Conteúdo principal
Saúde e medicina
Curso: Saúde e medicina > Unidade 18
Lição 2: Gripe- O que é a gripe?
- Contraindo e espalhando a gripe
- Quando os vírus da gripe atacam!
- Três tipos de gripe
- Mutação genética na gripe
- Eficácia da vacina contra gripe
- Deriva e mudança da gripe
- Duas Vacinas contra a Gripe (TIV e LAIV)
- Como fazer a vacina da gripe todos os anos
- 5 desculpas comuns para não tomar a vacina contra gripe
- As vacinas e o mito do autismo - parte 1
- As vacinas e o mito do autismo - parte 2
© 2023 Khan AcademyTermos de usoPolítica de privacidadeAviso de cookies
Deriva e mudança da gripe
Saiba como o tipo B do vírus da gripe tem deriva genética, enquanto o vírus da gripe tipo A tem deriva E mudança genética. Rishi é médico de Infectologia Pediátrica e trabalha na Khan Academy.
Estes vídeos não fornecem orientação médica e são apenas para fins informativos. Os vídeos não pretendem substituir o conselho, diagnóstico ou tratamento de um médico profissional. Procure sempre o conselho de um profissional da saúde qualificado com qualquer dúvida que você possa ter em relação ao seu estado de saúde. Nunca desconsidere um conselho médico profissional ou demore para buscá-lo por causa de algo que você leu ou viu em algum vídeo da Khan Academy. Versão original criada por Rishi Desai.
Quer participar da conversa?
Nenhuma postagem por enquanto.
Transcrição de vídeo
Suponha duas comunidades, Uma comunidade laranja,
e uma comunidade roxa, que estão separadas uma da outra. O seu trabalho é ir até
essas comunidades, e descobrir qual o tipo mais
comum de gripe que está circulando entre as pessoas. Você faz isso e a primeira coisa que
descobre é muito interessante. Você descobre que na comunidade laranja
há apenas gripe do tipo A. Lembre-se, há três tipos de gripe, e aqui apenas o tipo A está
afetando as pessoas. Deixe-me escrever isso aqui... Tipo A. E você vai à comunidade roxa e encontra exatamente o oposto. Você encontra que aqui as pessoas
também contraem gripe mas é sempre devido ao vírus tipo B. Portanto, estas pessoas estão
tendo gripe tipo B. E o vírus tipo B também tem
oito filamentos de RNA. E deixe-me escrever em roxo aqui, Tipo B. Portanto é isso que você vê em seu
primeiro dia de trabalho. Agora, há muitos tipos de gripe tipo A
afetando a comunidade laranja. O que eu desenhei aqui é apenas
a estirpe dominante. Portanto, deve haver diferentes vírus
Tipo A afetando a comunidade laranja, mas esta é apenas a estirpe dominante. E você sabe, na verdade o mesmo é verdade
aqui na comunidade roxa. Eles tem alguns tipos diferentes
de vírus tipo B circulando, mas eu desenhei para você apenas
a estirpe dominante. Agora, preciso de um pouco de espaço aqui, deixe-me dizer o que você irá fazer. Ao longo do próximo ano, no decorrer dos próximos 12 meses, você terá que seguir essas comunidades. E o que você fará consiste em monitorar o que está acontecendo ao longo do ano
com a estirpe dominante. Portanto é só isso que nos interessa. E não todas as outras estirpes, apenas
com a dominante. E você quer saber quão geneticamente
diferente elas estão quando comparadas com o que você
encontrou em seu primeiro dia. E quando eu falo em mudança genética, estou realmente comparando o gene
com aquele do primeiro dia. Comparando com a cepa inicial. Logo, ao longo de 12 meses, você terá uma boa ideia do que aconteceu
enquanto você estava no trabalho. Digamos que você começa e que você
more perto da comunidade roxa. Inicialmente, claro, não haverá mudança. Você está lidando com a estirpe tipo B, e você diz:
"Bem, não temos mudança ainda." Mas depois de algum tempo, você fica um tempo distante, e volta a visitar a comunidade roxa. E você pergunta a eles: "Qual a estirpe
tipo B mais comum entre vocês hoje?" E eles dizem: "Bem, é basicamente a
mesma de antes." Não mudou muito, mas há duas
mutações pontuais que aconteceram. Portanto, a estirpe dominante tem agora
algumas mutações pontuais, e é um pouco diferente do
que costumava ser. E você diz: "Arrá, tem uma mudança
genética acontecendo aqui!" A estirpe dominante está mudando um pouco. E depois você vai, e visita novamente
algum tempo depois, e eles dizem:
"Obrigado por vir novamente". Mais algumas mudanças aconteceram
desde que você visitou da última vez. E você diz: "Interessante!" Vamos colocar outro ponto no
gráfico, um pouco acima. E agora o vírus Tipo B, está um pouco diferente daquele
que você viu em seu primeiro dia. E você mantem esse processo, vendo uma mutação aqui, outra ali. Portanto, as mutações se acumulam. E essencialmente o que você tem
é uma linha quebrada, desse jeito, que começa aqui e vai
assim até o final do ano. Então, o fim do ano chega
e você olha para trás, olha para o vírus e diz:
"Ah, tivemos algumas mutações." Está um pouco diferente do que era
quando você começou. E essas pequenas mutações você
vê pelos pequenos "x" amarelos. Como chamamos esse processo? Chamamos este processo de
"derivação genética." Esta é a derivação genética. Este é um processo normal, que acontece com muitos tipos de
vírus e bactérias. Na realidade, todos os vírus e bactérias
cometem erros quando replicam, e, dessa forma, você verá algum grau
de derivação genética ao longo do tempo. E agora vem a parte mais legal. Você vai à comunidade laranja,
ou município laranja, se quiser. E diz: "Estou aqui para fazer o mesmo
com a gripe Tipo A." E no começo, claro, não é diferente. Mas você volta algum tempo depois, e nota que houveram algumas mudanças, algumas mutações, como você viu antes. E você diz: "Bem, nada de novo." Parece que pouco mudou. Mas então você descobre que houve mais
uma mutação quando você volta lá. E você diz:
"OK, parece que mudou um pouco mais." E então, algo muito interessante acontece. E que você descobre na sua
terceira viagem, É que todo esse segmento se foi,
sendo substituído por este. Portanto, você vê uma grande mudança,
um pedaço novo de RNA. Como você plota isso no gráfico
da mudança genética? Isso é bem diferente, não? Você diz: "Bem, vamos ver, agora 1/8 do
total é totalmente diferente." Seria algo como isso. É um pulo grande. Você diria: "Sim, houve uma
grande mudança genética aqui." E depois você viaja novamente de volta e descobre que houve uma pequena mutação
neste RNA verde entre outras. De novo, você tem uma mudança pequena. E depois, você descobre que houve outra
mudança, aqui, e talvez ali. E você continua o gráfico, você é leal
ao trabalho. Você continua plotando. E então, acontece outra grande mudança. Vamos supor que esta parte muda
totalmente para esta nova. Você tem, de novo, um grande salto. Algo desse tipo. E finalmente, no final do ano, o gráfico sobe um pouco, porque
você tem algumas outras mutações. Digamos que houveram outras
mutações, aqui e ali. E é assim que a coisa se parece, certo? A variação genética ao longo do tempo
para a parte laranja, Tipo A, é na verdade bem diferente. Há, aqui, elementos do que chamamos de
derivação e mudança genética. Especificamente, esta parte apresenta
uma grande mudança. Uma parte inteira de RNA foi incorporada
no vírus dominante. Esta são duas mudanças que poderiam
ter acontecido neste ano. E estas outras parte, deixe-me
usar uma cor diferente, aqui, este e este parecem mais
com o que havíamos conversado antes. Estas são como variações estáveis,
mutações constantes ao longo do tempo. E isto é o que chamamos
de deriva genética. Portanto, com o vírus Tipo A,
aqui em laranja, você pode ver que há mudança genética
e deriva genética acontecendo. Com o vírus Tipo B, temos apenas
deriva genética. O que acontece, e esta é a parte
assustadora da gripe Tipo A, é que quando estas grandes mudanças
acontecem, e há duas aqui, quando temos estas mudanças, a comunidade inteira não contraiu este
novo tipo de gripe Tipo A. Eles não estão acostumados com ela. Seu sistema imunológico não sabe
como lidar com o vírus. E, então, muitas pessoas ficam doentes. É o que nós chamamos de pandemia. No passado, tivemos algumas pandemias. E sempre aconteceu por causa
dessas grandes mudanças genéticas, e grandes quantidades de pessoas
ficam doentes, vão ao hospital e podem até morrer. [Legendado por: Eduardo Pavinato Olimpio]
[Revisado por: Claudia Alves]