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Visão geral do sistema SRAA – Células e hormônios

Aprenda sobre as células e os hormônios importantes que estão trabalhando juntos para controlar sua pressão arterial! Rishi é médico de Infectologia Pediátrica e trabalha na Khan Academy. Versão original criada por Rishi Desai.

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Transcrição de vídeo

O organismo tem uma jeito muito maneiro de controlar a pressão sanguínea. Vamos falar sobre o SRAA, que significa Sistema Renina Angiotensina Aldosterona. Vamos discorrer sobre esse SRAA, numa visão geral. Vamos observar o local de partida e chegada, em termos de células e hormônios. Quero distinguir esses dois. O sistema SRAA começa com um conjunto de células. Vou representar as células como pequenas casinhas azuis. Os hormônios que elas liberam vão ser mensageiros na cor laranja. Vou desenhar um pequeno mensageiro, esta pequena pessoa. A pessoa é o hormônio e a casinha azul, a célula. A célula-chave do sistema SRAA é a célula justaglomerular, a célula JG. As células JG ficam nos rins, mas em local específico, nos vasos sanguíneos. De perto, as células JG não são nada além de células musculares lisas bem especiais. Se observarmos os vasos sanguíneos, eles são como células musculares lisas Vou escrever músculo liso apenas para nos recordar onde são encontradas Claro que estão nos rins. Pode não parecer um rim, mas é isso que representa. As células JG liberam um hormônio chamado renina Quando fazem isso? A renina nos ajuda a elevar a pressão sanguínea. Se as células justaglomerulares, notarem que a pressão sanguínea está baixa, isso é o gatilho para a liberação da renina. Este é o primeiro gatilho, pressão sanguínea baixa. Não é o único, existem mais três. Deixe-me escrever dois e três e vamos entender quem são eles. O segundo gatilho é uma célula vizinha, uma célula nervosa simpática. Sabemos que células nervosas simpáticas disparam quando algo grande vai acontecer. Por exemplo, se fugimos de um urso, se tentamos ganhar uma briga, ou se começamos a sangrar em um acidente de carro. Qualquer tipo de grande estresse pode ativar as células nervosas simpáticas. Quando são ativadas, as células JG começam a liberar renina, logo o segundo gatilho são as células simpáticas, ou melhor, os nervos simpáticos. Se as células simpáticas são vizinhas, pois terminam nas células JG, então mais distantes e ainda nos rins, mas sem tocar as JG estão as células da mácula densa. Me acompanhem, essas células da mácula densa também estão nos rins, mais especificamente nos túbulos distais do néfron, na porção contorcida e sua habilidade mais interessante é a de ser sensível ao sódio. Quando a pressão sanguínea está baixa, pouco sangue passa pelos glomérulos e consequentemente pouco sangue atravessa o néfron. Muito do sal é reabsorvido. No momento que se chega aos túbulos contorcidos distais, às células da mácula densa, elas testam ou sentem o líquido que está passando e dizem "há pouco sal aqui". Chegam a conclusão de que a razão para ter pouco sal é a pressão baixa. Quando sentem que há pouco sal, dizem "Olá? células JG, acordem"! "Façam algo a respeito, aumentem a pressão sanguínea para nós"! Então enviam uma mensagem na forma de prostaglandinas. As prostaglandinas são mensageiros locais. Ao contrário da renina, que é mensageiro de longas distâncias, as prostaglandinas agem localmente e várias células do nosso organismo as usam para mensagens locais. O terceiro gatilho, para resumir, é o sal baixo nos túbulos contorcidos distais, especificamente, as células da mácula densa dos túbulos contorcidos. Portanto, esses são os três principais gatilhos de liberação de renina. Tudo isso acontece nos rins. É lá que toda esta ação acontece. Sabemos que há outros órgãos envolvidos no controle da pressão sanguínea. O próximo na nossa lista são células do fígado. As células hepáticas-- com a casinha para células-- também produzem um hormônio. Ele vai se encontrar com a renina e é chamado de angiotensinogênio. O angiotensinogênio é como um sonâmbulo, se víssemos a cara dele, estaria dormindo. Vou desenhá-lo dormindo. Ele está circulando pelo organismo, mas não está ativo, o que é uma questão chave. Ele precisa da renina que vai literalmente lhe arrancar um grande pedaço dele. Se isso não for capaz de te acordar, não sei o que será. O angiotensinogênio vira angiotensina I depois de encontrar a renina. A renina é uma enzima que corta grande parte da proteína angiotensinogênio. O resultado é a angiotensina I. Se víssemos sua cara, estaria acordado. Talvez até sorrindo. A angiotensina I viaja nos vasos sanguíneos, que têm revestimento celular. Deixe-me então desenhar a casinha. Estas são as células endoteliais, que revestem os vasos sanguíneos por dentro. Acreditava-se que elas ocorriam apenas nos pulmões, mas cada vez mais sabe-se que elas ocorrem também em outros vasos. Células endoteliais em várias partes do organismo, incluindo pulmões, são capazes de converter angiotensina I em angiotensina II. Assim a angiotensina II é formada. Ela também é um hormônio, então vou desenhar a pessoinha. A angiotensina II é feliz como um palhaço, pois tem bastante atividade. É um hormônio muito, muito ativo, que faz vários tipos de coisas. Vou desenhar esta atividade. A angiotensina II vai para diferentes locais, por isso vou desenhar quatro setas, 1, 2 e duas no meio, 3 e 4. Ela vai para quatro locais diferentes, afetando quatro tipos de células Tenham em mente que no começo de tudo queríamos elevar a pressão sanguínea. Quatro tipo de células são afetadas e aqui estão elas. O primeiros são as células musculares lisas nos vasos sanguíneos. Essas células musculares lisas estão por todo corpo, não só nos rins. Elas vão contrair por todo organismo, levando ao aumento da resistência. Lembrem-se que quando ocorre a vasoconstrição, há aumento da resistência. Este é um efeito. Ao mesmo tempo, em um tipo diferente de célula, nas células dos rins, a angiotensina II faz com que elas retenham mais água. Há maior volume. Ela faz com que os rins retenham mais água e mais volume. Se pensarmos em termos de volume sistólico, ocorre um aumento. Então temos o aumento da resistência e o aumento do volume sistólico. Esses são os dois tipos de células sobre as quais a angiotensina II age. Ela também atua sobre algumas glândulas. Vou tentar desenhar a glândula hipófise. A hipófise se encontra na base do cérebro. Esta glândula também secreta hormônios, também envia mensageiros. Aqui está outro hormônio, de novo em laranja, todos eles estão dessa cor. Este é chamado de ADH, hormônio antidiurético. No fim das contas, o ADH faz algumas coisas que a angiotensina II faz. Ele aumenta a resistência nos vasos sanguíneos e também aumenta o volume fazendo com que os rins retenham mais água. O quarto tipo de célula é a glândula adrenal. A glândula adrenal está aqui. Ela chama-se ad-renal porque está situada em cima dos rins. A adrenal também produz um hormônio, pois é uma glândula. Este hormônio vai atuar nos rins. Este é o mensageiro, que é chamado aldosterona. Temos a aldosterona e o ADH atuando nas mesmas células-- devo corrigir-- não sobre as mesmas células, mas sobre os mesmos órgãos que a angiotensina II. A aldosterona atua sobre as células renais para aumentar o volume. O ADH, como eu disse antes, atua sobre os rins e músculos lisos. Deixe-me rolar a tela para mostrar desde lá de cima alguns pontos interessantes. Lá em cima temos toda a ação, lembrem-se que começando nos rins. Começou nos rins com as células da mácula densa, células JG e terminações nervosas. Os rins também são uns dos órgãos alvo, aqui de baixo. Portanto, as coisas estão começando mas também terminam nos rins Podem questionar sobre as células musculares lisas de todo organismo. Sim, também são afetadas, mas quero enfatizar que os rins são uns dos principais elementos deste jogo. Este é um ponto. O outro ponto é que quando falam do sistema SRAA, falam de certos caminhos. Falam especificamente, por exemplo, desta seta aqui, deste hormônio renina e do angiotensinogênio e angiotensina I. Também se referem à angiotensina II e seus alvos, a angiotensina II afetando as células musculares lisa, duas glândulas, hipófise e glândula adrenal, assim como os rins. Portanto estão se referindo a tudo isso. Pelo menos quatro tipos de células são afetadas, são células alvo. Por fim a aldosterona que também tem grande efeito sobre os rins. Estes são pontos importantes a serem extraídos desta visão geral: que há vários hormônios envolvidos para os quais mantive na cor laranja, de forma que pudéssemos rastreá-los, além do fato de que os rins têm papel principal no controle da pressão sanguínea. [Legendado por: LolaMalei] [Revisado por: Claudia Alves]