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Pressão ventricular esquerda vs. tempo

Alguma vez você já se perguntou como exatamente a pressão do ventrículo esquerdo muda ao longo do tempo? Descubra neste vídeo codificado por cores! Rishi é médico de Infectologia Pediátrica e trabalha na Khan Academy. Versão original criada por Rishi Desai.

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Transcrição de vídeo

O mais importante que quero mostrar neste vídeo é a marcação do tempo das batidas do coração. Temos feito desenhos da pressão ventricular esquerda, mas até aqui eram apenas rascunhos. Agora quero tentar ser um pouco mais cuidadoso para que possamos fazer uma real apreciação de quanto tempo dura cada evento . Estes números que vou escrever são apenas estimativas. Não são números exatos. Sabemos que muitas coisas podem alterar o quão rápido ou devagar será a batida do coração, mas esses números dão uma noção real do tempo. Vamos começar. Sabemos que o ventrículo esquerdo começa com uma pressão bem baixa, cerca de 50 mililitros de mercúrio, digamos. Vamos estimá-la em 10 aproximadamente. A contração vai começar e temos que escolher um ponto em algum lugar, então vou escolher este ponto aqui. A contração começa com uma pressão bem baixa, digamos que de cerca de 10 mililitros de mercúrio. Lembremos que antes da contração do ventrículo, o último evento é a sístole atrial. Ela faz uma "protuberância" no gráfico da pressão A pressão sobe e em seguida desce levemente. Isso ocorre em razão da contração atrial. Antes disso-- dá pra perceber que estamos indo para trás, né? Antes disso, o átrio e o ventrículo estão se enchendo de sangue lentamente, então a pressão sobe lentamente. Esse é o primeiro passo em termos de como a pressão ventricular se aparenta. Ela sobe discretamente e faz essa pequena protuberância ao fim Neste momento ela deve ir deste ponto até um ponto muito alto. Quando o ventrículo se contrai, a pressão dispara. Digamos que chegará a cerca de 80. E não leva muito tempo, na verdade em 0,05 segundos a pressão dispara deste jeito. Enfim, a pressão dispara. Esse é o passo seguinte, ela dispara. Vamos discutir estes dois pontos rapidamente, Estes dois pontos-- chamaremos este de B e este de A. O que exatamente acontece entre A e B? O grande evento em A é o fechamento da valva mitral. Vou escrever aqui mitral fechada. Em B o grande evento é a abertura da valva aórtica. Vou escrever aórtica aberta. Quando escrevo aórtica, refiro-me à valva e não à artéria, pois a aorta é apenas uma artéria, então está sempre aberta. Porém , a valva aórtica se abre neste momento. Entre os dois pontos-- e é uma coisa bem legal de imaginar-- entre os dois pontos o que acontece? Quando a valva mitral se fecha ao ponto em que a outra ainda vai começar a abrir, temos uma câmara, o ventrículo esquerdo, como uma espécie de quarto com duas portas fechadas. Não há nada aberto entre esses dois pontos, que destaquei em vermelho. Em razão de estar tudo fechado e a contração já ter começado, temos um nome especial para essa situação. O ventrículo esquerdo está contraindo, então temos a contração. No entanto, é uma câmara com duas portas fechadas, o sangue não tem por onde sair. O volume do sangue não vai se alterar. Será o mesmo. O termo médico para "o mesmo" é "iso". Portanto, isovolumétrico, o mesmo volume. Isovolumétrico. Contração Isovolumétrica. Significa que o ventrículo esquerdo está contraindo e que o volume do sangue não se altera, pois ele não tem por onde sair. É um termo sofisticado, mas isso é que significa. Agora o sangue começará a entrar na aorta. Ele vai ter uma pressão muito alta e sabemos que levará pouco tempo para que todo esse sangue vá para a aorta. De fato, leva-se um quarto de segundo Ao final sabemos que que a pressão estará aproximadamente 100. Será cerca de 100, mas minha pressão sanguínea ainda vai atingir um pico ainda maior que esse, cerca de 120. Sei disso porque toda vez que vou ao médico checam minha pressão sanguínea e me dizem: -- Ei, Rishi, sua pressão sanguínea está 120/80. Isso está me ajudando a desenhar o gráfico. Posso dizer que sei que tem que chegar a 120, pois é o quanto meu médico falou que estava. Em algum momento a pressão vai descer até este ponto. Estou fazendo no 100 porque sabemos que a valva aórtica vai se fechar, e claro que vocês se lembram da parte do nó dicrótico. Farei de forma um pouco grosseira, de fato vou usar a cor amarela, e o amarelo nos lembra que aqui neste ponto o sangue está entrando na aorta. Esse pedaço amarelo representa o sangue entrando na aorta. Chegamos em outro ponto importante, vamos chamá-lo de C. Aqui a valva aórtica se fecha. Neste momento a valva diz: ei, já é o suficiente, vamos fechar porque a pressão está indo para o outro lado. . Então a pressão sanguínea vai cair. Vai cair ao longo do tempo. leva-se cerca de 0.15 segundos. E vai descer até-- estou fazendo um rascunho-- digamos que até aqui. Neste ponto, digamos ela vai cair, cair, cair, cair, cair. Por que escolhi este ponto? Este é o ponto onde perguntamos, o que acontece aqui? O que ocorre neste ponto? A valva mitral se abre. A valva mitral se abre neste ponto. Claro que a pressão continua a cair. Ela fica bem baixa e eventualmente tem que voltar para onde começou. Do contrário, a próxima batida ainda não estará pronta. Então voltamos ao ponto inicial discretamente enquanto o sangue entra e chegamos ao fim. Neste terceiro segmento, onde vou usar a cor verde, temos que novamente a valva aórtica está fechada, e a mitral que também continua fechada. O sangue tem para onde ir? Não tem. Mais uma vez está preso. Se o sangue está preso no ventrículo esquerdo e o ventrículo esquerdo está relaxando, acreditem, teremos um nome um nome chique para isso. Chamaremos de relaxamento-- esta parte não é a chique, mas sim a outra que é "iso", de "mesmo" e volumétrico. Mesmo volume. Relaxamento isovolumétrico, é essa parte aqui. Novamente o sangue não tem para onde ir e o ventrículo esquerdo está relaxando. O último pedaço, farei em uma cor diferente-- azul, é aonde o sangue lentamente vai entrando no átrio esquerdo. E claro, já que a valva mitral está aberta, também no ventrículo esquerdo. Estes são os quatros segmentos. Vocês devem estar se perguntando: e aquele primeiro segmento? Eu não o colori. O que vou fazer no lugar-- vou dizer que aqui é 0.2; farei o mesmo aqui, direi que é o 1.2, portanto são equivalentes; que pressão sanguínea continuará a subir e que ocorre a sístole atrial ou algo assim. Para manter a continuidade, ao invés de desenhar dois segmentos separados, acho que assim consigo mostrar que são basicamente a mesma coisa. Isso está se aproximando da próxima batida do coração, mas em relação ao tempo, temos que concordar que é o mesmo segmento. Se eu fosse dividir, esta parte aqui-- vou desenhar no eixo do tempo-- é de 0.5 segundos Vou tentar escrever grande. Eu disse 0.5, desculpe. É 0.05 segundos. Erro meu, perdão. 0.05 segundos. O próximo segmento-- este pedaço aqui-- é de cerca de 0.25 segundos Podemos dizer que é um quarto de segundo. Dura cerca de um quarto de segundo. Em seguida temos o próximo segmento, que é de cerca de 0.15 segundos. Esses números não são super importantes, pois quero apenas dar uma noção de que este tempo não é tão curto quanto o da contração, já que o relaxamento leva mais tempo. Tenham essa intuição. Finalmente o último segmento. Obviamente é o mais longo. Ele vai, vai, vai, e chega a cerca de-- meu deus é muito longo-- 0.55 segundos. Se somarmos esses quatro números, se somarmos todos, eles chegam a 1 segundo. A questão central é que tudo isso ocorre em cerca de 1 segundo. Isso se assumirmos que a frequência cardíaca é de 60 batidas por minuto. O que nem sempre é verdade, claro. Certamente em algumas vezes é muito mais rápido. Mas se assumirmos assim, somente por uma questão de dar uma noção sobre o assunto, então temos aí uma estimativa grosseira de como acontece. Uma coisa que eu sempre achei interessante é: ao olharmos para o gráfico, onde ocorre a sístole e onde ocorre a diástole? Este dois aqui, se forem somados, eles correspondem à sístole. É uma boa forma de raciocinar. Se acrescentarmos todo o resto, todo este pedaço, esta é a diástole. Lembrem-se de que conversamos sobre o fato de que a diástole ocorre em cerca de 2/3 do tempo e a sístole em 1/3 do tempo. Aqui podemos ver como isso é verdade basicamente. Para terminar, na verdade algo que sempre me deixa um pouco confuso é esse pedaço aqui. Sempre me pergunto por que ele não faz parte da sístole. Ele certamente dá a impressão de fazer parte do pico, desse desenho parecendo uma montanha. Mas a verdade é que temos que nos lembrar que o ventrículo esquerdo está relaxando neste tempo e que diástole é o relaxamento do ventrículo esquerdo. Portanto, em razão de ser parte do relaxamento, na verdade ele tecnicamente faz parte da diástole, apesar de parecer fazer parte do pico. Tenham isso em mente.