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Células T citotóxicas

Como as células T citotóxicas são ativadas por complexos antígenos/MHC-I e prosseguem para matar as células infectadas. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA2G Quando aprendemos sobre células apresentadoras de antígeno, vimos que elas podem primeiro digerir alguma coisa. Deixe-me desenhar uma célula dendrítica aqui, na minha melhor versão de uma célula dendrítica. Talvez eu devesse desenhá-la mais simples do que isso. Bom, uma célula dendrítica é um fagócito e isso é uma célula apresentadora de antígeno. Após fagocitar algum tipo de patógeno, ele será todo rompido e, então, o fagócito vai mostrar, vai apresentar o antígeno em sua superfície, aqui no complexo proteico. E a parte do patógeno que foi rompida será reconstruída aqui. Aprendemos, no vídeo sobre células apresentadoras de antígeno, que este complexo aqui é um complexo do tipo MHC II, onde MHC significa "complexo maior de histocompatibilidade". Histocompatibilidade. Onde "histocompatibilidade" apenas significa "compatibilidade de tecido". Compatibilidade de tecido. E esse foi o caso nas células apresentadoras de antígeno. Até mesmo os linfócitos B fazem isso. Deixe-me desenhar um linfócito B. Então, um linfócito B tem sua membrana ligada ao anticorpo, assim como esse. Ele realmente tem milhares de anticorpos. Eu poderia continuar desenhando um monte de anticorpos, mas é só para que você saiba que há mais de um. Talvez um desses tenha disparado, ou aderido, a algum tipo de vírus, de proteína ou de bactéria circulante. E o que ele faz é englobar essa partícula, rompê-la novamente e fazer o mesmo que as células dendríticas fizeram. Ele rompe uma parte disso e apresenta na sua superfície, em conjunto com o complexo MHC II. Então, mais uma vez, este é um complexo MHC II. Essas células apresentadoras de antígeno profissionais, que saem e eliminam as coisas fora do fluido, fora da parte humoral do nosso corpo, as coisas que ficam apenas circulando. As células vão englobá-los. Vão dizer: "Ah, isso é ruim! Vou rompê-los e apresentá-los com esses MHC II!" É por isso que chamamos de células apresentadoras de antígeno profissionais. Agora, os MHC II expulsam quase todas as células do corpo. Quando digo "quase todas as células", na verdade são todas as células nucleadas. Então, todas as células têm um núcleo, exceto os glóbulos vermelhos. Essas células são anucleadas para terem mais espaço para armazenar hemoglobina. Acho isso fascinante, mas todas as células nucleadas têm outro complexo maior de histocompatibilidade, que é chamado de MHC I, ou complexo maior de histocompatibilidade maior do tipo I. MHC I. Também são células nucleadas: elas também têm um complexo MHC I aqui. A coisa interessante sobre o complexo MHC do tipo I é a sua presença em praticamente todas as células do organismo. Praticamente todas as células nucleadas. Os glóbulos vermelhos têm um MHC I, que são o lugar para qualquer coisa estranha que esteja acontecendo no interior da célula; pode ser célula cancerosa, que produzem proteínas estranhas, ou uma célula infectada por um vírus, ou ainda, algum tipo de bactéria ou de proteína estranha que chegou aqui. Em qualquer caso, qualquer célula no corpo humano pode rompê-los, mesmo que seja defeituosa, e vai apresentá-los. Digamos que seja uma célula cancerosa. Então, essa célula cancerosa tem todas essas proteínas estranhas que somente células cancerosas apresentam. Isso não é normal para uma célula normal. Isso será apresentado no MHC I. Digamos que eu tenha alguma outra célula do meu corpo que é diferente de uma célula normal. Ela é nucleada. Vamos dizer que ela tenha sido infectada por um vírus. A célula infectada está se transformando nesta fábrica de vírus. É a mesma coisa. Existem mecanismos na célula que irão pegar algumas das proteínas que constituem esses vírus e apresentá-las ao complexo MHC I. Então, no caso de MHC II, é o linfócito T auxiliador que desperta para dizer: "Eu achei alguma coisa flutuando por aqui!" "Ei, linfócito T auxiliador, aqui está um pequeno fragmento dele. Por que você não se liga nele e aumenta o sistema de alarme?" Agora, o sistema MHC I diz: "isso não são coisas circulando, eu fui infectado!", ou "Estou canceroso e estou enlouquecendo, é melhor você me matar!" "Eu sou um vírus", ou "eu sou uma máquina de fazer vírus, é melhor você me matar!" E essa mensagem vai para os linfócitos T citotóxicos, que realmente são o tópico deste vídeo. Então, apenas para certificar que você entendeu a diferença: os dois tipos de linfócitos T têm receptores de linfócitos T, mas os linfócitos T auxiliadores ligam-se ao complexo MCH do tipo II. Digamos que esse aqui é o linfócito T auxiliador. Alguns desses linfócitos T auxiliadores, e somente os que têm a combinação certa, a correta porção variável aqui, é que ligam-se perfeitamente a essa combinação de antígeno e complexo MHC II. Esse tipo de linfócito T auxiliador irá ligar-se aqui, será ativado e começará a diferenciação. Então, a diferenciação começa aqui. E as versões efetor dele começam a aumentar os alarmes. E as versões de memória delas vão ficar por perto, no caso de esse tipo de coisa acontecer de novo. Em relação ao MHC I, em vez de atrair um linfócito T auxiliador, atrairá um linfócito T citotóxico. Assim como nos linfócitos T auxiliadores, o receptor de linfócitos T tem uma parte não variável e uma parte variável, que é específica para essa combinação de antígeno e MHC II. Então, esse linfócito T citotóxico aqui será envolvido quando uma outra célula estiver cancerosa. Esse linfócito T citotóxico não terá uso, ou não vai se ligar, a essa que foi atraída por um vírus. Para isso, terá que ser outro linfócito T citotóxico específico. E o mecanismo dessa variabilidade no linfócito T auxiliador e o linfócito T citotóxico, você viu nos linfócitos B, nas suas membranas ligadas a anticorpos. Tudo acontece porque, em seu estágio de desenvolvimento ou no processo de maturação, o DNA que foi codificado para essas partes variáveis fica embaralhado intencionalmente. Assim, estamos sempre tentando preservar as informações do DNA que ficam embaralhadas aqui. Mas, uma vez que o linfócito T citotóxico encontra um desses no MHC I (e devemos lembrar que cada célula nucleada do corpo tem um MHC I), o que ele faz é ficar ativado. Então, digamos que esse aqui diga: "Isso parece suspeito, você precisa morrer!" E daí ele fica ativado, assim como todas as outras células, e também começa a se dividir sucessivamente e a se diferenciar. Então, divide e se diferencia em células de memória, apenas para o caso de um novo contato, em caso de precisar novamente, apenas no caso desse tipo de câncer aparecer de novo. A mesma coisa nos linfócitos T efetor, que são aqueles que fazem o "assassinato". Este é um linfócito T efetor. Vamos dizer que um desses efetores também vá se ligar a moléculas cancerosas como esta. Digamos que esta célula está dividindo e há outra versão dela aqui. Isso é o que o câncer faz: a célula se divide agressivamente e produz proteínas estranhas. Ela apresenta essas proteínas estranhas em sua MCH, que é o complexo maior de histocompatibilidade do tipo I, e, em seguida, um desses linfócitos T citotóxico efetor é atraído para esse complexo. E eu não vou entrar em detalhes sobre o que, necessariamente, faz essas atrações e toda a membrana ficar ligada às proteínas. Se você assistir a uma aula de imunologia, vai saber mais sobre isso. Então, essa é um linfócito T citotóxico e ela força essa célula a morrer, faz isso de algumas maneiras diferentes. Realmente, pode realizar exocitose em um grupo de proteínas. São chamadas de perforinas, porque fazem pequenos orifícios na membrana da célula. Há outras proteínas que eles liberam, chamadas granzimas, que vão iniciar mecanismos que fazem com que essa célula queira se matar. Então, o panorama é que essas células são muito efetivas na produção e quando o linfócito B fica ativado, ele produz anticorpos que matam coisas que estão circulando. Uma vez que um linfócito B é ativado, ele começa a produzir um monte de anticorpos. Esses anticorpos circulam e eles podem se ligar aos vírus e torná-los ineficazes ou somente marcá-los para coleta pelos macrófagos ou pelas células dendríticas, ou outros tipos de fagócitos, enquanto que os linfócitos T citotóxicos são utilizados para, essencialmente, matar as células que estão mal. Por exemplo, uma célula cancerosa que está apresentando proteínas estranhas, ou uma que um vírus tenha invadido, quando os anticorpos são realmente inúteis. Os anticorpos não vão ser capazes de entrar nessas células. Nesse caso, em vez de eliminar o próprio vírus, um linfócito T citotóxico vai vir e matar essa célula, porque essa célula é uma fábrica de vírus, então você tem que tirá-la do caminho.