If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Conteúdo principal

Três tipos de capilares

Saiba as diferenças entre capilares contínuos, fenestrados e descontínuos, e como eles afetam o movimento das moléculas. Rishi é médico de Infectologia Pediátrica e trabalha na Khan Academy. Estes vídeos não fornecem orientação médica e são apenas para fins informativos. Os vídeos não pretendem substituir o conselho, diagnóstico ou tratamento de um médico profissional. Procure sempre o conselho de um profissional da saúde qualificado com qualquer dúvida que você possa ter em relação ao seu estado de saúde. Nunca desconsidere um conselho médico profissional ou demore para buscá-lo por causa de algo que você leu ou viu em algum vídeo da Khan Academy. Versão original criada por Rishi Desai.

Quer participar da conversa?

Nenhuma postagem por enquanto.
Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy.

Transcrição de vídeo

Vamos falar de capilares. Existem três tipos diferentes de capilares Vou colocá-los aqui. Vou começar com o tipo contínuo, que já está desenhado e os capilares contínuos são os mais encontrados no nosso corpo. É por isso que vamos começar por ele. Um detalhe importante é que ele tem 4 núcleos nessas 4 células aqui representadas. E também temos células sanguíneas se movendo E temos um corte no lado direito, que simula um corte transversal, mostrando outros detalhes importantes do capilar. Agora tem outros pontos aqui: Uma coisa é esse espacinho entre essas duas células. Vou destacar de amarelo. Isso é chamado de espaço intercelular, porque está no meio de duas células. Então o espaço intercelular é essa mancha amarela, e se fosse no corte à direita estaria bem aqui. Dá pra ver um pequeno buraco entre eles que não se fecha. E tem mais dois pontos importantes. Um aqui e este em amarelo. Eles correspondem a esses pontos. E tem essa ligação entre as duas células que chamamos de junções. É um bom nome, pois é autoexplicativo. E essas junções comunicantes estão bem aqui, indicados pelas setas amarelas. Vou desenhar mais uma coisa importante aqui em verde, que é uma camada embaixo dessas células. Elas compõe a parede do capilar de forma que o sangue não entre em contato com ela, exceto pelo espaço intercelular. Isso é chamado de membrana basal. Isso aqui em verde que eu estou desenhando. E essa membrana basal é como se fosse a base de uma casa. Ela vai manter as células agrupadas e no seu devido lugar. É feita de proteínas. Esse é um outro desenho que fiz. É nosso segundo tipo de capilar. Esse é um capilar fenestrado. A maior diferença entre o primeiro e este segundo é que o segundo tem pequenos "furos" chamados fenestrações. Então esse é um capilar fenestrado, com alguns poros nele. Você pode chamá-los de poros ou buracos. Eles estão por todo o capilar. Assim como no outro, temos quatro células, quatro núcleos e uma célula vermelha aqui. E ainda temos a fenda, que neste capilar fica localizado bem aqui onde essas duas células não se encontram perfeitamente. Tem um pequeno espaço entre elas. E também tem a membrana basal, que eu vou desenhar aqui em volta. E nesse cruzamento você pode ver uma tentativa de desenhar os poros mas é preciso usar um pouco a imaginação para conseguir ver onde a fenda está e onde os poros estão. Por isso é um pouco difícil identificá-los aqui. É preciso imaginar isso em 3D. Uma coisa que pode nos ajudar é desenhar dentro dessas células, em azul, uma pequena camada que parece lama. E esta é chamada de Gligocálix. E o gligocálix é, basicamente, açúcares ligados à proteínas. Essas "proteínas açucaradas" estão por toda essa camada dentro da célula e ela consegue atravessar livremente pelos poros. E mesmo que tenha um poro aqui, tem um pouco de glicocálix saindo e atravessando, assim. Um ponto onde você não vê isso são nas fendas intercelulares pois é um espaço real entre as células. Logo você tem o espaço intercelular como aqui... Com uma flecha marrom apontando onde não há glicocálix. Nós chamamos essa parte do glicocálix que está ligado ao poro de diafragma. E essas células, esses capilares fenestrados tem diafragmas nos seus poros. E eu vou colocar uma estrela aqui porque nem todos eles tem glicocálix envolvendo a parte interna e, logo, nem todos tem diafragma. Acontece em regra, mas há exceções. Deixe-me mostrar o terceiro tipo de capilar. É o último desenho e é também o mais largo dos capilares. Nos chamamos este de descontínuo. Capilar descontínuo. Outro nome para o capilar descontínuo é sinusoide. Vou escrever aqui. Sinusoide. Esses são mais comumente encontrados no fígado. São bem fáceis de encontrar. Também estão no baço e na medula óssea. Esses são os maiores, por vários motivos. São muito grandes, com mais espaços intercelulares, como nessas fendas aqui. Vou destacar em amarelo, só para diferenciar. Tem várias fendas aqui, o que significa que esses capilares são um tanto quanto "frouxos". E uma diferença entre esse e os outros dois capilares que trabalhamos é que eles tem uma membrana basal incompleta. E como tem buracos enormes aqui você vai ver membrana basal em volta, mas não na parte interna dos buracos. Não tem membrana basal. Talvez tenha um pouquinho aqui. Vou anotar aqui que ela é incompleta. E MB é membrana basal. MB incompleta. Nesse caso, é mais fácil para as coisas "escaparem", mesmo que tenha glicocálix. Vou desenhar o glicocálix nesse capilar descontínuo/sinusoide, mas ele em si, por causa do grande espaço intercelular, não garante junções firmes. É fácil para as coisas escaparem desse capilar. E nesses três diferentes tipos de capilares, eles vão ficando cada vez mais frouxos conforme você vai descendo. Tenha em mente que estão cada vez mais soltos. O mais frouxo é esse cara aqui: o capilar descontínuo. Vamos pensar um pouco. Vamos supor que você é uma molécula. Aqui nesse capilar. E você quer sair dele, para ir para o tecido. Quais são os caminhos? Um deles seria atravessar por difusão. Número 1, difusão. E isso funcionaria sem problemas se você fosse uma molécula de oxigênio ou CO2. Geralmente essas moléculas não encontram problemas. Mas vamos dizer que você é uma molécula maior. Como você atravessaria? A segunda maneira seria através de vesículas. Você poderia entrar numa vesícula na célula e ser transportado de dentro, que é onde o X está, e ser depositado do outro lado, e é claro que esse processo seria um pouco mais lento por causa da membrana basal mas ao menos você conseguiria atravessar a célula. Então nessa segunda abordagem, uma vesícula faria o transporte da molécula. Uma terceira maneira seria através da fenda intercelular. Seria necessário passar a membrana basal mas você chegaria ao outro lado ao dar a volta na célula. O espaço intercelular pode acabar sendo uma passagem para o outro lado. Se quiser dar a volta, é uma das maneiras. Foi a 3ª opção. Agora a 4ª. Vamos descer para o segundo desenho, o capilar fenestrado. Eu sugeriria atravessar direto, se você fosse esse pequeno x. Ir pelo poro e passar direto pelo glicocálix, isso se tiver algum. Mas uma outra maneira seria pela fenestra. Essa seria a última maneira. São quatro caminhos para as moléculas irem de dentro para fora da célula e se você olhar a listinha, as quatro opções, pode percerber que há uma relação com a frouxidão das células. Principalmente o sinusoide, que tem grandes espaços entre as células, muitas fendas intercelulares, vesículas, que acabam por facilitar a difusão, além das fenestras. Tem muitas oportunidades de atravessar um capilar em se tratando do descontínuo ou sinusoide. [Legendado por: Laís Yamada] [Revisado por Marcelo Granado]