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Alteração da frequência cardíaca – efeito cronotrópico

Descubra exatamente como o sistema nervoso autônomo tem um efeito cronotrópico (ou seja, de tempo) que muda a velocidade do seu batimento cardíaco! Rishi é médico de Infectologia Pediátrica e trabalha na Khan Academy. Versão original criada por Rishi Desai.

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Transcrição de vídeo

Vamos falar sobre células marcapasso Eu vou desenhar o potencial de ação de uma célula marcapasso. E lembre, esse é o tempo. E vamos fazer em milivolts. É positivo aqui em cima e negativo aqui embaixo Agora, células marcapasso vamos especificamente falar sobre as de nó SA. Então este é o nosso potencial de ação do nó SA, E você sabe que começa meio que negativo e se arrasta para cima. E é principalmente por causa do sódio, sódio vazando na célula. E outros íons estão presentes também, mas é o íon principal. Agora chega a esse ponto, certo, onde estou desenhando um limiar. E limiar para que? Bem, é meio que nessa linha pontilhada que representa o ponto em que o canal de cálcio começa a abrir. E então abrem e fazem com que a célula fique bem mais positiva. Então já estava ficando positiva. vai ficar mais positiva ainda. E vai chegar naquele ponto. E finalmente, nesse ponto, aqueles canais de cálcio, os canais de cálcio dependentes de voltagem, fecham e os canais de potássio se abrem. O que causa a repolarização da membrana. Então estas são as três fases que nós falamos. Esta é a fase 4, nós numeramos como fase 4. Esta é a fase 0, e esta é a fase 1. Essas são as 3 fases que nós discutimos. Agora vamos pensar nisso um pouco mais. Digamos que olhamos isso, e eu acho que é uma coisa razoável a se fazer, vemos isso como uma batida do coração. Esta é uma batida, certo? E você sabe que se continuássemos essa figura, basicamente você teria outro desse e outro desse, e isso continuaria. E isso é como nossa frequência cardíaca se parece, certo? Se você olhasse apenas uma faixa, por dois ou três minutos, basicamente seria uma atrás da outra, deste tipo de potencial de ação meio que empilhados uns nos outros. Agora se eu pegasse essa batida do coração e encurtasse ela, digamos que eu fizesse isso em vez de terminar onde termina, digamos que eu terminasse aqui. Assim essa coisa toda meio que se veio dessa maneira. Bem, isso poderia triturar meu potencial de ação na fase 4. Mas o que isso significa? Digo, você pensa, bem, então é um pouco mais mastigado, acontece um pouco mais rápido, então? O que isso significa, se você pensar sobre isso, é se as batidas do coração estão se empilhando, se você faz a batida do coração um pouco mais rápida, significa que leva menos tempo para terminar, aí a próxima pode começar mais cedo, E aquela uma vai terminar cedo, e a próxima mais cedo, e, no final de um minuto, você terá mais batidas cabendo. Então tendo uma batida mais curta, o que você realmente quer dizer que você está aumentando a frequência cardíaca. O número de batidas do coração em um minuto cresce. Então é realmente poderoso. Porque nós pensamos sobre frequências cardíacas todo o tempo Mas raramente pensamos realmente sobre o que significa para cada batida do coração. E significa que cada batida é mais rápida. Agora, o oposto é verdadeiro, certo? Você poderia imaginar extendendo isso Digamos que a batida dure um pouco mais, Você poderia extender desta forma. E se a batida do coração dura mais, isso significa que você tem menos em um minuto. E isso significa que você está reduzindo a frequência cardíaca. Então quando digo que estou crescendo ou decrescendo a frequência cardíaca, o que estou querendo dizer é que estou encurtando ou alongando a batida do coração então é, eu acho, uma ideia poderosa. Agora vamos um passo a mais. Vamos fazer um experimento de pensamento. Vamos imaginar que aqui é 1/10 de segundo. 1/10 de um segundo. E isso pode não ser exatamente 1/10 de segundo, mas vamos imaginar isso. E digamos que eu olhasse a nossa célula neste ponto porque é onde 1/10 de um segundo bate. Como nossa célula seria? Deixe-me só fazer um espaço e desenhar como nossa célula seria em 1/10 de segundo. E apenas para garantir que eu estou mantendo todos na mesma página, isso é o que está acontecendo em nossa célula marcapasso em 1/10 de segundo. Neste ponto, você tem uma célula. Deixe-me desenhar uma versão de nossa célula que se pareceria com isso. E essa célula terá íons fluindo nela, terá, digamos, sódio entrando. E sabemos que este é o íon dominante. Deixe-me desenhar, alguns deles, meio que jorrando na célula. E temos outros íons entrando. Você poderia pensar espere um pouco, Eu pensei que sódio entrasse. E este não é o caso. Apesar do sódio é o íon dominante, significa que a célula é permeável ao sódio, cálcio está vazando para dentro, e um pouco de potássio pode estar vazando para fora. Então você tem outros íons se mexendo, também. Apesar, neste caso, que o sódio é o maior contribuinte ao potencial de membrana. Então se esse é o caso, vamos olhar a membrana. Agora vamos ver essa membrana, e deixe-me mostrar como isso seria. Você tem alguns receptores deste lado. E esses receptores são para um neurotransmissores. Então há nervos que descem e param bem em nossa célula marcapasso. E esses são os nervos simpáticos. ... E esses nervos soltam algum neurotransmissor. E esse neurotransmissor, estou só etiquetando conforme vou, é norepirefrina. As vezes chamamos de Norepi. ... Então norepirefrina vem e para nestes receptores e vai causar um sinal na célula, E vai basicamente falar para a célula para ser permeável a esses íons. Permite que esses íons fluam pela membrana. Então eles dizem, OK, justo. Agora no outro lado, você tem outros receptores. E, claro, não estão divididos em um e outro lado. Estou apenas fazendo isso para representar uma ideia, que está aqui neste outro receptor, Você tem outros tipos de neurotransmissores chegando. Todos esses aqui são acetilcolina. ... Acetilcolina também vai mandar sinal aqui e esse sinal vem dos nervos parassimpáticos. Você já deve ter ouvido sobre nervos simpáticos e parassimpáticos. São ambos parte do sistema nervoso autônomo. E os nervos parassimpáticos mandam uma mensagem oposta Dizem para esta célula, bem, espere um segundo, não permita tanta permeabilidade. Não permita que tantos íons entrem e saiam pela membrana. Então mensagens opostas vem, e acontece que elas meio que se equilibram. E então você tem o que eu te mostrei. Tem sódio entrando, um pouco de cálcio, e um pouco de potássio saindo. Se eu realmente te mostrasse o que poderia acontecer. Vou tentar um atalho aqui e cortar e colar. Imagine que isso aconteça. Algo como isso. Vou mostrar, vou ter que mexer isso um pouco. Mas digamos que agora, você tem mais simpáticos. Digamos que tem mais simpáticos entrando do que parassimpáticos, então você pode ter algo como isso. Onde em lugar de um pouco de neurotransmissores aqui, digamos que você tem muito mais. E digamos que esse receptor está disparando, e digamos que você tem um pouco de disparo desse receptor. Bem, agora você tem todos os receptores na esquerda, e isso pesa mais que o receptor na direita. Então sua unidade simpática é mais forte do que sua unidade parassimpática. E se esse for o caso, se sua unidade simpática é mais forte, o que vai acontecer é que você terá mais sódio entrando na célula. Porque, de novo, os simpáticos estão tentando ter mais permeabilidade ao íon. Então você tem muito mais sódio entrando e terá um pouco de cálcio extra também. Você terá mais cálcio aqui, também. E terá mais potássio saindo da célula. Basicamente simpáticos causarão o crescimento da direção do movimento de íons. Então você terá mais sódio entrando, terá mais cálcio entrando, e terá mais potássio saindo. É interessante. Vamos manter isso em mente. Vou fazer isso mais uma vez e mostrar o que aconteceria se o oposto fosse verdade. Digamos que nesse caso, você tem mais unidade parassimpática. Aqui, neste terceiro cenário você tem-- lembre que no primeiro cenário era o cenário base, e esse terceiro cenário, digamos que tem mais acetilcolina preenchendo esses receptores. E isso está desfazendo o que os nervos simpáticos estão fazendo. Agora você tem muito mais estimulação parassimpática. Bem, agora esta célula vai pensar, ok, bem, os parassimpáticos não querem o mesmo movimento de íons, então menos sódio. De novo, é tudo em 1/10 de segundo, então se você pudesse pegar a célula em 1/10 de segundo, menos sódio teria entrado. Talvez menos cálcio entrou. E talvez menos potássio saiu. Então se você olhar em 1/10 de segundo, as figuras, são bem diferentes. Em ambos os cenários, simpáticos e parassimpáticos, são os mesmos íons. Então entrando na mesma direção, mas o que procuram é a quantidade de carga que flui em um período de tempo. E as vezes você pode usar a palavra corrente Você pode dizer, simpáticos estão crescendo na corrente, e parassimpáticos decrescendo na corrente, a quantidade de carga que está se movendo em um período de tempo. Como isso ficaria em nossa figura? Desenhamos a figura acima. Como isso ficaria nesta figura? Bem, vou usar as cores vermelho e verde porque é o que temos usando aqui. Então verde, lembre-se que este era nosso cenário simpático, o que faria é aumentar a quantidade de carga entrando. E em 1/10 de segundo, você tem mais íons positivos na célula. Digamos, neste ponto, você já teria batido o limiar. E você agora talvez dispare em um potencial de ação. E isso corre como antes. E sua frequência cardíaca basicamente vai subir porque você encurtou a batida do coração. E o oposto vai acontecer com parassimpáticos. Então com parassimpáticos você vai ter um maior tempo até atingir o limiar. Porque de novo, é 1/10 de segundo, apenas um pouco de sódio e cálcio estavam dentro, e um pouco de potássio saiu. E você terá quase a mesma aparência de potencial de ação de antes. E você tem uma frequência cardíaca muito mais baixa agora porque a batida do coração é mais longa. Então você pode ver que a quantidade de corrente que flui está mudando. Estamos ajustando a fase 4 com simpáticos e parassimpáticos para mudar nossa frequência cardíaca. [legendado por Jessica Falkenstein]