilização, o que acaba limitando sua utilização.
Atualmente, existe um esforço focado no desenvolvimento tecnológico que permita seu barateamento.
Referências das figuras
Figura 2: Energia eólica, Fortaleza
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