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Energia elástica armazenada em artérias de tamanho grande e médio

Veja como as artérias se comportam como estilingues, atirando sangue (e não pedras) adiante! Rishi é um médico de Infectologia Pediátrica e trabalha na Khan Academy. Versão original criada por Rishi Desai.

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Transcrição de vídeo

Digamos que você está observando o coração durante a sístole. E o coração irá bombear sangue que vai para a aorta. Então, esta é a aorta. Este não é um desenho muito fiel; sabemos que a aorta não é longa e nem esticada assim. Tem muitas ramificações e nem vira assim para a esquerda. Mas, deixe assim, porque quero mostrar uma coisa muito legal. Conforme o sangue vai para a aorta, durante a sístole, sabemos que o formato da aorta não permanece asism, certo? Na verdade, ela vai inflar como um balão. Vou deixar a forma anterior com uma linha pontilhada, só para lembrar, e vou mostrar a nova forma. Apenas para que entendam as mudanças sobre as quais estou falando. A nova forma vai ser assim. Vai ser como um grande balão. Sabemos disso porque já conversamos sobre a idéia de complacência. Se você tiver certa quantidade de pressão, e você quer ver o volume sobre a pressão de uma artéria, como a aorta, você verá mudanças que se parecem com isso: Então, basicamente, conforme a pressão aumenta, o volume aumenta. Então, sabemos que as artérias, especificamente a aorta, irá inflar assim. Agora, gostaria que você pensasse um pouco sobre energia, e onde está essa energia. Sabemos que o coração coloca muita energia em cada batida. Então, para onde essa energia vai exatamente? Obviamente, muito dela vai para o movimento. Então tem muita energia de movimento. Também sabemos que existe uma energia de pressão. Então, se tivesse que verificar a pressão aqui... Sei que haveria alguma pressão naquele ponto. Então, definitivamente há energia de pressão e energia de movimento. Você consegue pensar onde o terceiro tipo de energia está? Vou te dar uma pista. Há sangue correndo por esse espaço. a razão pela qual está inflando é porque o sangue está empurrando. E se o sangue está empurrando, isso se assemelha um pouco com um balão. e o balão tem uma energia elástica, assim como a aorta e outras artérias. Elas têm uma energia potencial elástica. Imagine que as paredes deste balão têm energia elástica. Agora, quando eu digo energia elástica, pense nisso para te ajudar, pense sobre alguma coisa que você pode ter brincado quando era criança. Eu com certeza costumava brincar com essas coisas. Eu assustava papagaios da árvore de amendoim, que comiam meus amendoins, jogando pedras neles. Eu puxava meu estilingue carregado com uma pedra, gerando muita energia elástica. Eles não sabiam o que eu estava fazendo mas logo descobriam. Eu apontava meu estilingue e soltava, e esperava ele voltar. e quando volta, perde toda a energia elástica, mas sua pedrinha já está bem longe. Ela chegou lá na frente. E esse é um ótimo exemplo de energia de movimento. Então, aquilo que você faz quando solta o estilingue você está convertendo toda essa energia elástica, que você fez puxando o elástico para trás, em energia de movimento. E a mesma coisa tá acontecendo aqui. Na diástole, acontece algo parecido. Seu coração que está se enchendo novamente, ou sofre um breve relaxamento muscular, e a aorta começa a esvaziar retomando ao formato original. Ela não retorma exatamente à forma original porque ainda existe um pouco de pressão que está empurrando pra fora. Mas sabemos que na diástole a pressão é menor. Então o volume será obviamente menor. Vai estar mais vazia. Mas esse balão fez a mesma coisa que meu tiro de estilingue. A energia elástica da parede empurrou pra trás, aqui puxou para trás, ambos os lados e todo o sangue está se movendo pra fora com a energia de movimento. Você tem aqui energia de movimento, como antes, Mas dessa vez vem da conversão da energia elástica como no estilingue. Então, sua energia elástica é convertida em energia de movimento e ainda temos um pouco de energia de pressão também. Então, ainda temos 3 fontes de energia, Mas a grande sacada é que a energia elástica foi convertida em energia de movimento quando passamos de sístole para diástole. E essa é a beleza das paredes da aorta e das artérias. Legendas: Flavia Baraldi Revisado: Claudia Alves