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Saúde e medicina
Curso: Saúde e medicina > Unidade 6
Lição 2: Sangramento e homeostasia deficienteHemostasia
Hemostasia é o processo que para o sangramento após uma lesão. Os vasos sanguíneos são reparados pela criação de um tampão plaquetário durante a hemostasia primária, e o tampão plaquetário é depois reforçado pela conversão de fibrina para fibrinogênio durante a hemostasia secundária. Versão original criada por Gricelda Gomez.
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Transcrição de vídeo
Oi para todos. Eu quero começar falando sobre Maria. Maria gosta de jogar futebol, e ela estava jogando, e correndo muito rápido. Ela fez um gol, e então
tropeçou e caiu. Arranhou o joelho, e
começou a sangrar. Normalmente nosso corpo quer
ter certeza que nosso sangue, O qual flui através de nossos
vasos sanguíneos, continue em nosso corpo. Mas se tivermos um acidente
que permita ao sangue passar para fora dos vasos
e do nosso corpo, queremos ter certeza de que podemos
para-lo. Nós fazemos isso através de um
processo chamado hemostasia. É através da hemostasia
que criamos esse coágulo. Este coágulo faz com que o
sangramento pare. Ele estabiliza o machucado
do vaso sanguíneo, e dá tempo para o vaso
ser curado. Agora vamos dar uma olhada
no que exatamente está acontecendo no joelho de Maria, e como esse coágulo é feito. Aqui temos um vaso sanguíneo, e nesse vaso temos nosso sangue. No sangue temos vários
tipos de células. Uma das mais importantes
é as hemácias que carregam oxigênio para
todos os tecidos do nosso corpo. Neste vaso sanguíneo, temos que ter certeza de que o sangue
está fluido em uma única direção. Você sabia que se colocássemos todos os vasos sanguíneos um ao lado
do outro, o comprimento total deles seria em torno de
150 mil quilômetros? Algo em torno de 93 mil milhas. Esta é a mesma distância
necessária para rodar em torno da terra por
quase quatro vezes. Você pode ver que nossos vasos sanguíneos
tem muito trabalho pra fazer. Uma das células que ajuda nisso são as que revestem a
parte interna dos vasos sanguíneos. Elas são as células que comunicam
com o sangue. Elas são chamados de células endoteliais. São elas que permitem ao sangue
circular com facilidade, e também são as células que
comunicam com o sangue quando uma ferida acontece, e hemostasia precisa começar. Agora vamos dar uma olhada
no joelho de Maria. Ela arranhou seu joelho,
então vamos romper sua pele. Digamos que esta é sua pele. Ela também causou danos aos
vasos sanguíneos abaixo. Me deixe apaga-los. Deixa eu causar alguns danos
ao vaso sanguíneo. Você pode ver sangue que deveria fluir nesta
direção, agora está livre para sair dos vasos, e para fora da pele nesta direção. Queremos parar isso. O jeito de pararmos isso
é através de hemostasia. Existem dois estágios na
hemostasia. O primeiro é
hemostasia primária. Este se inicia logo após
o ferimento. O que acontece é que as células endoteliais,
ao primeiro sinal de ferimento, começam a secretar proteínas. Isto envia sinais para o sangue indicando que há um ferimento. Em nosso sangue temos plaquetas, essas plaquetas são
produzidas na médula óssea assim como as hemácias, e seu propósito é responder
aos ferimentos dos vasos sanguíneos. Eu as desenhei como quadrados,
mas na verdade elas são mais pequenas que as hemácias. A razão porque desenhei quadrados é porque quero escrever o que
elas carregam dentro delas. Elas carregam esses sacos ou
grânulos que estão cheios de moléculas e proteínas que
são necessários para a hemostasia. Então elas guardam isso, e estão prontos para uso
quando necessário. O que acontece é que as
células endoteliais secretam estas proteínas
e enviam um sinal para as plaquetas para virem ao
local ferido. Então a sequência de eventos
acontece com as plaquetas. Não vou entrar em detalhes aqui, mas isto permite as plaquetas,
grudar no local ferido. Elas são ativadas. Elas trocam de forma. Elas liberam o que possuem por dentro, e então elas começam a aglutinar e a chamar mais plaquetas, e causam mais plaquetas
a se aglutinarem também. O resultado final é o que
chamamos de trombo plaquetário. Este é o primeiro passo para
parar qualquer sangramento. Isto ainda é meio fraco, e precisamos torna-lo mais forte. Isso é onde hemostasia
secundária hage. Na hemostasia secundária,
tornamos o trombo plaquetário mais forte, usando a proteína fibrina. O que a fibrina faz é
cobrir e ligar-se por cima do trombo plaquetário apertando e enrijecendo. É como apertar um nó. Para evitar que o nó se desfaça, você faz um nó duplo ou triplo. É exatamente isso
que a fibrina está fazendo. Fibrina não circula em nosso sangue
em forma de fibrina. Ela carrega um pedaço
extra de proteína, e enquanto possui este pedaço
extra, é chamada de fibrinogênio. Então precisamos de uma forma
para transformar fibrinogênio em fibrina. Essa transformação se dá
através da família de proteínas chamada de fatores de coagulação. Estou desenhando eles
desta cor, mas existem diversos tipos
de fatores de coagulação. O vaso sanguíneo machucado enviará sinais para
os fatores de coagulação, para serem ativados, e uma vez que ativados, irá ativar outro,
e outro, e outro, até que, aquela proteína extra do
fibrinogênio será eliminada. Isto permitirá a fibrina
a se conectar ao trombo plaquetário
tornando-o mais forte. Esta sequência de ativação
dos fatores de coagulação é o que chamamos de
a cascata de coagulação. Não vou entrar em detalhes aqui. Mas é importante lembrar que
na hemostasia secundária, nós tornamos o trombo
plaquetário mais forte convertendo
fibrinogênio em fibrina através da cascada de coagulação, e é com essa mistura de
fibrina no trombo plaquetário que criamos este coagulo. É este coagulo que para o sangramento permitindo sangue fluir
através do vaso sanguíneo e curando o vaso sanguíneo. [Legendado por: Thiago Medeiros]