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Saúde e medicina
Curso: Saúde e medicina > Unidade 6
Lição 2: Sangramento e homeostasia deficienteHemostasia secundária
A hemostasia secundária é o processo no qual o tampão plaquetário inicialmente gerado na hemostasia primária é reforçado, através da conversão do fibrinogênio para fibrina. Versão original criada por Gricelda Gomez.
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Quero começar com uma visão geral da hemostasia. Aqui temos um vaso sanguíneo
lesionado. Precisamos que haja o estancamento ou diminuição
do sangramento Isto é feito através da hemostasia. A primeira etapa é a formação
do tampão plaquetário que ocorre na hemostasia primária. O tampão é frágil e precisa
ser reforçado Conseguimos reforçar com
a rede de fibrina. que ocorre na
hemostasia secundária que é o nosso tema de estudo Vou apagar tudo. Colocarei o vaso sanguíneo
no canto para lembrar que o tema é a hemostasia secundária Aqui temos outro vaso sanguíneo
que também foi lesionado. Já ocorreu a hemostasia primária. Temos o tampão plaquetário
que é frágil e devemos reforçá-lo A maneira é utilizar
a fibrina. A fibrina é capaz de se unir e agregar ao tampão plaquetário
estabilizando-o através de amarrações com nós duplos e triplos por isso o tampão é robusto Mas ela não fica disponível
no sangue com fibrina livre Ela circula agregada
a essa proteína. E quando está agregada a essa proteína é chamada de fibrinogênio. E precisamos esperar a liberação
da fibrina a partir do fibrinogênio. A fibrina se forma através da
cascata de coagulação. No sangue possuímos
uma família de proteínas chamada de fatores de coagulação. Vou desenhá-las da mesma cor, pois são da mesma família São parecidos, mas de tipos diferentes. Mas não quero entrar
nestes detalhes agora. O que acontece é o seguinte:
um fator de coagulação será ativado, e ativará outro, iniciando a cascata. No final teremos fibrina proveniente do fibrogênio E é esta fibrina que pode se ligar no topo do plug plaquetário
e torná-lo mais forte. Há dois modos para a cascata de coagulação. Um é por uma proteína chamada de colágeno subendotelial Esta proteína
não está exposta ao sangue. Está abaixo das células endoteliais. Mas quando um vaso
sanguíneo é danificado e as células
endoteliais lesadas, esta proteína é exposta ao sangue. Uma vez exposta ao sangue ela dispara e aciona o conjunto de fatores de coagulação. Este conjunto de fatores
de coagulação é parte do caminho intrínseco da
cascata de coagulação. O segundo modo de ativar a cascata de coagulação é através de outra proteína. secretada pelas células endoteliais quando danificamos os vasos sanguíneos do exterior de nossos corpos. Esta proteína é chamada de
fator tissular ou tromboplastina. Quando esta proteína
é liberada no sangue, ela ativa seu próprio conjunto
de fatores de coagulação. E estes conjuntos de fatores
de coagulação são parte do caminho extrínseco da
cascata de coagulação. Agora temos fibrina. Antes de construir a rede de fibrina e
estabilizar este plug plaquetário, precisamos de mais duas coisas. Uma é o cálcio. E a segunda é uma
superfície fosfolipídica. Ambas são fornecidas pelas plaquetas. Cálcio é liberado durante
a hemostase primária, quando as plaquetas são ativadas. A superfície fosfolipídica é fornecida pela própria plaqueta em si. Isso é importante para que haja a junção da rede de fibrina com o plug plaquetário. E é isso que chamamos de coágulo estável.
[legendado por Gustavo Reis]