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Filtração glomerular no néfron

Versão original criada por Raja Narayan.

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Transcrição de vídeo

RKA10GM - Olá, pessoal, tudo bem? Bem-vindos à Khan Academy. Vimos, no vídeo passado, uma apreciação muito boa da anatomia renal. Caso não tenham visto, é bom dar uma olhada nele, beleza? Então, tudo bem, nós vimos como é a estrutura do rim, agora só precisamos dar uma olhada em alguns detalhes mais sutis. Começamos a falar sobre o néfron e dissemos que esta é a unidade funcional de filtração e coleta do rim. A primeira parte do néfron é chamada de "glomérulo", que recebe ramos que saem da artéria renal. Você pode ver ramos seguindo este caminho e, assim como qualquer artéria, ela se ramifica em arteríolas. E é uma arteríola que vem, em primeiro lugar, para encontrar o glomérulo. Assim, se olharmos para baixo, vamos ter algo que sai da artéria renal, que é uma arteríola a qual chamamos especificamente de "arteríola aferente", em que "aferente" significa "indo em direção a algum lugar". Assim, a arteríola aferente vai em direção ao glomérulo. O glomérulo é essa estrutura realmente maluca, em que há uma fiação emaranhada e que se ramifica novamente e resulta na mesma arteríola. Esse é o mesmo vaso capilar sanguíneo. E então, indo desse jeito, girando e saindo como único vaso, o qual chamamos de arteríola eferente, em que "eferente" tem o significado de "deixar o glomérulo". E isso, claro, deixa uma estrutura esférica, a rede de novelo, conhecida como o glomérulo em si. O glomérulo é realmente interessante, é o principal local de filtração onde tomamos o sangue que veio da artéria renal e secretamos um monte de fluido, de onde vamos tirar alguns íons, um pouco de água e alguns resíduos. E descartamos, assim, os resíduos, ou os íons extras. O glomérulo é onde tiramos o sangue, o filtramos e deixamos os resíduos com um fluxo de sangue. Assim, esta arteríola eferente vai se transformar em um vaso capilar, e depois vai entrar em uma vênula, e em seguida percorrer de volta e sair como veia renal. Vamos falar sobre isso em um vídeo posterior, quando falarmos sobre outras partes do néfron. O glomérulo, entretanto, é onde há a circulação do sangue arterial que precisa ser capturado em algum lugar. O fluido que sai é preso em uma cápsula, isso é meio que abraçar o glomérulo, que vai continuar indo no resto do nosso néfron. Após o sangue ser filtrado pelos glomérulos, o líquido resultante passa para a cápsula de Bowman, que envolve esse emaranhado de vasos capilares. Ou seja, na cápsula de Bowman, vamos coletar o sangue filtrado ou o fluido que sai dos glomérulos. No interior, temos um espaço aberto, que chamamos de "espaço de Bowman", e é apenas um espaço que vai recolher o que foi filtrado. Então, neste ponto, você poderia estar se perguntando: por que vamos dar vazão ao fluido aqui? Quero dizer, a todo esse embrulho. Temos uma pressão alta aqui. Por que temos tanto vazamento propositadamente acontecendo aqui? E isso não acontece em qualquer outro lugar do nosso corpo. Por que nós não damos apenas um zoom nesta parte e abrimos uma janela para darmos uma olhada melhor? No ponto em que a arteríola encontra a cápsula de Bowman, tem muita coisa acontecendo. Quando temos um vaso, temos muita coisa boa, como os nossos glóbulos vermelhos, nossos glóbulos brancos, plaquetas, algumas proteínas realmente muito grandes. Esta é uma proteína gigante e não vai vazar para a nossa cápsula de Bowman. Então, esse tipo de coisa se move desse jeito e depois temos outras coisas como íons. Também temos subunidades de proteínas menores, como aminoácidos, e também temos glicose. Estas são coisas que podem vazar, então como é que elas saem pela arteríola para o espaço de Bowman? Nossos vasos, nossas arteríolas, assim como qualquer outra coisa em nosso corpo são constituídos de células, e estas são chamadas de "células endoteliais". Cada uma delas é uma célula endotelial. Assim, uma célula endotelial é muito parecida com a maioria das nossas células eucarióticas, elas têm um núcleo e têm todas as suas organelas. Mas lembre-se de que são células eucarióticas e tem algo especial sobre esses vasos. É que eles são fenestrados, e se você não sabe o que esse termo significa, tudo isso significa que esses vasos têm muitos buracos, e os buracos permitem que pequenas coisas, como sódio, aminoácidos e glicose possam vazar. Então existem buracos de onde estes caras podem escapar e, na verdade, alguns destes buracos podem permitir a passagem de proteínas maiores, mas estas proteínas ainda não, porque tem outra camada adicionada que fica entre estas células endoteliais tubulares. Então isso é uma espécie de outra membrana que não é uma barreira completa, é semipermeável, significando que algumas coisas podem vazar. E temos outra membrana que chamamos de "membrana basal". Uma membrana basal... Você pode ter ouvido falar sobre ela em outros contextos. A membrana basal significa que pequenas coisas passam, coisas como o sódio podem passar por essas fenestrações e vazar. Nossos aminoácidos podem fazer o mesmo, e nossa glicose pode, às vezes, também. Mas as proteínas maiores batem e voltam. Elas voltam porque: ou elas não podem passar através das fenestrações, ou a membrana basal impede que elas vazem para o espaço de Bowman. E finalmente temos as células tubulares, que compõem o ponto de interação no final da cápsula de Bowman. São células muito longas, e uma coisa engraçada sobre elas é que algumas delas realmente abraçam o vaso. Elas se assemelham como uma espécie de projeção de uma perna. As extremidades dessas extensões são, muitas vezes, referidas como pés. Assim, esse tipo de célula chamamos de "podócitos", onde "podo" significa pé e "citos" significa célula. E, então, existem alguns podócitos além das células tubulares e existem algumas que são apenas células tubulares. E outro termo para isso é, apenas, "uma célula epitelial". Assim, vamos da célula endotelial para a célula epitelial. E acho que também devo mencionar que esses podócitos formam uma certa classe de células epiteliais que abraçam a arteríola, com o fim de ajudar para que essa conexão fique perto. Bem, é tudo para este vídeo. Continue o curso, assistindo aos outros vídeos da Khan Academy. Então até o próximo vídeo. Até lá, pessoal!