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Curso: Saúde e medicina > Unidade 2
Lição 9: Regulação nervosa do coraçãoAlteração da frequência cardíaca – efeito cronotrópico
Descubra exatamente como o sistema nervoso autônomo tem um efeito cronotrópico (ou seja, de tempo) que muda a velocidade do seu batimento cardíaco! Rishi é médico de Infectologia Pediátrica e trabalha na Khan Academy. Versão original criada por Rishi Desai.
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Transcrição de vídeo
Vamos falar sobre
células marcapasso Eu vou desenhar o potencial de ação de uma célula marcapasso. E lembre, esse é o tempo. E vamos fazer em milivolts. É positivo aqui em cima
e negativo aqui embaixo Agora, células marcapasso
vamos especificamente falar sobre as de nó SA. Então este é o nosso potencial
de ação do nó SA, E você sabe que começa meio que negativo
e se arrasta para cima. E é principalmente por causa
do sódio, sódio vazando na célula. E outros íons estão presentes também,
mas é o íon principal. Agora chega a esse ponto, certo, onde estou desenhando
um limiar. E limiar para que? Bem, é meio que nessa
linha pontilhada que representa o ponto em que
o canal de cálcio começa a abrir. E então abrem e fazem com que
a célula fique bem mais positiva. Então já estava
ficando positiva. vai ficar mais positiva ainda. E vai chegar naquele ponto. E finalmente, nesse
ponto, aqueles canais de cálcio, os canais de cálcio dependentes
de voltagem, fecham e os canais de potássio se abrem. O que causa a repolarização da membrana. Então estas são as três fases
que nós falamos. Esta é a fase 4, nós
numeramos como fase 4. Esta é a fase 0,
e esta é a fase 1. Essas são as 3 fases que nós discutimos. Agora vamos pensar nisso
um pouco mais. Digamos que
olhamos isso, e eu acho que é uma coisa razoável
a se fazer, vemos isso como uma batida do coração. Esta é uma batida, certo? E você sabe que se
continuássemos essa figura, basicamente você teria outro desse e outro desse, e isso continuaria. E isso é como nossa frequência cardíaca
se parece, certo? Se você olhasse apenas uma faixa, por dois ou três minutos, basicamente seria uma atrás da outra,
deste tipo de potencial de ação meio que empilhados
uns nos outros. Agora se eu pegasse essa batida do
coração e encurtasse ela, digamos que eu fizesse isso em
vez de terminar onde termina, digamos que eu
terminasse aqui. Assim essa coisa toda meio
que se veio dessa maneira. Bem, isso poderia triturar meu
potencial de ação na fase 4. Mas o que isso significa? Digo, você pensa, bem, então
é um pouco mais mastigado, acontece
um pouco mais rápido, então? O que isso significa,
se você pensar sobre isso, é se as batidas do coração
estão se empilhando, se você faz a batida do coração
um pouco mais rápida, significa que leva menos tempo
para terminar, aí a próxima pode começar
mais cedo, E aquela uma vai terminar cedo, e a próxima mais cedo, e, no final de um
minuto, você terá mais batidas cabendo. Então tendo uma batida mais curta,
o que você realmente quer dizer que você está aumentando
a frequência cardíaca. O número de batidas do coração
em um minuto cresce. Então é realmente poderoso. Porque nós pensamos sobre
frequências cardíacas todo o tempo Mas raramente pensamos realmente
sobre o que significa para cada batida
do coração. E significa que
cada batida é mais rápida. Agora, o oposto é verdadeiro, certo? Você poderia imaginar extendendo
isso Digamos que a batida
dure um pouco mais, Você poderia extender desta forma. E se a batida do coração
dura mais, isso significa que você
tem menos em um minuto. E isso significa que você está reduzindo a frequência cardíaca. Então quando digo que estou crescendo
ou decrescendo a frequência cardíaca, o que estou querendo dizer
é que estou encurtando ou alongando a batida do coração
então é, eu acho, uma ideia poderosa. Agora vamos
um passo a mais. Vamos fazer um experimento
de pensamento. Vamos imaginar que aqui é
1/10 de segundo. 1/10 de um segundo. E isso pode não ser
exatamente 1/10 de segundo, mas vamos imaginar isso. E digamos que eu olhasse
a nossa célula neste ponto porque é onde 1/10 de um
segundo bate. Como nossa célula seria? Deixe-me só fazer um espaço e desenhar como nossa célula seria
em 1/10 de segundo. E apenas para garantir que eu
estou mantendo todos na mesma página, isso é o que está acontecendo
em nossa célula marcapasso em 1/10 de segundo. Neste ponto, você tem uma célula. Deixe-me desenhar uma versão de nossa célula que
se pareceria com isso. E essa célula terá íons fluindo nela, terá, digamos,
sódio entrando. E sabemos que
este é o íon dominante. Deixe-me desenhar, alguns deles, meio que jorrando na célula. E temos outros íons entrando. Você poderia pensar
espere um pouco, Eu pensei que sódio entrasse. E este não é o caso. Apesar do sódio
é o íon dominante, significa que a célula é
permeável ao sódio, cálcio está vazando para dentro,
e um pouco de potássio pode estar vazando para fora. Então você tem outros íons
se mexendo, também. Apesar, neste caso, que o sódio é o maior contribuinte
ao potencial de membrana. Então se esse é o caso,
vamos olhar a membrana. Agora vamos ver essa membrana, e deixe-me mostrar como
isso seria. Você tem alguns receptores deste lado. E esses receptores são para
um neurotransmissores. Então há nervos que descem e param bem
em nossa célula marcapasso. E esses são os nervos simpáticos. ... E esses nervos soltam
algum neurotransmissor. E esse neurotransmissor,
estou só etiquetando conforme vou,
é norepirefrina. As vezes chamamos de Norepi. ... Então norepirefrina vem e para
nestes receptores e vai causar
um sinal na célula, E vai basicamente
falar para a célula para ser permeável a esses íons. Permite que esses íons fluam
pela membrana. Então eles dizem, OK, justo. Agora no outro lado, você
tem outros receptores. E, claro, não estão divididos em um e outro lado. Estou apenas fazendo isso para representar uma ideia, que está aqui
neste outro receptor, Você tem outros tipos de
neurotransmissores chegando. Todos esses aqui são
acetilcolina. ... Acetilcolina também vai
mandar sinal aqui e esse sinal vem dos nervos
parassimpáticos. Você já deve ter ouvido sobre
nervos simpáticos e parassimpáticos. São ambos parte do sistema
nervoso autônomo. E os nervos parassimpáticos mandam uma mensagem
oposta Dizem para esta célula, bem,
espere um segundo, não permita tanta permeabilidade. Não permita que tantos íons
entrem e saiam pela membrana. Então mensagens opostas
vem, e acontece que elas meio que se
equilibram. E então você tem o
que eu te mostrei. Tem sódio entrando, um
pouco de cálcio, e um pouco de potássio saindo. Se eu realmente te mostrasse
o que poderia acontecer. Vou tentar um atalho aqui
e cortar e colar. Imagine que isso aconteça. Algo como isso. Vou mostrar, vou ter que mexer isso um pouco. Mas digamos que agora, você
tem mais simpáticos. Digamos que tem mais
simpáticos entrando do que parassimpáticos, então
você pode ter algo como isso. Onde em lugar de um pouco
de neurotransmissores aqui, digamos que você
tem muito mais. E digamos que esse receptor
está disparando, e digamos que você
tem um pouco de disparo desse receptor. Bem, agora você tem todos
os receptores na esquerda, e isso pesa mais que
o receptor na direita. Então sua unidade simpática é mais forte do que
sua unidade parassimpática. E se esse for o caso, se sua unidade
simpática é mais forte, o que vai acontecer é que você terá mais
sódio entrando na célula. Porque, de novo, os
simpáticos estão tentando ter mais permeabilidade
ao íon. Então você tem muito
mais sódio entrando e terá um pouco de cálcio
extra também. Você terá mais cálcio aqui, também. E terá mais potássio
saindo da célula. Basicamente simpáticos causarão
o crescimento da direção do movimento de íons. Então você terá
mais sódio entrando, terá mais cálcio entrando, e terá mais potássio saindo. É interessante. Vamos manter isso em mente. Vou fazer isso mais uma vez
e mostrar o que aconteceria
se o oposto fosse verdade. Digamos que nesse caso,
você tem mais unidade parassimpática. Aqui, neste terceiro cenário você tem-- lembre que no primeiro cenário
era o cenário base, e esse terceiro cenário,
digamos que tem mais acetilcolina
preenchendo esses receptores. E isso está desfazendo o que os
nervos simpáticos estão fazendo. Agora você tem muito mais
estimulação parassimpática. Bem, agora esta célula vai
pensar, ok, bem, os parassimpáticos não querem
o mesmo movimento de íons, então menos sódio. De novo, é tudo
em 1/10 de segundo, então se você pudesse pegar a célula
em 1/10 de segundo, menos sódio teria entrado. Talvez menos cálcio
entrou. E talvez menos potássio saiu. Então se você olhar em 1/10
de segundo, as figuras, são bem diferentes. Em ambos os cenários,
simpáticos e parassimpáticos,
são os mesmos íons. Então entrando na mesma direção, mas o que procuram é a quantidade
de carga que flui em um
período de tempo. E as vezes você pode usar
a palavra corrente Você pode dizer,
simpáticos estão crescendo na corrente,
e parassimpáticos decrescendo na corrente,
a quantidade de carga que está se movendo em um
período de tempo. Como isso ficaria em nossa figura? Desenhamos a figura acima. Como isso ficaria nesta figura? Bem, vou usar as cores
vermelho e verde porque é o que temos
usando aqui. Então verde, lembre-se que este
era nosso cenário simpático, o que faria é aumentar a quantidade de carga entrando. E em 1/10 de segundo,
você tem mais íons positivos na célula. Digamos, neste ponto, você já teria batido o limiar. E você agora talvez dispare
em um potencial de ação. E isso corre como antes. E sua frequência cardíaca
basicamente vai subir porque você
encurtou a batida do coração. E o oposto vai acontecer com
parassimpáticos. Então com parassimpáticos você vai ter um maior tempo
até atingir o limiar. Porque de novo, é 1/10 de segundo, apenas um pouco de sódio e
cálcio estavam dentro, e um pouco de potássio saiu. E você terá quase a mesma aparência de potencial de ação de antes. E você tem uma frequência cardíaca
muito mais baixa agora porque a batida do coração é mais longa. Então você pode ver que a quantidade
de corrente que flui está mudando. Estamos ajustando a
fase 4 com simpáticos e parassimpáticos para mudar nossa frequência cardíaca.
[legendado por Jessica Falkenstein]