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Estrutura da sinapse

Versão original criada por Matthew Barry Jensen.

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Transcrição de vídeo

Neste vídeo, eu quero falar sobre a estrutura da sinapse. Sinapse é onde neurônios contatam e comunicam-se com suas células alvo, e a palavra "sinapse" vem de palavra grega significando "se abotoam". Então vou começar mostrando onde as sinapses acontecem, vou desenhar o soma de um neurônio em vermelho, e alguns dendritos, essas ramificações dos neurônios em azul, um dendrito e aqui outro dendrito. E então vou desenhar o axônio do neurônio em verde. É esse processo longo não ramificado, até alcançar o fim, e então ramifica em terminais multiplos, vou desenhar alguns aqui mas posso ter muitos terminais. E vou desenhar algumas formas de alvo para representar os tipos de células alvo que um neurônio pode contatar com a sinapse. E essas células podem ser outro neurônio podem ser uma célula de músculo, ou podem ser uma célula glandular, e alguns neurônios tem terminais axônicos que terminam em vasos sanguíneos para secretar substâncias na corrente sanguínea, chamados hormônios. Então sinapses são esses pontos, onde os terminais axônicos de um neurônio estão contatando sua célula alvo, e há alguns tipos de sinapses, cada uma tem um vão como eu desenhei aqui, apesar que é um vão muito menor do que eu desenhei, e a outra não tem o vão. Elas estão fisicamente conectadas. O tipo de sinapse que tem um vão é chamada de sinapse química, porque solta moléculas, ou químicos, na sinapse que atravessam a partir do terminal axônico até a membrana da célula alvo. Outro tipo de sinapse é chamado de sinapse elétrica. E com esse tipo de sinapse, as células estão na verdade fisicamente conectadas, o terminal axônico conecta fisicamente com a membrana da célula alvo, e há canais especiais chamados de junções comunicantes que deixam o interior do neurônio comunicar-se com o interior da célula alvo. O citoplasma dos dois está realmente conectado, e íons podem correr diretamente do neurônio para a célula alvo. Nestes vídeos vou falar sobre as sinapses químicas, onde temos um vão, porque são muito mais comuns que as sinapses elétricas, que são raras, pelo menos em humanos. Um neurônio humano típico pode ter um número massivo de conexões por sinapses. Pode conectar mihares de células alvo por este terminal axônico, e o neurônio típico recebe informação por milhares de sinapses. Muitas dessas sinapses vem pelos dendritos, de forma que o axônio de outro neurônio está contatando e comunicando com o dendrito deste neurônio, e ali poderia ter muitas sinapses no dendrito, e parte do motivo de estar ramificado, é para que possa ter maior área de superfície, para formar mais sinapses. Para a maioria dos neurônios, a maioria das sinapses vem por seus dendritos. Entretanto alguns neurônios pegam um número menor de sinapses vindo para o soma. E há inclusive sinapses nos axônios, mas geralmente não em qualquer lugar do axônio, é geralmente no terminal axônico, assim esse axônio vem, e o terminal axônico está fazendo sinapse no terminal axônico deste neurônio. E poderia ser o mesmo com este terminal axônico, poderia ter sinapses, e esse terminal axônico bem aqui. Então tente imaginar milhares de sinapses literalmente cobrindo este neurônio inteiro, e este se conecta com milhares de células alvo por sinapses. E você pode imaginar quão complexa é a informação que está correndo para dentro e para fora do neurônio, de outras partes do sistema nervoso. Agora vamos dar um zoom, e olhar para a estrutura de uma sinapse individual, como por exemplo, essa sinapse aqui. Vamos desenhar um terminal axônico grande então vou aumentar o terminal axônico e fazê-lo aqui em verde, e vou desenhar um tipo de célula alvo para representar a célula alvo, que pode ser outro neurônio, uma célula muscular, ou poderia ser uma célula glandular. E no sistema nervoso central, cobrindo a maioria das sinapses estão os pés finais dos astrócitos. Agora vou desenhar em roxo, e vou nomear isso, vou escrever "astrócito", e esse seria o pé final do astrócito que, no sistema nervoso central recobre todas as sinapses. Então para uma sinapse química como essa, há um vão aqui, entre a membrana do terminal axônico do neurônio, e a membrana da célula alvo. E o vão é na verdade muito menor que isso, mas precisava de espaço pra desenhar. E um vão bem pequeno, mas as células não estão em contato físico. Há um vão. E nós chamamos esse vão de fenda sináptica. Vou escrever isso - fenda sináptica. É o espaço entre o neurônio e a célula alvo, e temos nomes para esse pedaço de membrana aqui, e esse pedaço. Essa membrana virada para a fenda sináptica, no terminal axônico do neurônio, nós chamamos de membrana pré-sináptica, membrana pré-sináptica está aqui, porque é antes da fenda sináptica. E este pedaço de membrana na célula alvo virada para a fenda sináptica é a membrana pós-sináptica, membrana pós-sináptica, e está bem aqui. Então é pré-sináptica porque é antes da fenda sináptica, e é pós-sináptica porque está depois da fenda sináptica. Só no interior da membrana pré-sináptica estão as vesículas, que são pequenas bolhas de membrana dentro do citoplasma do neurônio, e essas são chamadas de vesículas sinápticas. Vesículas sinápticas - que são cada uma dessas estruturas como bolhas dentro da membrana pré-sináptica do neurônio. E essas vesículas sinápticas estão cheias de moléculas chamadas neurotransmissores. Vamos desenhar alguns pontos aqui para representar essas moléculas e elas se chamam neurotransmissores, porque transmitem informação do neurônio para a célula alvo, todas essas moléculas são coletivamente chamadas de neurotransmissores. Há diferentes tipos deles, que nós veremos em outros vídeos. Na membrana pós-sináptica estão receptores específicos para os neurotransmissores nas vesículas sinápticas. O neurotransmissor vai encaixar como uma chave em uma fechadura para receptores de neurotransmissores na membrana pós-sináptica. No próximo vídeo falaremos sobre como neurotransmissores das vesículas sinápticas são liberados na membrana pré-sináptica, atravessam a fenda sináptica, e ligam-se aos seus receptores na membrana pós-sináptica. [Legendado por Jessica Falkenstein] [Revisado por Claudia Alves]