O que está no suor? (Glândulas holócrinas, apócrinas e merócrinas)

Continuando a conversa sobre os anexos vamos ver a palma da mão onde desenharei uma gotícula d'água para indicar que a pessoa sua muito na mão e a razão desse suor é porque ele possui muitas glândulas sudoríparas na palma da mão e provavelmente em outras partes do seu corpo. Como mencionei no vídeo anterior as glândulas situam-se na derme reticular e seus ductos secretam para o ambiente externo e ajudam a proteger a pele com secreções Existem três tipos de glândulas em nossa pele que são a glândula holócrina, glândula apócrina e a glândula merócrina. Irei mostrá-las comparativamente. Primeiro, saibam que o nome das glândulas indica a forma de liberação da secreção. A glândula holócrina libera a secreção desintegrando totalmente a célula A célula é totalmente rompida para liberar a secreção, que é o sebo outro nome da glândula holócrina é glândula sebácea. Porque secreta sebo. A glândula apócrina secreta o ápice celular, o topo da célula se rompe significa que o topo da célula se rompe para liberar uma mistura de proteínas, lipídeos e esteróides proteínas, lipídeos e esteróides é tudo isso aqui. Por fim, a secreção das glandulas merócrinas que secretam principalmente um líquido aquoso, o suor são as glândulas sudoríparas liberam o suor por um processo já conhecido por vocês chamado de exocitose que é a formação de vesículas na membrana celular contendo neste caso uma água salgada que é o suor. Neste espaço limpo falaremos onde encontramos esses tipos de glândulas sudoríparas. As glandulas sudoríparas holócrinas estão na face, tórax e nas costas. Não escrevi no desenho mas saibam que o sebo é uma substância essencialmente oleosa é um concentrado lipídico então a secreção apócrina é muito oleosa as glândulas apócrinas estão concentradas nas axilas, virilhas e em tono dos mamilos o fato mais relevante sobre as glândulas sudoríparas apócrinas é que a secreção é liberada dentro do folículo piloso o que é diferente das outras glândulas que falamos há pouco. Por fim, as glândulas merócrinas que são as glandulas sudoríparas, as glândulas mais conhecidas são encontradas praticamente em todos os outros locais do corpo e estão concentradas principalmente nas palmas da mão, como no desenho e também na sola dos pés. Veremos agora as funções desses três tipos de glândula As glândulas holócrinas ou sebáceas o sebo oleoso rico em lipídeos têm como função lubrificar a pele e dessa forma reduzindo o crescimento bacteriano dificultando a sua mobilidade e divisão bacteriana, diminuindo a proliferação bacteriana. As glândulas apócrinas possuem um aspecto interessante elas não liberam secreção até alcançarmos a puberdade. Para entender melhor como funciona vamos observar os animais as glândulas apócrinas dos animais liberam ferormônios e outros sinais de alerta e até sinais para demarcação territorial o que não ocorre nos seres humanos. O interessante das glândulas apócrinas é que estão envolvidas no que chamamos de sudorese emocional que é um tema de pesquisa atual Sudorese emocional é a grande atividade glandular durante os períodos de grande ansiedade tais como o estresse, medo ou dor. Por fim, as glândulas merócrinas que são de fato, as glândulas mais importantes porque auxiliam no resfriamento do corpo através do resfriamento evaporativo que falaremos em outro vídeo. Essas glândulas resfriam com o suor e também ajudam a eliminar toxinas. Por isso, qualquer resíduo nitrogenado extra ou eletrolitos excedentes são eliminados pelo suor através das glândulas merócrinas. As glândulas merócrinas também liberam lisozimas que são enzimas que lisam bactérias. Liberam também anticorpos que são proteínas imunológicas Os anticorpos identificam bactérias, patógenos e outras ameaças à nossa pele e corpo em geral. Identificam para o processo de eliminação. O suor é muito mais importante do que apenas o resfriamento do corpo É um mecanismo de sobrevivência juntamente com outros fatores abordados É um assunto complexo falar das glândulas e dos outros anexos mostrados aqui. [Legendado por: patriciakawase@gmail.com] [Revisado por: Claudia Alves]