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Nova perspectiva sobre o coração

Dê uma olhada no coração na seção cruzada, olhando de baixo para cima! Rishi é um médico de Infectologia Pediátrica e trabalha na Khan Academy. Versão original criada por Rishi Desai.

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Transcrição de vídeo

Nós nos acostumamos a desenhar o coração com quatro câmaras. Vou desenhar com as quatro câmaras, algo parecido com isso, com duas câmaras na parte superior. Estes são os átrios. E então vou desenhar duas câmaras um pouco maiores aqui. São os ventrículos. Vou colocar como RA (Átrio Direito) escrito aqui, este seria o átrio esquerdo, o ventrículo direito e o ventrículo esquerdo. É como nós geralmente vemos o coração desenhado, olhando assim, de frente. Mas e se formos mudar um pouco as coisas? Vamos apagar isso daqui. E ao invés de olhar o coração de frente vamos desenhar um par de olhos aqui. E desenhar assim. E vamos dizer que você que você pode vê-lo ao invés de olhar de frente para ele, olhar de cima para baixo. O que você veria? Se você estivesse olhando para baixo e cortasse os átrios, o que você veria? Seria isso aqui. Se tirássemos uma foto ou desenhássemos pareceria com isso. Daí você olha pra isso e pensa: "Ai meu Deus! isso é muito diferente do coração que eu conhecia!" A primeira coisa que precisa fazer é se orientar. Vamos nos orientar. E pra isso, vamos seguir umas dicas. Por exemplo, vamos começar com essa válvula aqui. Nós sabemos que ela é tricúspide - um, dois três. E que ela tem umas cordas, que você pode ver aqui. Essas cordas bem finas, aqui aqui e ali. Pense que ela tem cordas. Os cordões tendíneos. É assim que eles se chamam. Cordões tendíneos. Se tem esses cordões, você já sabe que só algumas válvulas tem cordões tendíneos. E são as válvulas atrioventriculares. Essa é uma delas. É uma das válvulas atrioventriculares. E uma das duas válvulas atrioventriculares tem três cúspides. Por isso chamamos de tricúspide. É isso que ela é. Uma válvula tricúspide. E a outra válvula atrioventricular também tem uns cordões tendíneos aqui. O que indica que esse é, definitivamente, uma das duas válvulas atrioventriculares. Essa é a segunda. E tem duas cúspides: uma, duas. Essa é, então, a válvula mitral o que significa que esses dois estão à esquerda. Um deles é a válvula aórtica e a outra é a válvula pulmonar. Como descobrimos qual é qual? Bom, vamos precisar de outra dica. Você pode ver um pequeno buraco pra passagem de sangue e realmente tem um fluxo de sangue por aqui e que segue por aqui. E se o sangue está passando por essas pequenas veias e essas veias passam em volta do coração você lembra que elas são as veias coronárias. Nesse caso, são artérias. As artérias coronárias. Essas artérias coronárias estão recebendo sangue de algum lugar fora dessas válvulas. Pense bem. Eu desenhei em vermelho, e quando eu uso vermelho é para indicar oxigênio. Então nós temos sangue oxigenado dentro dessas artérias. E de onde ela poderia estar vindo? Bom, se viesse da válvula pulmonar não faria o menor sentido, porque este sangue ainda não estaria oxigenado E nós sabemos que este sangue é oxigenado. Então deve ser da válvula aórtica. E a válvula aórtica tem três cúspides. Essa é a válvula aórtica. E eu não tinha desenhado a aórtica porque nós tínhamos cortado a aorta. Mas se você fosse desenhá-la, ou imaginar como seria, seria basicamente assim. Ela ficaria bem em cima, desse jeito e o sangue estaria saindo da aorta, certo? Mas eu não coloquei essa parte aqui. E agora, a última válvula também tem três cúspides: um, dois, três. O que significa que a válvula mitral tem somente duas cúspides geralmente. Todas as outras tem três. E essa é a nossa última válvula, a válvula pulmonar. É bem legal. Foi possível nos orientarmos apenas usando algumas dicas que estão desenhadas aqui. Agora que eu falei sobre as artérias coronárias, você deve estar imaginando o que são essas coisas em azul aqui. São as veias coronárias. E uma coisa legal sobre as veias coronárias é que elas desembocam diretamente no átrio direito. Onde a maior parte das veias do nosso corpo, como por exemplo do nosso rim, ou uma veia do nosso dedão do pé, todas essas veias desembocam? Elas desembocam em uma das duas grandes veias, a veia cava superior ou a inferior. Vou anotar como VC. Veia cava. E essas são as duas veias que coletam sangue do corpo inteiro. Mas um grupo único de veias, as coronárias, são as veias que abastecem o coração. Elas, por si só, desembocam no átrio direito. Este é o átrio direito, certo? Essa câmara que nós cortamos fora. Então elas desembocam dentro do átrio direito. Eles não vão para nenhuma das outras câmaras. O que é um recurso bem interessante e que pode ser visto aqui também. O que me traz ao ponto final dessa imagem é que bem no centro, no centro mesmo, tem um pequeno círculo azul. O que é isso? Isso é um pequeno pedaço de tecido muito diferenciado. E é uma das coisas que falamos que é diferente, diferente em várias formas. Isto é o nódulo atrioventricular. O nódulo AV vai conectar os dois átrios aos ventrículos e vai enviar um sinal. Ele vai enviar um sinal de despolarização através deles. Se o seu átrio contrai - vou desenhar os átrios e os ventrículos aqui - uma coisa que sempre acontece é que, quando o sinal sai do nódulo sinoatrial, ele tem que passar pelo nódulo AV. E conforme o sinal desce, vai se espalhando pelo lado direito e esquerdo. E, é claro, envia um sinal para o outro átrio. Isso é um esqueminha do que acontece. Mas tenha isso em mente. Nós estamos olhando diretamente para essa caixinha bem no meio. E se você pudesse mudar a direção do sinal por exemplo, se pudesse fazer um sinal elétrico ir para... Não sei, talvez atravessar as paredes, da parede do átrio para a parede do ventrículo, ou talvez atravessar a válvula. Vamos imaginar atravessando a válvula Então, seu nódulo AV não está fazendo um bom trabalho porque o objetivo do nódulo é criar um intervalo. Lembre-se, é uma das coisas interessantes que o nódulo faz: criar um intervalo de cerca de 1/10 de segundo. Esse "atraso" não aconteceria se pudéssemos enviar o sinal de outra maneira; ou se desse para driblar o nódulo. Mas o fato é que isso tudo, essa área toda que eu estou mostrando, tudo isso aqui, não consegue mandar sinal elétrico algum. Nenhum sinal consegue passar aqui. Não vai haver nenhuma despolarização através de nenhum desses lugares, muito menos nas válvulas. E isso é um ponto importante porque se ele não existisse, os sinais acabariam indo em qualquer direção. Mas como todas essas coisas em volta no nódulo AV são inertes, não deixa nenhum sinal atravessá-lo, o nódulo AV é o único meio de passar dos átrios para os ventrículos. E você pode ver isso claramente quando fazemos o corte dessa maneira. Mas a grande pergunta final que você fazer é do que isso é feito? Essa coisa inerte é feita do que? Uma parte disso é colágeno. Uma boa parte dessa coisa inerte é colágeno. Onde eu escrevo isso? Vou escrever nesse espacinho aqui. A maior parte é colágeno. Então você tem colágeno aqui, e os anéis das válvulas são feitos de fibras. São anéis fibrosos. Entre os anéis fibrosos e o colágeno não está passando nenhuma condução elétrica. Não é feito de miócitos, ou de tecido de condução elétrica, nenhum desses dois tipos de células. É praticamente só proteína. E é por isso que nenhum sinal passa por aqui [Legendado por: Laís Yamada] [Revisado por: Claudia Alves]